terça-feira, dezembro 16, 2014

A PROPÓSITO DAS AVALIAÇOES AO JOGO DO DRAGÃO.

                


  Depois do jogo no Dragão de domingo à noite e até à tarde de ontem não vi na tv ou li jornais, com execeção de O Jogo, quaisquer referências ou comentários sobre a partida. Ontem, a meio da tarde, ao sentar-me frente à TV para diversificar um pouco a ocupação do tempo livre , abri um dos canais da sportv onde estava a passar a segunda parte da partida que o benfica venceu.

                 No estádio o lugar que ocupava estava localizado junto à bandeirola de canto do topo norte e como o FC do Porto atuou no segundo tempo a atacar para a baliza do sul, a minha posição não era a ideal para observar com clareza o desenrolar dos lances naquela parte do relvado onde ambas as equipas jogaram em quase todo o tempo, já que só esporadicamente a equipa lisboeta subia ao topo norte. Assim, não desperdicei a oportunidade de melhor poder avaliar o que tinha visto no estádio.

                 E que que me foi dado concluir é que o FC do Porto fez tudo que devia ter feito para vencer. Criou jogadas enleantes pelo centro, pela esquerda, pela direita, rente ao solo, pelo ar. Abriu brechas na barragem do Cabril, criou perigo em cada lance, rematou contra a muralha, Jakson fez bater a bola com estrondo por duas vezes na trave com o César a ver. Julen Lopetegui fez entrar novos jogadores de ataque, o massacre intensificava-se, as faltas sobre os jogadores portistas sucediam-se ao ritmo das matracas da "serração da velha" de Carreço. Jardel bate o record com DEZASSEIS, sem ver um amarelo. O grego Samaris (?), contratado para suprir o "trabalho" de Javi Garcia,  aplica um golpe de karaté a Jackson Martínez e o Sousa perdoa-lhe e ele continua em campo. Vejo um Enzo a cair no chão junto à linha antes de ninguém lhe tocar e o portista castigado com amarelo.Os livres e os lançamentos de reposição de bola são executados em câmara lenta. Luisão perde um parafuso num tornozelo, sai em ritmo de madraço num dia de estio, o Júlio cai, quer miminhos. O Jorge concede QUATRO minutos de desconto, Pizzi entre a 22" do apito final, nem um se terá jogado. O Jesus é o maior!.

                 Jorge Sousa, visto na TV parece um homem. Ao vivo, é pequenino, rasteirinho. Tem olhos de rã, que abre e fecha como uma cortina opaca para ver o que lhe convém. Quando crescer, há de ser árbitro isento.



                 António Oliveira foi um extraordinário jogador do FC do Porto, treinou a equipa do FC do Porto, diz-se portista ainda, mas também foi com facilidade servir o Sporting. Parece que é jurista, estará bem de vida, não sei se ainda mantêm diferendo com o irmão e se entre ele e a SAD portista há coisas mal resolvidas. Li hoje, em o Jogo, o que disse sobre Lopetegui sendo-lhe atribuída a afirmação de que com Jesus este FC do Porto teria já mais dez a doze pontos dos que agora conta. Oliveira pode fazer  as afirmações que quiser, tem muita mais bagagem do que eu, mas tenho a certeza absoluta que estou em consciência muito mais livre e desinteressado e menos ambicioso do que ele poderá estar em relação ao que ele pretenderá, no futuro, ser no Futebol Clube do Porto, depois de Jorge Nuno. Por isso, lhe digo com o maior dos à vontades que esta afirmação é bacoca, estúpida, falaciosa,  futebolisticamente insustentável, ofensiva para o Clube, equipa técnica e sobretudo para os atletas, que deram tudo para vencer esta partida merecendo o aplauso de portistas genuínos que nunca seriam capazes de se aliar aos adversários para com eles festejarem, mesmo que lhe concedessem uma tribuna no estádio mais lindo da europa para assistir aos jogos. Veremos, lá mais para a frente, o quem tem para nos dizer o "portista" António Oliveira.

                

               

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