sábado, fevereiro 09, 2019

JUSTIÇA NO RESULTADO DO JOGO

 Moreirense-FC Porto, 1-1 (destaques)

Liga NOS 
21.ª jornada
Parque Joaquim de Almeida Freitas, Moreira de Cónegos 
Tv - Hora: 20:30 
Tempo: ameaça de chuva e frio (11.º)
Relvado: tratado, algo irregular
Assistência: cerca de 3500 espectadores
2019.02.08 (sexta feira)

                    Moreirense SC, 1 - FC do PORTO, 1 
                                            (intervalo: 0-0)


MOREIRENSE SC alinhou com: Jhonatan; João Aurélio, Halliche, aos 90'+1' Ivanildo, Iago e Rúben Lima; Neto e Fábio Pacheco; Arsénio, aos 90' Bruno Silva,  Chiquinho e Heriberto, aos 72' Pato; Texeira.
Suplentes: Pedro Trigueira (GR), Alan Schons, Ivanildo, Patito Rodriguez, Pedro Nuno, Bruno Silva e D'Alberto.
Equipamento: oficial tradicional 
Treinador: Ivo Vieira 

FC DO PORTO alinhou com: Iker Casillas, Éder Militão, Felipe, Pepe, aos 59' Otávio, Alex Telles, Danilo Pereira, Óliver Torres, aos 59' Fernando Andrade, Hèctor Herrera (C), Jesùs Corona, Yacine Brahimi, aos 75' André Pereira e Tiquinho Soares. Suplentes n/ utilizados: Vaná, Loum, Wilson Manafá e Hernâni.
Equipamento: alternativo de cor azul
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Jorge Sousa (AFP) - Auxiliares: Nuno Manso/Valdemar Maia
VAR: Luís Ferreira (AFB)
Escolha de campo: Moreirense: S/N

Guardado um minuto de silêncio em homenagem às jovens vítimas do incêndio nas instalações do Flamengo (Brasil).

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 79' por TEIXEIRA, na recarga a um remate de Hachide que bateu na barra na sequência de um pontapé de canto; 1-1 aos 90'+2' por HÈCTOR HERRERA, na conclusão de uma jogada que envolveu cinco jogadores do FC do Porto concluída com uma assistência perfeita de Otávio ao segundo poste, onde o capitão portista bateu de cabeça para o empate.

        Até à meia hora de jogo o Futebol Clube do Porto manteve a equipa do Moreirense controlada, praticando um futebol consistente na defesa e com pendor ofensivo ostensivamente marcante, como aliás é corrente no processo habitual de jogo da equipa. Com o aproximar do intervalo o quinto classificado do campeonato tinha logrado equilibrar a partida, e a equipa portista perdido algo da coesão e acertividade que tinha evidenciado até então. No segundo período e salvo os minutos subsequentes ao golo e até ao seu termo, quando o campeão lutava sofregamente por chegar ao golo, o encontro decorreu taco-a-taco com o Moreirense a mostrar-se adulto, desinibido, lúcido e verdadeiramente competente, sem recurso a manhas, entradas violentas, falsas lesões para roubo manhoso ao tempo legal do jogo. Palmas para Ivo Vieira.

       Pretendendo dar a Danilo Pereira tempo para readaptação ao lugar de que era titular e deixou durante meses por lesão, o mister Sérgio Conceição teve que optar por um esquema diferente no miolo da equipa alterando as posições habituais de algumas pedras, tal como foi forçado a fazer no ataque pela necessidade de suprir a ausência forçada de Moussa Marega. Fosse por falta de rotina, de inspiração de Óliver Torres e de Yacine Brahimi, ou pela eficácia nas marcações e bom desempenho da equipa adversária, ou, quiçá, porque no subconsciente dos jogadores portistas fervia já o jogo de Roma na terça feira para a Liga maior do futebol europeu, a equipa não correspondeu às expetativas, e globalmente, falhou. Mas não morreu, está aí para na luta e o que não nos mata torna-nos mais fortes e mais ambiciosos. Ver-se-à.

       Até ao minuto 90'+4, Jorge Sousa não se deparou com casos de difícil resolução. Os jogadores não se excederam, não aconteceram lances com dificuldade de julgamento dentro das respetivas áreas, tudo decorreu em conformidade com as regras. E dialogou com todos os intervenientes, o que é notável e novidade em Portugal. Esteve sempre bem, como os auxiliares. Duvidoso e confuso e de difícil resolução (durou quase 5' a decidir...) foi o abalroamento feito a André Pereira por um defesa local, e que, deliberadamente, Jorge Sousa não considerou faltoso. Fora ou dentro da área, é a única dúvida legítima: a falta é notória e insufismável, o avançado portista foi derrubado, ponto! O árbitro compensou o dislate antes cometido, dando falta sobre Danilo Pereira e mais de trinta metros da baliza, que, por azar de Fernando Andrade e competência do excelente Jhonatan, o livre não desfez o empate no derradeiro lance do jogo. Mas só pelas oportunidades criadas pelo campeão o triunfo não escandalizaria.

     

4 comentários:

  1. Amigo :

    Há muita gente a falar em justiça no resultado mas , para mim ,
    não . O FCPORTO , apesar de cansado , criou o suficiente para ganhar . E , no final , a falta sobre o André Pereira era para grande penalidade mas o senhor árbitro resolveu branquear ...

    Assim não vale !

    Abraço

    ResponderEliminar
  2. Amigo, AZUL DRAGÃO.
    O FC do Porto construiu efetivamente um bom naipe de oportunidades de golo, sem contudo ter conseguido uma exibição igual ou próxima da que conseguiu em Guimarães. Também não fiquei com muitas dúvidas de que André Pereira foi atropelado dentro da área e que Jorge Sousa não quis ver para não ser acusado de ter beneficiado o FC do Porto quando o tempo de jogo estava a esgotar-se. E as dúvidas fossem admitidas neste lance, são indesculpáveis quando Soares é puxado pelo braço esquerdo junto à linha de baliza. Aqui, há grande penalidade à vista, sem VAR. Foi um final atribulado, confuso, e o árbitro portuense vacilou e errou, estragando um trabalho que até ali tinha sido bom.

    Saúde e um abraço. O Porto será bi-campeão!

    Remígio Costa

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Amigo Remígio :
      Desistir não está no nosso DNA !...

      Abraço

      Eliminar
    2. Desistir!? NUNCA! Até ao último suspiro. FC do Porto, SEMPRE!.

      Abraço.

      Eliminar