sexta-feira, julho 16, 2010

A PAZ PODRE DO CLUBE DE DONA VITÓRIA.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4VAmc3GVLn-xYh1nqeR8Tdv1UnqG-yeuWe2J3NP63RxYEeRLbe9TO9ai1lj2o8ITyYLNjilF1a8-Q70Qd7_KsWsNDn61yN98ryRb66mX979YYSbO662R69C7nRxgwv4XTRMUeHkll9nc/s1600/wdiag.jpg          Para os lados da Luz tudo aparenta correr com a maior das normalidades, agora que a nova época começa a dar os primeiros passos. A equipa já regressou do estágio em Sion, na Suíça, os resultados obtidos parece não terem decepcionado os adeptos e, a dar ênfase às declarações do seu recém entronizado técnico, futuro vencedor de todas as competições onde vai estar presente.

          Neste cenário de verdadeiro Mar da Tranquilidade lunar a subserviência da comunicação social aos interesses do benquisto e amado SLB é embebecedora, mesmo ternurenta. Nem uma palha mexe no ninho da águia vitória que mereça uma censura, uma discordância, uma contrariedade. Tudo se faz na santa paz e sob a protecção de Jesus, o anti-cristo.

          No cenário que acima se construiu, a efabulação à volta de alguns processos ainda não concluídos podem colorir com cores mais pesadas a paisagem que nos querem mostrar. Estão entre eles a revisão dos contratos, já reclamada, de Luisão, David Luís, Fábio Coentrão, Cardozo, Máxi Rodrigues e Amorim, para só falar dos mais mediáticos, exigindo melhoria salarial.

          O treinador, contratado na época transacta ao preço de trabalhador indiferenciado, ascendeu à categoria de técnico especialista  e reclama estatuto remuneratório a condizer.

          Já foram gastos alguns milhões em três aquisições, sendo que a  maior atingiu a módica quantia de 8,5 milhões de euros! Os dirigentes continuam no mercado à procura de mais dois craques para satisfazer as exigências do grande mister.

          Quim, o guarda-redes baixinho, não tinha as medidas para encher o ego do rei da táctica e foi posto "à porta" porque o olho de águia já tinha outro debaixo do dito há muito tempo, lá para a terra de Cervantes e Sancho Pança. Obteve a proeza de o prender, antes de outros afamados emblemas mundiais que andavam "a trás dele", pela ninharia que acima se indicou. Os dois frangos que deu na estreia confirmam os créditos do avalizador e abrem excelentes perspectivas de negócio de churrascaria a abrir no túnel do Estádio da Luz.

          Os rios de dinheiro que se espera virem a desaguar nos cofres secos da administração encarnada, vindos do eldorado da Liga dos Campeões, mesmo somados ao produto da venda desesperada do Anjo da Maria, pela comiseração de Mourinho, ao Real de Madrid, do tipo "pega lá este e cala-te", mal deverão chegar para pagar os juros dos empréstimos a curto prazo.

          E, já nem vale a pena falar do passivo acumulado de quase quatrocentos milhões de euros que o Benfica jamais será capaz de anular. Porque, já não seria a primeira vez, será o Estado a fazê-lo com os impostos dos portugueses. Ou não fosse o SLB, o clube de sempre do regime...

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