segunda-feira, abril 22, 2019

TRÊS PONTOS COMPENSARAM ESFORÇO EXTRA



O Jogo online)

PRIMEIRA LIGA 
30.ª jornada 
Estádio do Dragão, Porto 
Hora; 20:30 
Tempo: ameno 
Relvado: bom 
Assistência: 43911
2019.04.19 (sábado) 

              FC DO PORTO, 1 - CD Santa Clara, Ponta Delgada, 0
                            (ao intervalo: 1-0) 

FC do Porto alinhou com: Iker Casillas, William Manafá, Éder Militão, Filipe, Alex Telles, Danilo Pereira, Héctor Herrera (C) Otávio, aos 64' Jesús Corona, Yacine Brahimi, aos 61' Fernando Andrade, Tiquinho Soares, aos 78' Óliver Torres e Moussa Marega. Suplentes não utilizados: Vaná, Maxi Pereira, MBemba e Vincent Aboubakar.
Equipamento: oficial tradicional 
Treinador: Sérgio Conceição.

CD Santa Clara alinhou com: M. Pereira, Patrick, Cardoso, Rachid, aos 74' Santana, Lucas, Kaio, Lamas, Chrein, aos 63' Ukra, Zé Manel, aos 82' Pablo, Patrick e Schsttine. Suplentes n/utilizados: João Lopes, Mamadoum, Lucas Marques e Evonna.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: João Henriques.

Árbitro: Manuel Oliveira (AFP)
Auxiliares: Tiago Leandro/Paulo Vieira
4.º Árbitro: Fábio Nunes
VAR: António Godinho.

Escolha de campo: bola FCP - ataque S/N

Guardado 1' de silêncio (respeitado) em homenagem às vítimas do acidente rodoviário da Madeira.                       

GOLO E MARCADOR: 1-0 aos 18' por intermédio de MOUSSA MAREGA em recarga na esquina da pequena área completando o remate de fora da área de Otávio que o guarda-redes insular defendeu para a frente, permitindo ao maliano desviar para a baliza sem oposição. 

Um jogo a todos os títulos difícil de vencer, porquanto os insulares da Região Autónoma dos Açores se apresentaram surpreendentemente competentes e libertos de complexos ou temores, exibindo futebol de qualidade numa equipa harmoniosa na conjugação entre setores, muito bem fisicamente e a conseguir mostrar futebol de qualidade, e se entregou à luta de princípio ao fim sem manhas ou subterfúgios ameaçando seriamente poder surpreender, tendo mesmo batidos em dois lances de muito bom recorte a defesa portista, incluindo Iker Casillas, os quais contudo não foram validados porque os autores dos remates estavam em inequívoca situação de "fora de jogo", e só não consumou os objetivos em dois momentos cruciais da partida porque o FC do Porto tem um guarda-redes chamado Iker Casillas.

 Para o Futebol Clube do Porto, este Santa Clara aconteceu no pior momento dada a proximidade do combate travado no mesmo relvado na quarta-feira antecedente para a Liga dos Campeões sendo adversário o Liverpool, quiçá neste momento o mais credenciado à candidato à vitória da Liga inglesa, a melhor do mundo, em que o campeão português jogou nos limites da exigência física e mental na heróica tentativa de reverter o resultado de Anfield Road. Não o tendo conseguido, a equipa dificilmente poderia recuperar em tão curto período de tempo do tremendo desgaste físico que a partida exigiu, nem limpar a mente do insucesso por que tanto tinham lutado. Não obstante a delicada situação, a equipa foi capaz de encontrar a força e a qualidade bastantes para conseguir um triunfo justo e inequívoco, valorizado pela ação do antagonista que não escondeu as intenções de afastar, desportiva e honestamente, o Dragão da renovação do título de campeão da presente época.

 Manuel de Oliveira não conseguiu uma arbitragem sem erros, contudo, algumas das situações provavelmente menos acertadas também não se refletiram no resultado final, cuja legalidade é inatacável. Excelente, foi o trabalho dos seus auxiliares que estiveram atentos  aos três lances essenciais da partida, dois dos quais acima relato e o que deu a Moussa Marega a oportunidade de fazer o golo que valeu os três preciosos pontos, afinal o primeiro fim a obter neste jogo.

 Estamos aí, vivinhos da silva.

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