sábado, abril 24, 2010

O BONFIM QUE MUITOS ANSIAVAM

             Abro o computador logo após o encerramento da transmissão do Vitória-Futebol Clube do Porto a cargo da SportTV1, incluindo os flash-interviw e a conferência de imprensa.
            De tudo o que vi e ouvi quero destacar, apenas, o seguinte:
            -não perdi uma única imagem do livre apontado, na primeira parte, contra o FCP e que, como foi repetido inúmeras vezes, a bola foi cortada pela mão de Rolando, tendo ficado por marcar uma grande penalidade contra os visitantes.
             Comento: tenho dois olhos saudáveis, um LCD 109cm, ninguém perturba a minha atenção e estou no uso de excelentes capacidade mentais: na imagem mais favorável para a apreciação do lance que me deram, é nítido o corte da bola com a testa mesmo que, na sequência do movimento, o esférico se veja entre as duas mãos de Rolando.
             -na jogada que se esperaria acontecesse vir a servir de pretexto para afastar o melhor concorrente na luta para o primeiro lugar da lista dos marcadores, Falcao, tendo conquistada a posse da bola entre dois adversários, sofre a falta do R. Silva, que está de pé em contacto com ele e, vindo por trás, B. Ribeiro mete os pés nos calcanhares do avançado portista que, em desequilíbrio para a frente, leva a mão esquerda para trás roçando com os dedos na cara do autor da falta o qual, ao sentir o contacto, se rebola como se tivesse sido atingido por coice de mula.
            Comentário: não foi passível de sanção a actuação dos jogadores vitorianos no lance descrito e, ao que parece, por indicação dos 3º (?) e 4º árbitros, segundo ouvi, o amarelo que milhões ansiavam foi posto diante da cara do melhor marcador do campeonato.
            Concluindo:
             Pago a minha taxa de subscritor da SportTV para ter de suportar durante cerca de duas horas, dois jumentos mal treinados a zurrar à porfia baldes de m.... para um microfone que duvido tenham na sua frente mas sim debaixo do rabo e, o que é pior, suportar o conceito que fazem de quem os ouve ao julgarem que estes são cegos, estúpidos e ingénuos.
             Não retive o nome da alimária de faxina ao jogo, nem me preocupa sabe-lo. A outra, quiçá arregimentada por intermédio de prestimosa sopeira, nem precisa de identificação tal é a rusticidade do verbo que utiliza nas suas apreciações técnicas. Provavelmente, para além da fiel empregada agenciadora do tacho (ainda que remunerado a recibo verde, presumo), não deve ter amigos verdadeiros, porque, fosse eu um deles, já há muito que o teria aconselhado a ir trabalhar para a CUF.
             Quanto ao resto, foi o que todos puderam ver.

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