terça-feira, janeiro 08, 2019

NACIONAL É BOM E O PORTO É MELHOR.



Nuno Campos: «Mostrámos o nosso valor»

Liga NOS
16.ª jornada 
Estádio do Dragão, Porto
Tv - Hora: 21:15
Tempo: seco e frio (5.º)
Relvado: bom
Assistência: 33708
2019.01.07 (segunda-feira) 


          FC do PORTO, 3 - CD Nacional, 1
                                            (intervalo: 2-1)

FC do Porto alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, MBemba, Éder Militão, Alex Telles. Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), Yassine Brahimi, aos 60' Adrián López, Jesùs Corona, Tiquinho Soares, aos 76' Óliver Torres, Moussa Marega, aos 88' Fernando Andrade, ex-Santa Clara, estreia). Suplentes n/utilizados: Vaná, g.r., Diogo Leite, Hernâni e Sérgio Oliveira.
Equipamento: oficial tradicional.
Treinador: Sérgio Conceição. 

CD Nacional alinhou com: Daniel Guimarães, aos 36' Lucas França, Kalindi, Júlio César, Rosic, aos 58' Diogo Coelho, Nuno Campos, Vítor Gonçalves, Palocevic, Jota, aos 82' Riascos, Witi, Róchez e João Camacho. 
Equipamento: alternativo de cor amarela.
Treinador: Costinha.

Árbitro: Rui Costa (AF Porto); auxiliares: João Bessa Silva e Nuno Manso; 4.º árbitro: João Matos
VAR: Vasco Santos.

Escola de campo: FC Porto (S/N) 

Tempo de jogo: 1.ª parte, 45'+2'. 2.ª parte, 45'+9'.

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 32', na conclusão de uma jogada coletiva do ataque portista, com Maxi Pereira a assistir Yacina Brahimi, seguida de falta sobre Maxi Pereira que o árbitro não assinalou para deixar prosseguir a jogada, concluindo YACINE BRAHIMI com remate frente ao grada redes que saíra da baliza ao seu encontro; 2-0 aos 38' por TIQUINHO SOARES, num lance espetacular com a bola lançada num passe longo para a ala direita onde Jesùs Corona acossado por um adversário a receciona incrivelmente na ponta da bota direita, "brinca" com o adversário com simulações de "gato e rato", tira-o da frente com um toque de magia, e com a precisão de míssel teleguiado faz a bola seguir uma trajetória que atravessa a defesa até à cabeça de Tiquinho a desviá-la em arco para o poste contrário; 2-1 aos 40', por RÓCHEZ, com um desvio à boca da baliza aproveitando um ressalto da bola e alguma desconcentração da defesa portista; o 3-1 aconteceu aos 57' numa assistência à esquerda de Hèctor Herrera para YACINE BRAHIMI que entra na área com a bola colada à bota e bate para o golo e para o bis.



     Excelente partida de futebol, com as duas equipas postadas em jogar ao ataque, sem quebras de ritmo taticamente concebidas, bons executantes e abundantes lances individuais e coletivos que fazem a atração pela modalidade e o gosto dos apreciadores.

     O Nacional provou mais uma vez a qualidade do futebol que tem vindo a praticar, cotando-se como uma das melhores equipas do campeonato. Enfrentou a força e o calor do Dragão apesar da noite gelada, sem timidez e até ousadia ao procurar a fortuna de poder surpreender o líder no seu próprio espaço. Não conseguiu importunar muitas vezes o sereno e atento Casillas, porque os sucessivos investidas feitas em resposta às iniciativas atacantes batiam na coesão da coreácea defesa de Militão & C.ª. Aos 20' Iker Casillas evitou o golo dos nacionais com uma comprida estirada na relva para desviar com a ponta de luva um remate com veneno de morte. E concluiu a prestação no jogo ao ataque ganhando dois cantos consecutivos.

     O Futebol Clube do Porto nunca passou por verdadeiras dificuldades tendo mantido o controle do adversário do início ao fim. Sem ter conseguido uma exibição uniforme brilhante, procurou aproveitar os momentos do jogo mais frágeis do adversário tendo ainda assim criado mais situações de ataque e de maior perigo recorrendo às diabruras de Jesùs Corona e à precisão de assistências de Alex Telles, bem como às fantasias de Yacine Brahimi e ao poder demolidor da dupla Tiquinho/Marega, alimentados no miolo pela firmeza de Danilo Pereira e capacidade organizativa do capitão H. Herrera.

    De qualquer maneira o Nacional, pela qualidade de futebol praticado e pela coragem e qualidade do futebol que evidenciou não merecia mais pesada punição. 

    Registe-se que o guarda redes do Nacional, Daniel Guimarães, se lesionou  ao fazer uma "espargata" forçada na tentativa de evitar o primeiro golo de Yacine Brahimi e não pôde continuar; e aos 58´foi Rosic que chocou junto à sua baliza contra um companheiro e caiu inanimado do relvado, tendo sido assistido no local pelas equipas médicas presentes durante vários minutos, seguindo depois de estabilizado para o hospital debaixo de uma estrondosa aclamação do público presente.

    MBemba foi titular em substituição de Felipe (castigado com um jogo de suspensão por ter atingido o número limite de cartões amarelos) obtendo uma boa prestação. Fernando Andrade, que representava na presente época o Santa Clara, de Ponta Delgada, estreou-se como atleta do FC do Porto entrando aos 88' em substituição de Moussa Marega tendo estado perto do golo ao rematar junto ao poste ao 90'+1', a passe de Óliver Torres.

    Jesùs Corona protagonizou uma das melhores exibições desde que chegou ao Porto. Está extremamente moralizado e confiante. Yassine Brahimi, mesmo dando indícios de jogar com muita precaução por razões físicas, esteve bem e apontou dois golos importantes. Iker, Maxi, MBemba, Militão, Alex Telles, Danilo Pereira, Herrera, Tiquinho e Marega, com nota muito positiva. Óliver Torres entrou bem na partida, tal como Adrián e Fernando. 

     Rui Costa atua frio como um robot. Aparentemente, não dialoga, não "passa cartão" aos jogadores. E marca faltas de mais, quando são e quando não parecem. Anulou, bem, aos 45'+2' um golo a Tiquinho Soares obtido em claro fora de jogo. Compensou o tempo gasto com a lesão do jogador do Nacional.




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