domingo, novembro 11, 2018

PORTO MERECEU VENCER, BRAGA NÃO MERECIA PERDER.

 
       Tiquinho Soares, mais alto e melhor, bate de cabeça para o golo do triunfo
 (Foto internet)

Liga NOS
10.ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
Transmissão tv - Hora: 20:30
Tempo: s/ chuva
Relvado: bom estado
Assistência: 47 929 
Na "caixa" dos visitantes: 2000 aprox.
2018.11.09 (sábado)


          FC do PORTO, 1 - SC Braga, 0
                                (ao intervalo: 0-0)

FC do Porto alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, aos 63' Otávio, Felipe, Éder Militão, Alex Telles, Jesùs Corona, Danilo Pereira (C), Óliver Torres, aos 83' Hernâni, Yacine Brahimi, aos 72' Hèctor Herrera, Moussa Marega e Tiquinho Soares. Suplentes não utilizados: Vaná, MBemba,Sérgio Oliveira e André Pereira. 
Equipamento: oficial tradicional.
Treinador: Sérgio Conceição

SC Braga alinhou com: Tiago Sá, Marcelo Goiano, aos 90'+1' Fábio Martins, Bruno Viana, Pablo, Sequeira, Esgaio, Fransérgio, Claudimir, Ricardo Horta, aos 82' Wilson Eduardo, Paulinho, aos 79' Palhinha e Dyego Souza.
Equipamento: oficial tradicional.
Treinador: Abel Ferreira

Árbitro: Artur Soares Dias (AF Porto). Auxiliares: Rui Lucínio e Paulo Soares; 4.º árbitro, Manuel Oliveira. VAR: Luís Ferreira; AVAR: Valdemar Maia.

GOLO: aos 88' por TIQUINHO SOARES: no alinhamento do limite da grande área do topo sul, Jesùs Corona executa um lançamento da linha lateral no flanco direito para Otávio; o pequeno brasileiro contorna um adversário e traça um centro perfeito para o poste mais afastado, onde, Tiquinho, elevando-se mais alto do que o defesa que o marcava, bateu de cabeça como martelo em bigorna para as redes perante o voo inútil de Tiago Sá. Lance sem mácula de ilegalidade.

   Belo jogo de futebol! 

   Duas equipas sérias, empenhadas em superar o adversário pela competência da sua organização coletiva e qualidade técnica dos seus componentes, pela crença na vitória, esbanjando esforço, aplicação e arte num duelo leal, intenso, emocionante e expectante de princípio ao fim.


   Dois técnicos inteligentes, perspicazes e muito interventivos.

   Estádio com uma moldura humana apaixonada pelo espetáculo a incitar a equipa favorita com calor e desportivismo.

   Venceu (merecidamente) o mais eficaz e feliz.


   Arbitragem não isenta de falhas (não há juízes perfeitos) mas imparcial, sem influência lesiva na verdade do resultado. 

   Os bracarenses atravessam um momento de excelente forma. Foram para o jogo para enfrentar o poderoso adversário "de frente". Taticamente perfeita na construção do jogo, tendencialmente a partir da bem estruturada defesa, a equipa de Abel Teixeira conseguia incomodar séria e frequentemente a retaguarda da equipa de Conceição; valeu a ação preponderante e eficaz da defesa do campeão nacional e a constante insistência dos portistas em desbloquear a bem organizada defesa arsenalista e do inspirado Tiago Sá. Ambas as equipas dispuseram de oportunidades para marcar, sendo as mais salientes porque esbarram na trave, duas do Braga. Mérito (ainda) para a proeza da defensiva azul e branca ao ter impedido que o temível Dyego Souza usasse os seus mortais golpes de cabeça e tivesse ficado "em branco".

   O SC Braga, mantendo este formato e ambição, tem legitimidade para se afirmar como real candidato ao título.

   O Futebol Clube do Porto nunca deixou de ter na mira a vitória. Construiu mais jogo ofensivo, somou mais remates enquadrados com a baliza, teve mais percentagem de bola, mais livres e pontapés de canto e uma mão cheia de lances passíveis de obter golo. Vindo de uma série de jogos, alguns particularmente desgastantes como foi o da Liga dos Campeões contra o Lokomotiv, a equipa mal disfarçou o desgaste que aqueles encontros provocaram na "saúde" da equipa, sobretudo porque a "frescura" do adversário, menos sobrecarregado de jogos, mostrava claramente mais leveza física. Valeu a oportuna e atempada intervenção de Sérgio Conceição, ao recorrer "ao banco"para abastecer de oxigénio o depósito a esgotar-se da máquina portista.

   Sérgio, sabe fazer.

   Difícil distinguir os melhores quando todos eles estiveram ao nível do que de (muito bom) sabem fazer. Acho que todos deram tudo o que nesta fase estavam em condições de disponibilizar. Na relevância que tiveram na execução do lance que resultou no golo do triunfo, englobo e personifico em Otávio e Tiquinho Soares,l os excelentes desempenhos individuais nesta partida dos demais componentes da equipa.

   A equipa de arbitragem comandada por Artur Soares Dias, não esteve totalmente bem. O árbitro portuense e os seus auxiliares (nem sequer invoco o VAR porque confio tanto nele com Soares Dias...) poderia e deveria ter feito melhor. É inadmissível que em cima do lance tivesse deixado sem sanção o braço na bola de Sequeira dentro da área, aos 45'+1', tivesse dado por findo a primeira parte com a equipa do Porto dentro da área do Braga, sem compensar o tempo antes perdido, e fossem assinalados sem motivo fora de jogo em dois lances do ataque dos portistas. Apenas.

  


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