CHEGOU A HORA DE SHAKTH(E)AR OUTRO.

Liga dos Campeões
Fase de grupos - Ultima Jornada
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
Assistência: 28 000
2014.12.10, 19:45h


                      FC DO PORTO, 1 - Shakthar Donetsk, 1

                                      (ao intervalo: 0-0)

GOLOS: Shakthar, por Stepananko, aos 51' e Aboubakar, aos 87'

FCP: Andrés Fernandez, Ricardo, Maicon, Marcano, Alex Sandro, Rúben Neves (Martins Indi, aos 39'), Evandro, Adrián López, (Kelvin, aos 53'), Quintero (Óliver Torres, aos 69'), Aboubakar e Quaresma.


                           Com as respetivas posições definidas o interesse pelo desfecho do encontro residia no prémio da vitória devido e, quanto ao FC do Porto, avaliar o comportamento da equipa face às alterações previstas, tendo Julen Lopetegui levado a jogo pouco menos do que todos os habituais suplentes normalmente utilizados.

                          A partida estava a decorrer com bastante interesse quando num lance desenrolado ao meio campo Ruben Neves saiu lesionado. Depois, sobretudo na segunda parte e até à altura em que Óliver Torres entrou na partida para substituir Quintero, o FC do Porto entrou numa toada incaracterística permitido aos pupilos de Mircea Lucesco o controle do jogo consumado com um golo resultante de um pontapé de canto com Stepananko a elevar-se no ar sem a oposição de Ádrian e bater de cabeça a bola para o 0-1.

                          O FC do Porto não conseguiu reagir de forma convincente à desvantagem e apenas reverteu a situação quando Óliver chegou ao jogo. Já com o desencanto da derrota a pairar no Dragão, foi Aboubakar, que aos 52'  não concretizou uma óptima oportunidade atirando ao lado, que "inventou" um estupendo pontapé à distância impossível de deter. Um grande golo que de forma alguma foi imerecido para o FC do Porto, e, isso sim, conferiu justiça à divisão do prémio.

                          Sem muita surpresa agradou-me o desempenho de Ricardo no seu vai-bem pela ala direita. Também de Rúben Neves que estava a fazer um excelente jogo. De Evandro, na luta pela bola e na dinamização do jogo da equipa. E bem de Marcano,de processos simples e prático.E ainda mais de Aboubakar, irrequieto, batalhador, um quebra cabeças para a defesa adversária, bem merecendo o extraordinário golo apontado.

                          Kelvin não correspondeu às expetativas, não criou um lance dos que deixam memória no adeptos. Ádrian López continua com um comportamento de quem anda a guardar nojo por alguém falecido. Não arrisca, esconde-se como um puto no recreio que não quer intervir na brincadeira, parece estar confortável se não tiver a bola. Quando veremos o excelente Ádrian do Atlético de Madrid?

                          Dos "consagrados" Quaresma e M. Indi e Quintero.

                         O FC do Porto venceu com total mérito o grupo o que é sempre motivador e relevante. O que porém é notável é que a equipa já superou muitas das suas fraquezas, já ganhou coesão e homogeneidade e índices elevados de confiança e que, a maioria dos habituais titulares apresentam-se aptos para maiores exigências, o que nesta fase das provas internas importante, é garantia de que tem condições para vencer os adversários por mais fortes que se arroguem e as ambições que acalentem...

                        Estamos prontos! É a hora de Shakt(e)ar outro. The next, please!