As vitórias nas duas mais importantes provas que lhe interessava, nesta época, obter (o campeonato da Liga e a Taça Europeia), bem como o súbito reconhecimento dos mídea pela categoria da equipa e da maioria dos seus jogadores, criaram na massa apoiante dos Dragões, e até nos meios desportivos nacionais, a convicção de que o Futebol Clube do Porto tem o triunfo garantido.
Comungando da opinião generalizada de que os pupilos de André Villas-Boas têm argumentos para fechar com chave de ouro esta memorável campanha de 2010/2011, porque ninguém será capaz de sustentar que o Guimarães apesar da categoria que lhe é reconhecida é, neste momento, em qualquer aspecto, superior aos azuis e brancos, não esqueço as circunstâncias em que os campeões nacionais se deslocam ao Jamor e que poderão condicionar negativamente o resultado desta final.
Comecemos por salientar que o Vitória não é uma equipa fácil de bater em qualquer circunstância mas sê-lo-á ainda mais a jogar numa só partida. Tem tido um final de época sem problemas visíveis e num clima de tranquilidade, os seus objectivos imediatos apontam exclusivamente para a vitória nesta partida, está em estágio há vários dias e ninguém duvida de que são altíssimos os níveis de motivação dos seus jogadores em função do valor do adversário que irão defrontar. E tem o apoio e fé duma claque numerosa e incentivadora que lhes vai exigir um esforço acrescido e exigente incomuns.
E acima de tudo quererão conquistar um triunfo que lhes aumentará os valores de auto-estima comparativamente aos adeptos dos vizinhos bracarenses...
A justa euforia dos adeptos, jogadores, dirigentes e equipa técnica justificada pela extraordinária conquista de Dublin, cujos ecos ainda não se diluiram, não deixará de produzir alguns efeitos negativos colaterais pelos escassos dias que passaram sobre o evento. Os atletas não são máquinas, tiveram um desgaste físico e (sobretudo) emocional enormes, terão já o pensamento nas férias que se seguirão e a dispersão mental poderá reduzir a motivação que a importância do adversário requer. O cansaço poderá aparecer em alguns jogadores em função do que o jogo vier a exigir e a temperatura que acontecer no Vale do Jamor e até da marcha do marcador, sendo até entendível que o agora mais jovem vencedor de um troféu europeu cchame à liça quem menos foi utilizado antes.
Já tenho dito muitas vezes que vou para qualquer partida sempre a pensar que a vitória será do Futebol Clube do Porto, independentemente do adversário, prova e local onde o encontro se realize e, hoje, só penso em ganhar mais este troféu. Seria a terceira consecutiva, o triplete para arrasar, cilindrar as oposições, ultrapassar os mais próximos rivais em número de títulos conquistados acabando por uma vez com o último argumento que ainda lhes resta. Mas não nego que, à medida que a hora da verdade se aproxima, mais cresce dentro de mim uma tremideirazinha que me põe de pé atrás sobre o excesso de euforia que nunca é boa conselheira para ultrapassar obstáculos com elevado grau de dificuldade...
Mas, haja fé no pé-quente do nosso André.
Caro Remígio
ResponderEliminar...parece coisa de bruxedos e adivinhações,mas o seu post de hoje é um fac-simile do que, desde ontem, tenho "on my mind"...
uma "tremideirazinha",uma asfixiazinha dormente,capciosa e que me deixa mal-disposto.
Dou asas a este estado de espírito,qdo, ao lê-lo quero partilhar desses ..."medos"...para que deles me possa LIBERTAR !
Vou pespegar o esqueleto no 218(RTPHD) e
FORÇA FCP!
Abraço amigo do
João Carreira
Já está meu caro. 6 x 2 e o caneco vem para o Porto. Depois falamos, pois agora VOU FESTEJAR MAIS ESTA VITÓRIA, e principalmente por termos dado mais uma lição a esses oportunistas que de Vitória só lhes resta o nome.
ResponderEliminarJogo louco !
ResponderEliminar