sábado, julho 19, 2014

KRC GENK (Bélgica), 1 - FC DO PORTO, 3.

                                       O Jogo - 20/07/2014

    

                                               TREINO COM MUITO SAMI.


              O Futebol Clube do Porto derrotou esta tarde a equipa belga do KRC GENK, pelo resultado de 1-3, (1-1. ao intervalo), num encontro em que se superiorizou ao seu adversário, 6º classificado do campeonato do primeiro escalão do seu país.

              Os golos foram apontados por Quaresma, aos 8', tendo os belgas obtido o empate aos 11'. No segundo período Sami, aos 61' na sequência de canto fez de cabeça o 1-2 e repetiu o feito aos 78' num magnífico remate de meia distância sem defesa para o guardião belga.

             A partida-treino deu apontamentos positivos quanto aos processos de jogo que o treinador Julen pretende aplicar, e, individualmente, as grandes surpresas vieram dos jogadores menos conhecidos, casos de Rúben Neves, Sami, Kelvin e Ricardo. 

            No cômputo geral esta partida correu bastante bem ao FC do Porto, tendo ocorrido coisas boas, muito boas e outras...bastantes más.
Nota ainda a salientar é que parece estar confirmado o exorcismo que afetou a desastrada carreira da equipa do ano passado. 

            Não assisti aos últimos 25' da primeira parte.

           O FC Porto apresentou-se com  seguinte equipa: Fabiano, Danilo, Maicon, Reyes, Alex Sandro, Carlos Eduardo, Olíver, Josué, Quaresma (cap), Ádrian Lopez e Telho.

           No decorrer da segunda parte foram utilizados os seguintes: Herrera, Ricardo Pereira, Rúben Neves, Sami, Kélvin, Evandro e Igor Litchnovsky, Herrera e Evandro.

           Fabiano, Danilo e Alez Sandro foram os únicos que permaneceram na equipa durante todo o jogo.

           O jogo veio a confirmar o que as declarações de Julen Lopetegui e alguns jogadores (e também comentadores de jornais e TV) têm vindo a divulgar. Nota-se claramente uma intenção de tocar a bola mais rápido e em passes verticais, maior movimentação dos jogadores e famigerada pressão alta, que outra coisa não é senão procurar retirar a bola do adversário e impedir que ele organize o seu jogo. A defesa procura jogar mais subida e os laterais participam no ataque subindo pelos corredores junto à linha. Procura-se jogar mais rápido e mais prático e fazer mais remates à baliza.

           Dos nomes mais sonantes contratados não pude colher muitas informações. Vestindo a nossa equipa de laranja ou lá que cor é e o Genk com equipamento idêntico ao que usa o FC do Porto, levei algum tempo a adaptar-me à situação. Por outro lado só assisti a 25' do primeiro período de jogo e, no segundo tempo, acabaram por ser substituídos.

          Fabiano teve muito pouco trabalho; Danilo e Alex Sandro melhoram em relação ao passado mas não fizeram coisas especiais; Reyes cometeu uma abébia grave que deu o empate a 1-1; Carlos Eduardo e Josué muito participativos estiveram bastante bem; Quaresma apontou o primeiro golo mas não brilhou.

         Depois, no segundo período, houve oportunidade de ver mais espetáculo. Rúben Neves, no miolo da equipa, 17 anos, foi um "mestre": serenidade, precisão e facilidade de passe, jogo rápido e linear; Sami, entrou para jogar à velocidade de TVG. Apontou dois golos, o último uma "bojarda" de boa distância que deixou o guarda-redes do Genk colado ao chão; Kélvin, endiabrado, rabujava por entre a defesa como foguete de artifício.

        Nesta apresentação mais "a sério" o FC do Porto mostrou, acima de tudo que está a assimilar outra filosofia de jogo, os seus jogadores trabalham sem reparos, e o valor individual dos jogadores está garantido: E, ainda não chegaram Ghilás, Jackson Mártinez, Quintero, Défour e Varela. Anunciam-se mais três ou quatro contratações, uma já confirmada: Casemiro, por empréstimo do Real Madrid; Ophare, Brahmi, etc. etc, etc..

       Há, pois, mudança. Só pode melhorar.

        
                  

              

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