sexta-feira, janeiro 04, 2019

ÉDER MILITÃO PREDADOR DE AVES.

 

Liga NOS
15.ª jornada 
Estádio do CD das Aves, Vila das Aves
Sportv- Hora: 20:15
Tempo: seco e frio (5.º)
Relvado: bom
Assistência: 5338 
2019.01.03

                    CG das Aves, 0 - FC DO PORTO, 1
                                              (intervalo: 0-1)

CD Aves alinhou com: Bernardeau, Rodrigo, Carlos Ponte, Jorge Filipe, Vítor Costa, Cláudio Falcão, Vítor Gomes, Rúben Oliveira, aos 61 Petrolina, Amilton, aos aos 61' Nito, Derley, e Mama Baldé, aos 89' Bruno Gomes. N/utilizados: André Filipe, Defendi, Braga e Milon.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: José Mota

FC do Porto alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Éder Militão, Alex Telles,Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), Yacine Brahimi, aos 77' Óliver Torres, Jesùs Corona, aos 90' Adrián López, Moussa Marega e Tiquinho Soares, aos 77' Hernâni. N/utilizados: Vaná, MBemba, Sérgio Oliveira e André Pereira.
Equipamento: alternativo de cor azul
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: João Pinheiro (AF Braga). Auxiliares: Bruno Rodrigues e Nuno Eiras
4.º árbitro: Duarte Oliveira.
VAR: Jorge Sousa.

Escolha de campo: CD Aves. 

GOLO E MARCADOR: 0-1 aos 25' por ÉDER MILITÃO, num lance iniciado com um pontapé de canto apontado por Alex Telles, seguindo-se uma série de remates e de cortes dentro da área,  ressaltando depois a bola ao encontro de Yacine Brahimi, com o argelino a executar um centro em arco e que um defesa ao tentar travá-lo a falhar, aparecendo nas suas costas num movimento rápido Éder Militão a bater com serenidade para o fundo das redes.

Com vários jogadores do FC do Porto envolvidos no lance, pelo menos três estiveram inicialmente em posição de fora de jogo, tendo sido Tiquinho Soares o último a sair, ficando então a par do defensor do Aves no momento em que Éder Militão, distante dele, fez o golo, sem que o avançado do FCP tivesse tido qualquer participação no desenrolar da jogada. A validação do golo foi confirmada pelo VAR.

Aos 23' e 26', Tiquinho Soares, primeiro, e Danilo Pereira, depois, fizeram golo mas ambos anulados por "fora de jogo", um por uma bota e outro porque havia um joelho para além da linha dos defesas avenses. O VAR voltou a ratificar a decisão arbitral.

          A decisão quanto ao desfecho da partida jogada na Vila das Aves poderia ter sido conhecida logo nos primeiros quarenta e sete minutos, no decorrer dos quais o Futebol Clube do Porto realizou uma exibição brilhante, construiu algumas excelentes condições para dilatar o resultado, não consentiu quaisquer veleidades ao Aves para se aproximar da baliza defendida por Iker Casillas, tendo manietado e abafado completamente o conjunto de José Mota, ele, também, aturdido e afetado pela superioridade evidenciada pela equipa liderada por Sérgio Conceição.

         Nos cinquenta e dois minutos que a segunda parte atingiu, o jogo foi mais repartido no relvado entre as linhas das respetivas grandes áreas, verificando-se outra ousadia da parte dos avenses em chegar à baliza de Iker Casillas, bem como uma premeditada tendência dos azuis (sem branco) em procurar explorar o maior espaço nesta fase complementar da partida, com quase todas as iniciativas feitas travadas por sucessivas faltas. Todavia, nem o Aves nem O FC do Porto, criaram verdadeiras situações de golo, com exceção da que resultou de um livre apontado por Nildo no derradeiro minuto a punir uma falta que o árbitro descortinou e em que a bola bateu na parte superior da barra. 

        Com este triunfo o Futebol Clube manteve a sua posição de líder solitário da prova com cinco pontos de avança em relação do segundo classificado, o Sporting C P, e a seis do terceiro onde está agora o SC de Braga. 

        Foi muito bom iniciar o Novo Ano a vencer e continuar a aumentar o ror de vitórias consecutivas, cuja importância não está em bater um mero recorde mas em aumentar o vermelho da raiva de quem vai ficando para trás...

        Bons desempenhos individuais da maioria dos jogadores do FC do Porto, designadamente dos elementos que compõem a defesa incluindo Iker, seguro e ativo nas indicações dadas à equipa, Danilo Pereira e o capitão Hèctor Herrera, de Jesùs Corona principalmente no segundo período; Yacine Brahimi, Tiquinho e Moussa Marega, marcados em cima e quase sempre em falta, não traduziram em resultados práticos a meritória ação que desempenharam.

         O árbitro bracarense João Pinheiro tem, ainda, muita broa a amassar para fazer pão que se coma. Vá lá, tem, agora, quem o oriente pelos auscultadores... Teve sorte com o jogo porque não houve casos difíceis de julgar, sendo muito bipolar na forma como julgou faltas idênticas, e noutras que não assinalou, parecendo ansioso em ir ao bolso buscar o cartão amarelo que levava reservado para Felipe, o "mau" da fita, sancionando um gesto depois repetido no decorrer da partida por outros intervenientes a quem, condescendente, perdoou. São assim os fracos.




















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