sábado, agosto 14, 2010

PRIMEIRA VITÓRIA DO TREINADOR.

                                                   Hulk, de penalti justo, fez o golo e o PORTO venceu bem.   

        Na Figueira da Foz, hoje.

                      NAVAL, 0 - F. C. PORTO, 1

           Vou esquecer a primeira parte, o deixa correr o tempo que mais tarde a gente resolve, o saco cheio de passes interceptados e mal dirigidos levados para o descanso.

           Para que serve um treinador no banco? Para ler o jogo que vê no campo e tirar ilações. Do desempenho da sua e da equipa adversária.

           Villas Boas, não esteve a dormir na Figueira.
        
           Em dez minutos, disse o que não gostou de ver na primeira parte e corrigiu. Trouxe outro Porto do balneário: mais empenho, assertividade no passe e velocidade.
           E o Porto, foi Porto! Ganhou.

            
            Um TREINADOR, serve para MUDAR.

4 comentários:

  1. Vitória, como diz e agora que penso nisso, de AVB. Muito mudou, de certeza absoluta, ao intervalo.
    Hulk foi, para mim, o homem do jogo.

    Um abraço

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  2. Caro Sr.SilvadaCosta
    Sendo eu muito "radical", qdo analiso o n/ FCP,sou suspeito,por isso mesmo:quase pouco perdoo nos erros,quero e gosto que a m/EQUIPA ESTEJA 90 MINUTOS EM PLENO e sou pouco dado a salamaleques ,"desculpando" menos atitude,falta de brio e a "raiva" q.b. para arrasar a... concorrência e/ou o adversário do momento.Verti,nesse sentido, um "post" no Dragão até-à-Morte, aqui há momentos,porque nada, do sofrimento ao entardecer, me deixou orgulhoso,ainda para mais porque a m/ "previsão"-qual Zandinga- veio a ...cumprir-se,para mal dos meus pecados e da cadeira onde sentei e levantei( as mais das vezes )o ...cú!Realmente, o 1º tempo, foi o do tempo (intermédio) do paleolítico do JF! 45 Minutos desbaratados!
    Erros crassos,infantilidades,falta de arreguenho e de classe,uma vil e infame tristeza...
    O 2º tempo,melhor conseguido,mas,mesmo assim uma gritante incapacidade de jogar à bola,com um mínimo de qualidade.Amanhã,a mourama,tal como os comentadores arregimentados da sporttv,dirão:" foi-preciso-um-pénalty!A mão-braço, NÃO É ...INTENCIONAL!O g.redes,quase defendia!"UFF ! Que seca!
    Ganhámos!Dirão, que está tudo bem,qdo bem acaba!OK! não serei eu o desmancha-prazeres,ainda por cima,ligando-me à Figueira, tantos bailes ao som do "I DON GIOVANNI" (italianos à moda de Marino Marini),dançados no Salão de Dança do Grande Casino que (quase) lhes perdoava o (quase) empate, prestes a verificar-se.
    Um resto de madrugada e um BOM Dia para si
    João Carreira

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  3. Primeira-parte a fazer lembrar o passado: futebol amarrado, complicativo, desinspirado, sem ideias, sem pressão, sem domínio, um Porto fraquinho, que não teve espaços para jogar e também não fez nada para os criar. Lances de perigo, apenas de bola parada.

    Na segunda-parte, um novo Porto: mais forte, mais pressionante, mais dominador, a atacar pela direita com Hulk e pela esquerda com Álvaro, o conjunto de André Villas-Boas encostou a equipa da Figueira lá atrás, criou vários lances de golo, marcou apenas um - num penalty indiscutível -, mas podia e devia ter marcado mais alguns.

    Vitória justa, sem mácula da equipa portista, que se na primeira-parte esteve mal, na segunda rectificou, mudou e conquistou com todo o mérito os três pontos.

    Um abraço

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  4. Passado que foi o momento pós-jogo e o nervosismo que nos afecta um pouco a razão já passou, é tempo de reflectir sobre o início da nossa caminhada na reconquista do título.
    É certo que cada jogo é diferente do outro e não há termo de comparação entre o de ontem na Figueira e o de Aveiro, contra o slb.
    Mas um coisa poderia e deveria ter sido igual ao do jogo da taça: a concentração, a motivação e o empenho. Não tendo sido assim durante a primeira parte, o FCP correu sérios riscos de não poupar aos seus adeptos uma maior desilusão.
    Felizmente que Villas Boas se apercebeu, a tempo, e mudou. Alterou o que devia ser corrigido e fê-lo bem, ganhando os primeiros pontos e isso é que foi verdadeiramente importante.
    Também é preciso lembrar que os adversários, o de ontem e os que se seguirão, também jogam e querem ganhar. A Naval mostrou trunfos e, a jogar assim, muitas dificuldades vão passar os que lá tiverem que jogar.
    Helton, está como nunca e a defesa começa a ganhar confiança. Sapunaru, ontem, não deu a abébia da praxe mas Pereira quase enfeitava a prenda.
    O meio campo andou 45 m. a navegar e Bellushi foi, nesse período o campeão do passe "palerma".Como na semana passada previ, Hulk deve ter liberdade para fazer o que fez ontem e temos que lhe dar tempo para aperfeiçoar o que o motor pode dar. Guarin e Rodriguez melhoram a intensidade atacante e o golo, fosse assim ou assado, tinha que acontecer.

    Mas quem ganhou o jogo, foi Villas Boas. E isso é o que de melhor eu posso extrair do jogo, para além dos três pontinhos darem sempre um jeitinho do caraças.

    Na Mata Real, confirmou-se. Com aquele meio campo, o Sporting é um teleférico só com uma cestinha para transportar a bola da defesa para o ataque. Mas se estão a pensar que foram os leões (?)que perderam o jogo, cometem um grande lapso: o Paços, a confirmar tudo o que mostrou ontem, cuidado! Que belo jogo! Que rica equipa!

    Logo mais estaremos a torcer pelo êxito dos amigos de Villas Boas, no "penico" da 2ª circular. Mesmo que se pudesse esperar uma serenata estudantil dedicada ao "senhor Jesus", sempre haveria um capa negra a estragar a partitura...

    PS. Espero, em pulgas, mais logo tomar conhecimento do relatório do "dragão da Meadela" do jogo na Figueira. O puto teve o cuidado de, no fim do jogo, informar o avô da vitória do "Poto" a que assistiu, no campo.
    Gaspar, Vila Pouca e Carreira, um bom dia.

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