quinta-feira, janeiro 31, 2019

NA ROTA DOS TRIUNFADORES.

 
 (Foto OJogo online) -Golo de Éder Militão.


Liga NOS
19.ª jornada 
Estádio do Dragão, Porto 
TV - Hora: 21:15 
Tempo: chuva persistente e noite fria
Relvado: bom, mas ensopado
Público: 21860
2019.01.30 (quarta feira)

                    FC do PORTO, 3 - CF Belenenses, SAD
                                (Resultado ao intervalo: 2-0)

FCP alinhou com: Iker Casillas, Éder Militão, aos 80' Manafá, ex-Portimonense, em estreia absoluta, Felipe. Pepe, Alex Telles, Hèctor Herrera (C), Óliver Torres, Jesùs Corona, aos 71' Otávio, Yassine Brahimi, Tiquinho Soares, aos 78' Fernando Andrade, e Moussa Marega. Não utilizados: Vaná, Hernâni, Danilo Pereira e André Pereira.
Equipamento: oficial tradicional 
Treinador: Sérgio Conceição 

CFB,S alinhou com: Muriel, Diogo Viana , aos 74' Canilde, Sassô, Gonçalo Silva, Zakarya, André Santos, Eduardo, aos 78' Reinildo, Dálcio, Licá, aos 82' Kikas, Henrique e Clayton. Não utilizados: Guilherme, Matja, Sanha e Nuno Tomás.
Treinador: Silas
Equipamento: azul escuro

Árbitro: Luís Godinho (AF Évora) - Auxiliares: Jorge Cruz e Valter Rufo.
4.º árbitro: João Mendes
VAR: Luís Ferreira (AF Braga)

Escolha de campo: FCP - S/N

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 5', por YACINE BRAHIMI: Jesùs Corona recupera a bola no flanco direito, flete para dentro em direção à área do Belenenses, livra-se de um adversário, assiste com um passe para trás o médio argelino que, surge rápido isolado na marca do penalti a atirar para o fundo das redes; 2-0 aos 29', numa jogada iniciada pela marcação de livre a meio do relvado com Óliver Torres a fazer a bola chegar a Alex Telles com o lateral esquerdino portista a cruzar no seu jeito peculiar para o centro da área onde ÉDER MILITÃO, subindo mais alto e melhor do que os centrais de Belém bateu sem remissão de cabeça para o golo; TIQUINHO SOARES, aos 71', fechou o resultado em 3-0 com um golpe de testa de patente "à Tiquinho", dando o devido seguimento a mais uma assistência perfeita de Jesùs Corona depois de este ter ilustrado a jogada com uma pincelada de classe o passe perfeito de Óliver Torres.

     Num cenário de inverno onde a chuva miúda mas intensa, a noite fria, o dia da semana e a hora do jogo, ajudaram a despir grande parte das bancadas do estádio mais lindo da Europa, o campeão em título corporizou uma vitória merecida e uma das melhores prestações da presente temporada. 

     O Futebol Clube do Porto mostrou estar de ótima saúde física e mental, em clara ascensão de forma coletiva e dos atletas mais utilizados, e com recursos sólidos ao dispor do treinador a utilizar em função das necessidades. Não existe qualquer exagero na convicção de que, nesta altura do campeonato, a equipa de Sérgio Conceição, é a melhor.

    No cômputo geral, pode afirmar-se que foi um excelente jogo. O adversário esteve longe de aceitar sem resistência a superioridade portista, tentou até ao limite do estoicismo e com bom futebol frear o apetite voraz do Dragão pela baliza, tendo mesmo conseguido ter mais posse de bola num período de cerca de dez minutos no período complementar, o que, no Dragão, é feito raro. Teve uma atitude positiva de ataque em todo o tempo logrando somar um bom número de remates à baliza de Iker pouco comum à maioria das equipas visitantes, ainda que sem o rótulo visível de golo iminente. 

    No que respeita às prestações individuais da equipa portista, não é fácil apontar quem melhor se exibiu porque nenhum jogador esteve abaixo do seu melhor nível. Bem, Iker Casillas, agora muito mais interventivo nos movimentos posicionais da defesa à sua frente, bem os centrais Felipe e Pepe, excelente Éder Militão, numa ação de ligação de  proeminente utitilidade para  jogo da equipa pelo flanco direito, defendendo, mediando e atacando, Óliver portentoso, Herrera sólido e equilibrador no balanceamento entre o miolo do relvado e a área contrária, Corona e Brahimi, imprevisíveis e imparáveis, Soares e Marega, o duo-pesadelo das defesas. Otávio e Fernando Andrade foram chamados a jogo no decorrer do minuto setenta para garantir o ritmo da equipa, com resultados práticos; o estreante Manafá, chegou à partida aos 80' ainda a tempo de usar a velocidade que o distingue e a validade da sua contratação.

     Na excelente equipa de Belém, SAD, Henrique é craque, tal como Zakarya, duro e raçudo.

     Não esperava que Luís Godinho fizesse melhor do que conseguiu. Num jogo que não se revestiu de grande dificuldade não obstante um ou outro episódio mais agressivo, tardou em puxar do cartão depois de o ter mantido no bolso em pelo menos duas entradas de risco de jogadores do Belenenses; cerca dos 30' não avaliou com merecia um pisão dentro da área dos visitantes; no lance da expulsão de Gonçalo Silva, ocorrido aos 85', não viu nenhuma falta, permitiu que a jogada prossegui-se e terá sido o VAR a alertá-lo; depois, voltou a trás, e reconheceu ser livre direto e falta para cartão amarelo; a seguir, recorreu ao VAR e alterou a cor do cartão para vermelho. À portuguesa.

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