sexta-feira, setembro 03, 2010

NEM A MORTE NOS IGUALA.


 JOSÉ TORRES
 Foto: Sérgio Lemos, CM.
  
          Toda a comunicação social noticia a morte de JOSÉ TORRES, aos 71 anos, ao fim de uma doença que o retinha há mais de três anos no seu domicílio.

          O "Bom Gigante", como ficou conhecido no mundo do desporto, serviu o emblema do Sport Lisboa e Benfica e a Selecção Nacional, esta como jogador e seleccionador, tendo atingido o auge da carreira nos anos 60, que coincidiu com o apogeu do clube que representava e dos seus colegas de equipa Eusébio, José Augusto, Simões e Coluna, entre outros.

           O destaque dado ao desaparecimento desta popular figura do desporto português é justificado e, por isso, a relevância com que é assinalado o pungente desenlace é aceitável. Todavia, ao lembrar-me do anónimo desaparecimento de outras gradas e salientes figuras do desporto que militaram noutros clubes, designadamente no Futebol Clube do Porto das quais, algumas vezes, delas só tomei conhecimento por mero acaso muito depois de terem ocorrido, eu interrogo-me se o "gigante" que gostava de pombos e arrastou o fim da sua brilhante fama, como Eusébio, aliás, por clubes de segunda e terceira dimensão, teria merecido dos media o mesmo tratamento se não tivesse pertencido ao clube dos encarnados lisboetas.

3 comentários:

  1. Vocês têm mesmo a mania da perseguição!
    Portistas e basta!

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  2. anónimo:
    Assim é fácil. Eu gostava mesmo é do contraditório.
    Remígio Costa.

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  3. Caríssimo Remígio
    ...que - finalmente- descanse em Paz, o TORRES!
    Dele guardaremos as alegrias, que aquelas pernas esguias e a cabeça altaneira, nos deram ao serviço da selecção Nacional...Do "resto",daquilo que o post fala(no último parágrafo),o infeliz(e mais recente) exemplo do que foi a ladaínha-mórbida,associada à morte de M.Féher,responderia ,por certo, ao anónimo das 17:42...
    Um bom fim de semana
    Abraço amigo
    João Carreira

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