domingo, abril 14, 2019

SUCESSO TOTAL NA ESCAPADINHA ALGARVIA.

 

Primeira LIGA
29.ª jornada 
Estádio Municipal de Portimão 
Tv - Hora: 18:00 
Tempo: primaveril (20.º!)
Relvado: excelente 
Assistência: 5989 (Onda Azul em maioria)
2019.04.13 (sábado)

        Portimonense SC, 0 - FC do PORTO, 3
                                     (intervalo: 0-1)

Portimonense SC alinhou com: Ricardo Ferreira, Tormena, Lucas, Jadson, Ruben Fernandes, aos 12' Henrique,Tabata, aos 78' Ruster, Lucas Fernandes, aos 70' Wellington, Pedro Sá e Aylton Boa-Morte. Suplentes n/utilizados: Leo; Hackman, Felipe Macedo e Bruno Reis.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: António Folha 

FC do Porto alinhou com: Iker Casillas, William Manafá, Éder Militão, Pepe, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), Jesús Coronja, aos 59' Otávio, Yacine Brahimi, aos 82' Bruno Costa, Tiquinho Soares, aos 64' Fernando Andrade e Moussa Marega. Suplentes n/utilizados: Vaná, Maxi Pereira, MBemba e André Pereira
Equipamento: alternativo totalmente azul  
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Fábio Veríssimo (AF Leiria)
Auxiliares: Paulo Soares/Pedro Martins
4.º Árbitro: Luís Godinho
VAR: João Bento 
AVAR: Rui Teixeira 

Escolha de campo: saída para o Portimonense 

 Portimonense volta a apostar em ‘relvado artístico’ para receber o FC Porto

GOLOS E MARCADORES: 0-1 aos 15' por YACINE BRAHIMI. Pelo flanco direito, William Manafá executa um passe longo a solicitar a corrida de Moussa Marega, este fica com a bola e acerca-se da linha de fundo donde faz uma assistência para trás depois de livrar-se do seu marcador direto, e na cabeça da área o argelino do FC do Porto executa um remate com a parte interior do pé direito fazendo o golo inaugural; 0-2 aos 73' por MOUSSA MAREGA, numa assistência mortal de Alex Telles para as costas da defesa da casa, com o maliano a isolar-se e frente ao guarda-redes que saíra da baliza ao seu encontro, a picar a bola sobre ele; 0-3 aos 90'+2' pelo capitão HÉCTOR HERRERA, a emendar de cabeça junto ao poste um ressalto de bola na sequência de pontapé de canto.

Comentário.

    Estavam reunidos os pressupostos principais para tornar aliciante o confronto entre o clube algarvio de Portimão e o Futebol Clube do Porto, da Invicta cidade do Porto: hora do decurso de jogo convidativa, bom tempo para a prática desportiva, excelente relvado e bancadas razoavelmente preenchidas. E relevância do desfecho, especialmente para o Clube nortenho.

    O jogo correspondeu às expetativas geradas. Decorreu vivo, com ritmo acima do que frequentemente acontece na prova maior do futebol português, sem artimanhas para consumir estéreis minutos, sem casos ou situações tumultuosos que desfeiam o futebol. Dois conjuntos a exibirem-se a bom nível apenas e só a pensar em chegar à vitória pondo em campo o que de melhor podem e sabem fazer.

    Foi o Futebol Clube do Porto quem mais esteve ao ataque e mais e melhores oportunidades de golo soube criar. Esteve melhor no segundo período do que no tempo inaugural, no decorrer do qual foram demasiados os lançamentos em profundidade falhados para o ataque portista, especificamente para Moussa Marega. Vindo do intervalo com ideias melhor definidas e eficientemente concretizadas depois no relvado magnífico, a equipa campeã nacional em título conseguiu "esfriar" um pouco melhor a energia dos portimonenses e assumir claramente a superioridade natural do jogo.

    Ficou demonstrado que o FC do Porto quando puder formar a equipa com os melhores elementos do plantel, que Sérgio Conceição escolher consoante o adversário, é uma equipa temível capaz de vencer a maioria dos confrontos por maior valor que os adversários possuam, e as arbitragens não condicionem os resultados. Nesta partida, Pepe e Héctor Herrera, cada um na missão que lhes cabe, foram fulcrais para o nível da exibição atingido e para o importante triunfo alcançado. E, depois, é muito mais fácil chegar aos golos pela mobilidade imparável de Moussa Marega, e a irrequietude e imprevisibilidade de Jesús Corona e Yacine Brahimi, a acutilância e poder de luta de Tiquinho Soares, e o trabalho eficaz no miolo de Hèctor Herrera e Danilo Pereira. E Iker na baliza é (sempre) uma garantia de bom comando para os menos experientes.

      O Portimonense constitui uma equipa de bom nível, pratica futebol de boa qualidade e possui excelentes jogadores reunindo condições bastantes para se manter no escalão maior.

    A arbitragem não teve trabalho complicado. Pelo que me apercebi não houve uma única intervenção do VAR, o que é fenomenal! Ainda no decorrer do primeiro tempo há um possível lance duvidoso de bola no braço de um jogar dos locais na área, que pareceu acidental, e não havendo repetição o lance terá sido considerado sem efeito.

   

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