
Quem não é por nós, é contra nós. Ao subscrever uma aliança espúria com o clube da fidalguia subsídiodependente sulista e elitista para roubar ao Futebol Clube do Porto o direito, legitimamente adquirido, de disputar a Liga dos Campeões, o Vitória de Guimarães esbanjou o capital de simpatia que detinha no seio dos seguidores do melhor clube português.
Justificados, por isso, os apupos que se ouviram no Dragão no decorrer da partida de ontem à noite, naturalmente visando mais os responsáveis vimaranenses do que os briosos atletas da cidade berço, estes sem o pecado de almejarem satisfazer a gula gratuita com os restos da carcaça do Dragão ferido de morte que os seus patrões pretendiam, sendo verdade que "quem não sente não é filho de boa gente" e a afronta exigia reparação. Ontem, foi cobrado o primeiro tributo e, de futuro, não faltarão outras oportunidades para saldar o montante da afronta, que não é pequeno. Cá se fazem, cá se pagam, não é o que diz o povo?
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