segunda-feira, fevereiro 04, 2019

VITÓRIA SAFOU-SE POR UNHAS NEGRAS


Liga NOS
20.ª jornada 
Estádio D. Afonso Henriques, Guimarães
TV - Hora: 20:00 
Tempo: seco e frio (6.º) 
Relvado: bom estado 
Assistência: + de 25000 
2019.02.03 (domingo)

                          Vitória SC, 0 - FC do PORTO, 0

VSC alinhou com: Douglas, Sacko, Vernâncio, Pedrão, Rafa Soares, Wakaso, Joseph, aos 81' Mateus Oliveira, Tozé, Pepé, aos 71' Rochinha, Dawvison e Guedes, aos 71' Welton. n/utilizados: Miguel Silva (gr), Edmond e Florent Hamin
Equipamento: oficial tradicional brancoTreinador: Luís Castro

FC do Porto alinhou com: Iker Casillas, Éder Militão, Felipe, Pepe, aos 93' Hernâni, Alex Telles, Jesùs Corona, Hèctor Herrera (C), Óliver Torres, Yacine Brahimio, aos 67' Otávio, Tiquinho Soares e Moussa Magrega, aos 76' Fernando Andrade. Suplentes n / utilizados: Vaná, Manafá, Danilo Pereira e Mohamed Loum (ex-SCBraga, estreia na convocatória)
Equipamento: alternativo de cor azul
Treinador: Sérgio Conceição 

Árbitro: Rui Costa (AF Porto) - Auxiliares: Pedro Ribeiro/Tiago Costa
VAR: Rui Oliveira
Escolha de campo: FCP S/N

     Há jogos que se decidem nos pormenores e outros nos... pormaiores. O desfecho do que ontem à noite ocorreu em Guimarães entre o Vitória e o campeão nacional, foi claramente determinado pela mão cheia de oportunidades de golo criadas e não concretizadas "por uma unha negra" pela equipa do Futebol Clube do Porto. Quer na primeira como na segunda parte, o golo esteve à vista na baliza do Vitória em várias situações, só não sendo consumadas por pormenores circunstanciais de execução técnica menos conseguida dos protagonistas dos lances, mas, também, por manifesto capricho dos deuses da bola e da valia do opositor.

     A partida desenvolveu-se até ao fim de modo apaixonante, quer pela incerteza do desfecho quer pela entrega ao jogo das duas formações. Bem organizada defensivamente e batalhadora no miolo do relvado, a equipa vitoriana nunca perdeu de vista a baliza à guarda de Iker Casillas, contudo, não logrou incomodar seriamente a solidez da defensiva portista, a qual não permitiu ao adversário uma única clara oportunidade de chegar ao golo. Por sua vez, e salvo momentos pontuais em que os vimaranense conseguiram equilibrar o domínio do jogo, foi o Futebol Clube do Porto quem susteve nos pés as rédeas do confronto em constante modo de ataque, não dando tréguas no combate à defesa adversária nem às vicissitudes insuperáveis que tiraram mérito ao engenho e arte dos atletas. Com um pingo de fortuna a história do jogo teria texto bem diferente. É o carisma do futebol.

     Muito bem estudados foram por Luís Castro os pontos fortes do conjunto portista e Brahimi, Corona e Hèctor Herrera foram alvos preferenciais a anular, o que em parte aconteceu; nenhum dos três conseguiu aplicar as suas excecionais qualidades não obstante o empenho posto em cada ação; na luta, Tiquinho esteve em grande e fez por chutar sem que a trave jogasse contra ele; Marega, infeliz na execução e na lesão contraída; talvez, se a substituição tivesse acontecido mais cedo... Otávio, Fernando Andrade e Hernâni trouxeram frescura e ainda mais intensidade ao assalto à baliza de excelente Douglas.


    Grande, enorme jogador é, OLIVER TORRES!


    Numa partida que foi viril não entraram os excessos. Um ou outro lance mais contundente não forçou as regras à rotura. Tudo aceitável num jogo disputado com alma e desportivismo. Com isto não pretendo qualificar como boa a arbitragem de Rui Costa. Lá está, trinta e oito assopros no instrumento em 99' de jogo é muito ar gasto, esvaziou o depósito ; se bem tivesse visto todos e bem tocado teria ficado menos esfalfado


   Ah!, tenho o direito de duvidar da linha do fora de jogo assinalado pelo VAR no golo obtido por Pepe aos 90'+2'.

    

   

    

    







Sem comentários:

Enviar um comentário