quinta-feira, novembro 29, 2018

MELHOR, SÓ AS TRIPAS À MODA DO PORTO.



Liga dos Campeões
Fase Grupos - 5.ª jornada
Estádio do Dragão, o mais belo do mundo!
Via tv - Hora: 20:00
Tempo: frio (13.º) sem chuva
Relvado: bem tratado
Assistência: 41 603 espect.
2018.11.28 (4.ª feira)

          FC do PORTO, 3 - SCHALKE 04 (Alemanha) 1
                                (ao intervalo: 0-0) 

FC do Porto alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Éder Militão, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), aos 85', Hernâni, Óliver Torres, Jesùs Corona, aos 79' Otávio, Yacine Brahimi, aos 74' Adrán López e Moussa Marega. Suplentes não utilizados: Vaná, Diogo Leite, André Pereira e Sérgio Oliveira.
Equipamento: oficial tradicional.
Treinador: Sérgio Conceição.

SCHALKE 04 alinhou com: Farhmann, Caligiuri, aos 62' Schopf, Naldo, Nastasic, Stambouli, aos 74 Rudy, e Mendyl, aos 46' Harit, ; Mascarell, e Bentaleb; Di Santo, Konoplyanka e Skrzybski;
Suplentes n/utilizados: Nubel, Serdar,  Baba, Sané.
Equipamento: cor vermelha
Treinador: Domenico Tedesco.

Árbitro: Ovidiu Hategan (Roménia) 


FC Porto-Schalke (equipas): Herrera no apoio a Marega
    GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 52', por ÉDER MILITÃO: Alex Telles, no lado esquerdo do topo S do relvado, bate de pé esquerdo o pontapé de canto fazendo com que a bola sobrevoasse a grande área sobre a marca de grande penalidade; aí, vai aparecer Éder Militão a elevar-se obliquamente para trás relativamente à trajetória da bola e, no ar, num movimento corporal de notável elegância artística, bate de cabeça a bola de cima para baixo para o canto esquerdo da baliza. Primeiro golo da carreira na Liga dos Campeões, com registo de "direitos de autor", e quinto aos vinte anos (!) do percurso como profissional de futebol. Aos 55', 2-0 por JESÙS CORONA, a obra de arte que identifica o génio da criatividade do autor, digna de de constar da galeria dos eleitos: com a bola grudada às chuteiras o irreverente e versátil mexicano ataca o bico da grande área do adversário e endossa-a a Yacine Brahimi, o qual, apercebendo-se do movimento para o interior da área lhe cede a novo a bola; Corona afaga-a e indica-lhe o sentido certo de criar o golo, de nada valendo o desespero do defesa alemão ao tentar interromper o força do destino. 
Caída dos céus, a equipa alemã foi obsequiada com a oportunidade de reduzir o marcador aos 88', quando o "maestro" prodígio "meia leca" no tamanho intentou, dentro da área, acariciar a bola com a mão, o que, manifestamente, não lhe era permitido fazer mesmo que a intenção não merecesse censura. Assim, entendeu o senhor Juiz Ovidiu, testemunha idónea do delito e agente público de intervenção, penalizá-lo com a marcação de penalti de que um tal BENTALEB, sofregamente aceitou executar com o nosso bem estimado Iker a facilitar-lhe a tarefa tapando o lado oposto ao que a bola seguiu. O frenesim germânico gelou pouco tempo depois, quando MOUSSA MAREGA aos 90'+4' selou o desfecho da sinfonia de futebol e de emoções que preencheu a inolvidável noite do estádio mais belo do mundo, ao isolar-se no meio campo contrário, desenhar um "sombrero" mexicano na cabeça do guarda redes do Shalcke , abrir o dentrífico sorriso branco de orelha a orelha, cruzar sobre o peito as mãos do agradecimento e "despachar" as visitas gulosas a salivar pelo bolo com a cereja no topo que prendiam comer.
    Com uma exibição memorável, o Futebol Clube do Porto garantiu invícto à quinta jornada o primeiro lugar no grupo e o acesso à fase a eliminar na mesma situação, tendo até agora cedido um único empate, em Gelserkirchen, na Alemanha (1-1).

    Com a ressalva dos dez primeiros minutos de jogo em que a equipa portista teve comportamento idêntico ao de alguém que é surpreendido em sua casa com um numeroso grupo de inconvenientes visitas de que não estava à espera, e tenta arrumar à pressa o espaço para os acolher, o anfitrião Futebol Clube do Porto assumiu totalmente o controle da situação e submeteu a seu belo prazer a gestão dos acontecimentos até ao final da festa.

    E deu ao incómodo e ambicioso conjunto alemão o tratamento vip que ele provavelmente não previu, privilegiando-o com um espetáculo de futebol de  fino recorte técnico, momentos empolgantes na pintura de jogadas coletivas e individuais, leal e honesto, com um elenco de estrelas fulgentes em palco de emoções incontroláveis, golos de encantar e para desfrutar com prazer.

   -Não é para agradecer (menos ainda de retribuir) esperámos que tenham adorado conhecer a cidade, provado do delicioso e afamado vinho do Porto e degustado com deleite as deliciosas tripas "à nossa moda", façam boa viagem de regresso e voltem sempre. Clientes como vós são sempre bem-vindos.

  É tarefa ingrata nomear os melhores quando todos, cada um segundo a sua competência e empenho, os que formaram a equipa e foram protagonistas exímios num triunfo tão útil quanto significativo para o prestígio do Clube, deram o melhor de si para obter o justo prémio de uma magnífica exibição global, traduzido num triunfo justíssimo que poderá pecar por defeito em função das várias oportunidades de golo criadas. Poderiam nomear-se Éder Militão e do parceiro Felipe (que golo daria aquela bicicleta que fez abanar a trave!), o fôlego e a precisão do passe de Alex Telles, de Jesùs Corona, o alquimista-ilusionista irreverente, Danilo Pereira (que jogaço!) com remates à distância de fazer tremer a Torre dos Clérigos, Óliver Torres, o tira-linhas para longas e pequenas distâncias, Yacime Brahimi e do "terror" que provoca a ponto de o treinador dos alemães ter escalado esquadrão especial para anular as suas diabruras estonteantes com a bola, Moussa Marega, que pode fazer de uma defesa o que um elefante faria numa loja de louça, na genica e savoir fair do capitão Hèctor Herrera, dos inesgotáveis recursos de Maxi, capaz de mudar de chip conforme as exigências do momento (veio com outro depois do descanso), de um Iker com a calma de quem está seguro do que fazem os que estão à sua frente, enfim, o saca-rolhas especial Otávio, a dar golos de bandeja (e de bandeira!) aos colegas, de um Hernâni à espera de entrar na auto-estrada para usar o turbo, e de um Adrián pés de veludo a experimentar as sensações virginais de jogar na Liga dos Campeões.

E Sérgio Conceição, a personificação de um FC do Porto vencedor e campeão.

Acho que (finalmente!) conheço o modelo-tipo do que entendo ser um juiz-árbitro de um jogo que se chama futebol. O romeno Ovidiu Hategan, se não conseguiu uma arbitragem perfeita, a mim pareceu-me que fez, não terá estado longe de o conseguir. Especimen raro, merece a melhor atenção para que se não extinga e possa servir de modelo para reprodução. Lá fora e cá dentro...
    
Farhmann; Caligiuri, Naldo, Nastasic, Stambouli, Mendyl; Mascarell, Bentaleb; Di Santo, Konoplyanka e Skrzybski.

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/desporto/futebol/detalhe/conheca-o-onze-do-fc-porto-para-o-jogo-decisivo-na-liga-dos-campeoes-frente-ao-schalke?ref=DET_relacionadas
Farhmann; Caligiuri, Naldo, Nastasic, Stambouli, Mendyl; Mascarell, Bentaleb; Di Santo, Konoplyanka e Skrzybski.

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Farhmann; Caligiuri, Naldo, Nastasic, Stambouli, Mendyl; Mascarell, Bentaleb; Di Santo, Konoplyanka e Skrzybski.

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