quinta-feira, janeiro 04, 2018

TRIUNFO À PORTO!




Liga NOS
16ª jornada
Campo Marcolino de Castro, Feira
Sportv - Hora: 20:15
Tempo: chuvoso 
Relvado: mau estado e ensopado
Assistência: bem composta com maioria portista
2018.01.03

                            Feirense, 1 - FC DO PORTO, 2
                                        (ao intervalo: 1-1)

FCP alinhou com: José Sá. Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, André André, aos 51' Óliver Torres, Jesùs Corona, aos 65' Tiquinho Soares, Yacine Brahimi, Vincente Aboubakar, aos 79' Miguel Layún, e Moussa Marega. Não utilizados: Iker Casillas, Maxi Pereira, Diego Reyes.
Equipamento: alternativo de cor laranja
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Fábio Veríssimo, AF Leiria. VAR: Bruno Paixão
 

GOLOS E MARCADORES: 0-1 aos 22' por Vincent ABOUBAKAR, na conclusão de um cruzamento de Jesùs Corona para Yacine Brahimi, com este a assistir Vincent Aboubakar dentro da área e atirar para o golo depois de uma execução perfeita no controle da bola; 1-1 aos 26' na sequência de livre apontado para cima da área do Porto por Tiago Silva, com Luís Rocha a atirar de cabeça livre de marcação; 1-2 aos 76' por FILIPE, na sequência de livre de canto apontado à esquerda por Alex Telles, com o central portista a surgir como um relâmpago na área, a elevar-se até ao topo da chaminé e a fulminar a baliza feirense numa testada que mais pareceu pancada de martelo em bigorna de aço.


             Triunfo indiscutível "à moda do Futebol Clube do Porto antigo", numa partida que se presumia suada e difícil em função das dimensões do terreno, das características dos jogadores e equipa adversário, do estado do relvado, e da certeza de que o árbitro nomeado "jogaria por fora" contra o líder de prova.

             Tudo foi confirmado. Um relvado em estado próprio de quem vai para o jogo com o único propósito de impedir a qualquer custo a ação individual dos jogadores adversários, a rispidez a roçar a violência dos jogadores da casa, e a veríssima incompetência de um árbitro internacional de proveta, sem critério, errático, persecutório contumaz a jogadores "marcados" da equipa azul e branca (ontem usando o equipamento alternativo de cor laranja), desorientado e inábil no controle dos jogadores de ambas as equipas no último terço de tempo de jogo, com a consciência carregada de erros grosseiros cometidos no decorrer da partida.

            Sim, o futebol português está transformado num pântano fedorento onde campeiam larvas gordorosas nojentas, cheira a podridão que tresanda, os órgãos que o tutelam não têm qualquer credibilidade, o Estado faz de conta, nem se sabe se assobia ou não para o lado, de um momento para o outro um Trump ou Kim Yong-un manda carregar no botão vermelho, a bomba cai em sítio incerto, a catástrofe escandaliza, os media vão delirar com grossa matéria para encher páginas de papel ou plasmas, oh da guarda!, que é preciso meter tudo na ordem, é pecado relevar e-mails ou o suborno a  jogadores alertam assustados Cristóvãos e Janelas, meirinhos vasculham penas nos códigos para penalizar sempre os mesmos, mas, vá lá tenham paciência vamos todos ficar sossegadinhos a fazer e  promessa de viver na boa paz dos anjos e de tolerar santamente que o sport lisboa e batota fique (leia-se alcance o) penta, num preito à verdade ao mérito, à justiça, à lisura de processos e ao bom nome e saúde do coração dos seis milhões trezentos e trinta e dois (somando os nascimentos do Ano Novo) perpetuando  a sua condição de equipa histórica do regime. 

          Ai vai dar "bronca", ai vai, vai... 

Remígio Costa  



           Em O JOGO de hoje:


"Equipa do FC Porto esteve sete minutos no túnel à espera que Fábio Veríssimo mudasse a ficha.
As dificuldades do Feirense e as queixas portistas relativamente ao árbitro Fábio Veríssimo começaram antes do pontapé de saída ou, em rigor, nos sete minutos que a equipa de Sérgio Conceição esteve no túnel do Marcolino de Castro à espera que o árbitro aparecesse para dar início à partida. O internacional de Leiria estaria, por essa altura, a refazer a ficha de jogo, que os visitados se viram forçados a alterar.


Nuno Manta começou por ter Tiago Gomes no onze. No entanto, uma indisposição obrigou a retirá-lo dos planos. A primeira informação foi a de que um dos atletas suplentes que passaria para o onze também se sentiu indisposto e que Kakuba teve de ser repescado dos não convocados. Mais tarde, uma outra versão do clube explicou que a troca de Gomes por Kakuba foi imediata. Certo é que as alterações na ficha de jogo fizeram com que Fábio Veríssimo atrasasse sete minutos o pontapé de saída, situação que desagradou aos responsáveis do FC Porto.
As alterações são possíveis até ao momento do apito para o pontapé de saída e não se limitam aos nomes que estavam na lista inicial. Por exemplo, um jogador que já esteja em campo e se sinta indisposto pode trocar com um que esteja no banco. O que não pode acontecer é que a alteração da ficha obrigue o árbitro a retardar o início da partida. Tem de respeitar a hora marcada.

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