domingo, janeiro 27, 2019

COMO NUM PONTAPÉ FOI AO AR A TAÇA.

FC Porto, uma atitude que lhe fica mal
 (Foto O Jogo online)

Taça da Liga 
Final Four - Final 
Estádio municipal de Braga
TV - Hora: 19:45
Tempo: bom 
Relvado: irregular, do uso
Assistência: 25 213 presenças
2019.01.26 (sábado)


                FC do PORTO, 1 - Sporting CP, 1 (1-3 em grandes penalidades)
                                   (ao intervalo: 0-0)

FCP alinhou com: Vaná, Éder Militão, Felipe, Pepe, Alex Telles, Hèctor Herrera (C), Óliver Torres, aos 94' Hernâni, Jesùs Corona, aos 82' Danilo Pereira, Yacine Brahimi, André Pereira, aos 64' Fernando Amdrade e Moussa Marega. Suplentes não utilizados: Iker Casillas, MBemba, Bruno Costa, Mustafá (ex-Portimonense, primeira convocatória).
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição 

SCP alinhou com: Renan, Ristovsky, Coates, André Pinto, aos 53' Petrovic, Acuña, na 2.ª parte, Jefferson, Wendel, Gudelj, aos 83' Dyabi, Bruno Fernandes, Raphinha, Bas Doste e Nani (C). Não utilizados: Salin, Miguel Luís, Jovane e Luiz Phellype. 
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Marcel Keizer

Árbitros: João Pinheiro, AF de Braga, árbitro de campo, com os auxiliares Nuno Eiras e Paulo Vieira; Manuel Mota, 4.º árbitro. VAR: Tiago Martins/Bruno Esteves (dois elementos pela 1.ª vez)

Escolha de campo: SCP, N/S

GOLOS E MARCADORES (em 90'+6'): 1-0 aos 79' por FERNANDO ANDRADE, em pontapé de recarga a uma bola mal defendida por Renan, que a desviou para a frente de um remate de Hèctor Herrera à entrada da área. O golo do empate a uma bola foi obtido aos 90'+2' por BAS DOST na conversão de grande penalidade em consequência de falta apontada pelo duplo VAR a Óliver Torres sobre Dyabi, no qual o médio do FCP ao tentar bater a bola para fora da área atingiu por baixo a perna do jogador leonino depois deste o ter feito primeiro. Tratou-se de um lance fortuito dado que o jogador do FCP foi surpreendido pela maior rapidez do adversário, que João Pinheiro a escassos metros e total visibilidade não sancionou, sendo o duplo VAR a determinar a interrução do jogo que entretanto prosseguira para o juiz (?) bracarense decidir (bem) depois de recorrer aos meios audiovisuais do estádio.

    No capítulo da marcação de grandes penalidade, pelo FCP Alex Telles igualou Bas Dost no primeiro penalti, depois, por esta ordem, Éder Militão imita Coates e não marca, Bruno Fernandes bate Vaná e Hernâni atira à trave, por último Nani faz golo e Felipe, não. Vantagem leonina de 1 para três.

   Depois de uma primeira parte em que as equipas não conseguiram impor superioridade evidente nem criar lances de real perigo para chegar ao golo, com exceção talvez, o que André Pereira concluiu de cabeça por cima da barra aos 38' e o pontapé de livre direto de Manuel Fernandes no primeiro minuto dos dois de compensação antes do intervalo, que passou perto do poste direito da baliza defendida por Vaná. Claramente ficou demonstrado no período inicial, designadamente pela "calma" demonstrada por Renan sempre que repunha a bola em jogo, que a equipa lisboeta trazia em mente vir decidir o jogo, na melhor das hipótese, através da marcação de grandes penalidades. O que de mais relevante se notou no decorrer da primeira parte foram as cerradas marcações individuais aos jogadores mais influentes da equipa azul e branca, algum excesso de virilidade na disputa dos lances por alguns elementos das duas equipas e energia surpreendente que a equipa sportinguista evidenciou.

    A superioridade do Futebol Clube do Porto no período complementar sobre a equipa do Sporting CP foi constante e, por vezes, avassaladora, ainda que inócua e improdutiva. Contudo, o conjunto de Marcel Keizer nunca deu indícios de se entregar e manteve inalterável o ardor de luta até ao fim. Quando, aos 79', Fernando Andrade colocou o campeão à frente do resultado, a equipa sportinguista reagiu de imediato levando o jogo para o meio campo portista logrando empatar o resultado num lance fortuito de azar do pequeno-grande jogador Óliver Torres. 

    Como na roleta, o futebol tem laivos de jogo de fortuna e azar.

    Jogo muito difícil para os jogadores brilharem dadas as marcações rígidas exercidas sobre os mais cotados e influentes na eficácia do conjunto: Hèctor Herrera, Yacine Brahimi, Jesùs Corona e Moussa Marega tiveram guarda permanente à vista, porém, foi neles que assentou o melhor futebol e a melhor equipa desta edição da Taça da Liga.

    Quem se der ao trabalho de ler as minhas várias apreciações anteriores  sobre João Pinheiro, ficará a conhecer o que penso dele como árbitro; como não pretendo criar bodes expiatórios para justificar insucessos próprios, apenas reconheço que o árbitro bracarense foi igual a si próprio: incompetente. Trinta e nove apitadelas, dez cartões amarelos distribuídos, um penalti, à frente dos olhos, apontado pelo duo de árbitros do VAR, lances mal decididos e outros que não sancionou como devia, provam que ainda há de causar muitas "chatices" antes de chegar a juiz com nível.

  


   

2 comentários:

  1. No fundó e isso.Temos um bloqueo mental nos penaltis.Que Nao tema muito que ver con o adversario se Fosse o cascalheira era o mesmo.Nao nos esquecamos porem que chegamos ao topo do mundo tbem nos penaltis ( tbem ai mereciamos ganhar nos 90 e marcamos golos para isso...)Ágora ja qué falamos en bloqueios ou completos alguien sabe identificar o do Sporting? E que ja vao para Nao sei quantos anos sem campeonar.Quando Foi connosco diziam que era da ponte...En lisboa Nao ha Pontes?

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