quinta-feira, abril 18, 2019

JOGAR NOS LIMITES SEM COMPENSAÇÃO.

 

 (Foto internet)

LIGA DOS CAMPEÕES 
1/4 de final, 2.ª mão (2-0)
Estádio do Dragão, Porto 
TV24 - Hora: 20:00 
Tempo: chuva intermitente 
Relvado: bom estado 
Assistência: 49117 (+-2700 claque ingleses)
2019.04.17 (quarta-feira)

         FC DO PORTO, 1 - LIVERPOOL CF (Inglaterra), 4
                               (intervalo: 0-1)

FC do Porto alinhou com: Iker Casillas, Éder Militão, Felipe, Pepe, Alex Telles, Danilo Pereira, Héctor Herrera (C), Otávio, na 2.ª parte Tiquinho Soares, Jesús Corona, aos 78' Fernando Andrade, Yacine Brahimi, aos 81' Bruno Costa e Moussa Marega. Suplentes n/utilizados: Vaná, Maxi Pereira, Óliver Torres e André Pereira.
Equipamento: oficial tradicional 
Treinador: Sérgio Conceição 

LIVERPOOL FC alinhou com: Alisson, Alexander-Arnold, aos 76' Joe Gomez, Matip, Van Dijk, Robertson, aos 71' Henderson, Wiljnaldum, Fabinho, Milner, Salah, Origi, aos 46' Firmino, e Mané. Suplentes não utilizados: Mignolet, g.r., Keita, Shaquiri e e Sturridge. 
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Jurgen Klopp (alemão)

Árbitro: DANNY MAKELLIE (Holanda)
Auxiliares: Mário Diks/Hessel Steegstra
4.º árbitro: Tasos Sidiropoulos (Grécia) 
VAR: Polvan Boekel 

Escolha de campo: bola p/ FCP - Início: S/N

GOLOS E MARCADORES: 0-1 aos 26' por MANÉ: com a bola a a ressaltar por entre o aglomerado de jogadores dentro da área, Salath toca para Mané que à boca da baliza desvia para o golo; 0-2 aos 65' por SALAH, na conclusão de uma contra-ataque a partir da área do Liverpool, com o envolvimento de três jogadores ingleses e três toques na bola, com o egípcio a ultrapassar Felipe e a enviar para o golo; 1-2 aos 68' por ÉDER MILITÃO, numa excelente impulsão e batimento de cabeça a dar seguimento a pontapé de canto apontado à esquerda por Alex Telles; 1-3 aos 77' por FIRMINO a concluir de cabeça num movimento muito rápido uma assistência a régua e compasso para a pequena área; 1-4 aos 84' num remate de cabeça de VAN DICK sem oposição no seguimento de pontapé de canto.

FC Porto «fecha» Champions com quase 80 milhões de receitas

   O exagero dos números do resultado pode encontrar-se na real superioridade do conjunto inglês que é, neste momento, uma dos melhores equipas do futebol europeu, quer pelo valor individual de um alargado naipe dos seus componentes como pelo alto nível técnico de futebol que pratica. É o atual líder da melhor Liga do Mundo e quiçá o presumível candidato mais credenciado para vencer a Liga dos campeões.

   O triunfo obtido no Dragão não constitui um facto surpreendente, não obstante a demonstrada fortíssima resistência do Futebol Clube do Porto até acontecer o segundo golo obtido por Salath aos 65', no que foi o quarto remate do total de cinco em toda a partida dos ingleses à baliza de Iker Casillas.

  A equipa de Sérgio Conceição mandou na partida em toda a primeira parte e jogou de igual para igual até cerca de vinte minutos da segunda, momento a partir do qual a equipa do alemão Klopp jogou "sem oposição", trocando a bola nas clareiras que se abriram no relvado. Impossível exigir mais dos briosos atletas do FC do Porto, tão abnegados e disponíveis se mostraram na obtenção de um resultado honroso, pelo qual se bateram até à exaustão. 

  Numa prova tão exigente como é a Liga dos Campeões, o FC do Porto foi líder do seu grupo com um record de pontos, chegou aos quartos da prova onde outros credenciados e históricos emblemas não estiveram e saiu dela ao mesmo tempo de outros "tubarões" bimilionários, tendo arrecadado quantia a rondar os oitenta milhões de euros, com a valorização da sua marca e dos seus jogadores.

  Para além do fortíssimo adversário que teve pela frente, o Futebol Clube do Porto foi, clara e comprovadamente, azarado nas nomeações dos árbitros. Nos dois confrontos. Quiçá mais em Liverpool do que no Dragão, mas ainda assim, o holandês DANNY MAKKELIE não fez trabalho de nível compatível com a importância da prova. Esteve mal na validação do golo de Mané, que o auxiliar do lado da bancada anulou, e bem, por fora de jogo do marcador, e ao aceitar o parecer do VAR que não detetou, mal, a irregularidade, viu mas não considerou, nem o VAR,  um corte de bola com o braço dentro da área por um jogador do Liverpool aos 44', deu "rédea solta" a Fabinho para "distribuir" um pilha de lenha pelos jogadores portistas enquanto lhe deu na gana. Na dúvida, contra o Futebol Clube do Porto. 

  Voltámos para o ano.

 

  

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