domingo, fevereiro 17, 2019

SADINOS ORGANIZADOS E AVINAGRADOS




Liga NOS
22.ª jornada 
Estádio do Dragão, Porto 
Transmissão tv - Hora: 20:30
Tempo: s/chuva - temperado (11.º)
Relvado: bom
Assistência: + 41000 espectadores
2019.02.16 (sábado) 


             FC do PORTO, 2 - Vitória SC Setúbal, 0
                                           (intervalo: 1-0) 


FC do Porto alinhou com: Iker Casillas, William Manafá, ex-Portimonense, estreia como titular, Felipe, Éder Militão, Alex Telles, Danilo Pereira, aos 30' Óliver Torres, Hèctor Herrera (C), Jesùs Corona, Otávio, aos 61' André Pereira, Ádrian López, aos 76' Fernando Andrade e Tiquinho Soares. Suplentes n/utilizados: Vaná, Maxi Pereira, Pepe e Hernâni.

Equipamento: oficial tradicional.
Treinador: Sérgio Conceição.

Vitória SC Setúbal alinhou com: Cristiano, Gastardo, Artur Jorge, Nuno Valente, Éber Bessa, Vasco Fernandes, Sílvio, Hildeberto Pereira, aos 75' Mano, Mendy, aos 69' Sergotya, Semedo e Jhonder Cadiz, aos 79' Valdo.
Equipamento: alternativo azulado.
Treinador: Sandro Mendes

Árbitro: Manuel Oliveira (AFAlgarve): auxiliares: Venâncio Tomés e Paulo Rosa.
VAR: Rui Oliveira. AVAR: João Bessa Silva.
4.º árbitro: Humberto Teixeira

Escolha de campo: Hèctor Herrera. S/N

GOLOS: 1-0 aos 15' por HÈCTOR HERRERA; ataque iniciado na ala esquerda com Àdrian López a assistir Jesùs Corona, que prossegue a jogada apertado por um defesa até a linha de fundo, livra-se da marcação e entrega de novo a Ádrian López já perto da esquina da grande área, este remata mas contra um defesa sadino, indo a bola até ao capitão portista que executa um fulgurante remate de cabeça a bater Cristiano sem remissão; 2-0 aos 65' por TIQUINHO SOARES, concluindo com  um golpe de cabeça numa elevação"à Tiquinho" com a bola a entrar junto ao poste, dando seguimento a mais uma excecional assistência à direita de Alex Telles, numa jogada de grande recorte técnico.

     Numa situação desconfortável na classificação geral, o Vitória de Setúbal luta luta desesperadamente por permanecer na I Liga. Esta deslocação ao Dragão não era o estádio nem o momento ideal para que o novo treinador da equipa sadina aspirasse somar ainda que apenas um ponto, a não ser por feliz coincidência de alinhamento favorável dos astros ou artes estranhas contrárias às leis que regem o jogo. 

     Cedo se percebeu que a equipa do Sado não veio ao Dragão disposta a jogar o jogo pelo jogo. Não obstante na composição da equipa houvesse jogadores com características ofensivas, os sadinos adoptaram jogar num sistema de bloco baixo, e tentar explorar o espaço aberto criado pelo adiantamento da equipa portista, bem como na marcação de livres, além de  excessivo uso de entradas viris na disputa de lances, como o que tirou do jogo Danilo Pereira, aos 36', em consequência de uma intervenção claramente evitável do litigioso Éder Bessa ao pisar o calcanhar de Aquiles do internacional portista quando a bola já nem estava com ele.

      Porque o Futebol Clube do Porto nunca se deixou impressionar com a rudeza e sistema usados pela formação sadina, nem alimentou ansiedade pela escassez do resultado, assumiu a condução integral da partida durante a quase totalidade do tempo de jogo (96') metendo nos quarenta e cinco metros do relvado à sua frente toda a equipa setubalense, e só não lhes encheu um cesto de sardinhas frescas porque não há licença para a pesca fora da época.

      O Futebol Clube do Porto realizou uma excelente exibição. Sérgio alterou, com alguma surpresa, a composição habitual da equipa (é pago para isso mesmo, diz ele), estreando a lateral direito como titular William Manafá, deixou no banco o internacional Pepe e entregou de novo a Éder Militão a parceria com Felipe, e sem Yacine Brahimi, lesionado, "puxou" para dentro Jesùs Corona no apoio às jogadas atacantes. E como Óliver Torres se adaptou estrondosamente a uma missão diferente da que cabia a Danilo, o Futebol Clube do Porto funcionou como um computador nas mãos de um genial haker que dá pelo nome de Rui Pinto.

      É verdade! À baliza de Iker Casillas não houve um único remate enquadrado em toda a partida; Felipe e Militão, é uma sociedade sólida e lucrativa; William Manafá, é pá, é bom é! Todos o veem, e promete...Ora, Alex Telles, ele aí está, como o conhecemos e desejamos ver, engenheiro tira-linhas e...a vista aos adversários! Senhor Hèctor Herrera, senhor comendador Danilo Pereira, Otávio diabruras, Ádrián Lopez, Xico fininho, levezinho, é como a roda de um moinho, vai abaixo vem acima, e o Tiquinho Soares vai lá arriba e...bota abaixo.

      André Pereira, dá-se bem quando há jogo dentro das áreas, Fernando Andrade, nas pontas, como Hernâni, quando entra com tempo.

      Quem encanta, o homem da pauta, o regulador do trânsito, o afinador do piano, é Torres, ÓLIVER TORRES!


      
    Atentem: Nuno Almeida, o árbitro, "viu" sete, SETE (!) faltas cometidas pelos jogadores setubalenses, e puniu CINCO destas com cartão amarelo; não viu Éder Bessa tirar da partida (e quiçá das próximas) Danilo Pereira; e deu o tempo que cada um dos jogadores do Setúbal entendeu para repor a bola e reiniciar a partida nas muitas interruções havidas. Almeida, no seu melhor.

     Deselegantes, antidesportivas, inapropriadas e desalinhadas da realidade  do jogo, as declarações de Sandro Mendes. E, estranhamente, também, de Jorge Andrade...Porquê? Ele saberá.

    

  















2 comentários:

  1. Com tantos lesionados será um milagre o FCPORTO ser campeão.
    O SC que ponha a jogar o Madi Queta, temos ali um GRANDE JOGADOR.

    Luís (O MEU, O TEU, O NOSSO FCPORTO)

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  2. O Sérgio conhece muito bem TODOS os jogadores que fazem parte dos plantéis das equipas A e B. E quando entende e precisa, vai à B convocar o (s) elemento(s)que podem acrescentar valor à equipa principal: Diogo Dalot, Diogo Leite, Bruno Costa, Marius, etc. Não temos um, temos uma dúzia, Madi Queta, excelente sem dúvida, terá a sua oportunidade, e o mesmo se passará com a maioria dos que atualmente jogam com regularidade na formação comandada por Rui Barros. Temos dois grandes técnicos, sabem o que fazem, e no momento próprio eles vão demonstrá-lo. Os "outros" não têm melhor. São é muito mais publicitados.

    Não sei por isso como se pode dizer que o FC do PORTO só será campeão POR MILAGRE, quando se faz um jogo como o de Roma, se está à frente do campeonato e irá jogar no Dragão contra um candidato, e há ainda muitos pontos a arrecadar.

    Um bom portista nunca se dá por derrotado sem luta até ao último minuto do combate.

    DRAGÃO, sempre!

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