segunda-feira, dezembro 01, 2014

SOBREMESA DE GOLOS NUM BELO JANTAR.


 
José Coelho/SOL
FC Porto: Três golos em três minutos
 Tellho, no primeiro da "manita"

Liga Portuguesa
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2014.11.30

                              FC DO PORTO, 5 -. Rio Ave (Vila do Conde), 0
                                                   (ao intervalo: 0-0)

                                   1-0, Tello, 47'
                                   2-0, Jackson Martínez, 78'
                                   3-0, Alex Sandro, 89
                                   4-0, Óliver Torres, 90'+1'
                                   5-0, Danilo, 90'+3'

FC do Porto: Fabiano, Danilo, Martins Indi, Marcano, Alex Sandro, Casemiro, Héctor Herrera, Óliver Torres, Brahimi, Jackson Martínez e Tello. Subs. Brahimi, por Rúben Neves, aos 56'; Héctor Herrera, por Quintero, aos 70'; e Tello, por Ricardo Quaresma, aos 83'

Árbitro. Olegário Benquerença (AF Leiria).


                     Depois de ter falhado a ida ao Dragão como tencionava, apenas consegui ver pela TV a segunda parte do jogo contra o Rio Ave. Aliás, tinha perdido também de ver o jogo na Bielorússia contra o BATE Barisov (0-3), pelo que tendo andado compulsivamente afastado da possibilidade de formular juízos próprios sobre os últimos desempenhos do FC do Porto;  e, se há coisas que não faço nem nunca farei e falar pelo que outros veem ou pensam...

                    O segundo período do encontro abriu praticamente com o primeiro golo num excelente lance de futebol concluído com classe pelo jovem Tello, mas sei eu ter dado ainda conta da formação que Julen Lopetegui tinha escalado para este encontro. Devo dizer que tenho o Rio Ave como uma das melhores equipas do nosso campeonato, em jogo e qualidade de plantel onde existem ótimos executantes excluindo, evidentemente, os dois verdadeiros grandes e o candidato a terceiro desta avaliação. Esta convicção é tanto mais sincera quanto a antipatia que me merece o seu treinador Pedro Martins, que aproveita estes confrontos com o nosso clube para destilar o azedume e o antiportismo que o consome e incomoda, seja lá a pedra no sapato que o magoa.

                    Voltando ao jogo, depois de aberto o marcador, o FC do Porto não pareceu muito tranquilo com a reacão dos vilacondenses à desvantagem. Não que tivesse passado por grandes aflições, mas cedeu alguns cantos e cometeu faltas para livres em zonas que não é bom cometê-las. Foi assim durante alguns minutos, mas, aos poucos, porém, recuperou as rédeas da partida, os ataques subiam em ameaças reais à baliza do Rio Ave, a melhoria da troca de bola foi notória e o golo adivinhava-se perto. Foi Jackson a assumir um jogada individual e a concluí-la magistralmente com um pontapé rasteiro, colocadíssimo, e o 2 a aparecer no ecran do TV.

                   Depois, surgiu o 3-0 num lance incrível protagonizado por Alex Sandro. Boa jogada individual do defesa esquerdo brasileiro que vai a ultrapassar um adversário à entrada da área, este, na tentativa de aliviar de qualquer modo o esférico ataca o lance com tal ímpeto que a bola ressalta nos calcanhares do portista, assume um trajetória em arco e vai entrar no baliza rio-avense. Incrível!

                  O golo de Óliver Torres resulta de um passe magistral de Quintero a que o espanhol corresponde com uma excelente desmarcação. Na zona do penalti frente ao guarda-redes, marcou sem hipóteses. 

                  Bem, o último só por si valia uma ida ao Dragão. Danilo, a quem eu andei durante dois anos a bater como D. Afonso Henriques num mouro, anda ele agora a "gozar-me" mostrando qualidades que nem sonhava. Mostra exuberância de força física, faz passes longos teleguiados, remata com os dois pés com  a mesmo potência e, ontem, "arrancou" uma daquelas "bombas" que fazem mais barulho do que a prisão de um político honesto...

                  Não há resultados exagerados, porque todos os remates legais que dão golo é mérito de quem os converte. Para a maioria dos adeptos, joga bem que marca mais e sofre menos. Porém, no período de jogo que me foi dado ver, a equipa do "menino chorão" não ganhou uma única hipótese de batar Fabiano.

                 Diz Julen Lopetegui que no primeiro tempo, a nossa equipa foi ainda melhor. Não duvido, mas a colheita aconteceu na segunda. Logo...

                  Não sei se vão continuar a falar da rotação. Deviam. Lopetegui continua a pensar por si próprio e os resultados só os não vê quem está de má fé. Pois, é!

2 comentários:

  1. Melhor, muito melhor o resultado que a exibição. Eu pecador me confesso, não vi o 5º golo, estava a sair do estádio.

    Abraço

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