domingo, dezembro 31, 2017

SAIR DOS QUARTOS COM MEIAS CALÇADAS.

 

Taça da Liga
Estádio Capital do Móvel, Paços de Ferreira
Fase de Grupos - Último jogo
Sportv - Hora: 20:15
Tempo: sem chuva - Relvado:aceitável
Assistência:bancadas muito compostas c/maioria portista
2017.12.30 (sábado)

     Paços de Ferreira, 2 - FC DO PORTO, 3
                             (ao intervalo: 2-2)

FCP alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, aos 45' Jesùs Corona,  Diego Reyes, Iván Marcano, Alex Telles, Ricardo Pereira, Hèctor Herrera (C), André André, Yacine Brahimi, aos 76' Miguel Layún, Moussa Marega e Tiquinho Soares, aos 45', Vincent Aboubakar.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Bruno Esteves (AF Setúbal)

GOLOS E MARCADORES; 0-1 aos 17' por Diego Reyes, batendo de cabeça um pontapé de canto apontado à direita por Alex Telles; 0-2 aos 21' por Yacine Brahimi, numa jogada individual iniciada a meio do meio campo pacence, com o argelino a conduzir a bola acossado por meia equipa da casa, a fletir em diagonal para a baliza, a acomodar a bola para se enquadrar com a baliza e a arrancar um remate potente com a bola a entrar junto à barra. Lance individual de grande capacidade técnica, física e mental, que identifica o génio do criativo de jogador de eleição! 1-2 aos 31' por Luiz Phellype num lance ocorrido no miolo da área portista, no qual o marcador ganha a bola a defesa portista num gesto técnico perfeito e atira sem hipótese de defesa para Iker; 2-2 aos 45',de novo por Luiz Phellype, na sequência de uma boa jogada da equipa do Paços que terminou numa assistência perfeita para o marcador que rematou em jeito com a parte interior da bota. O Paços obteve os seus golos nas duas únicas vezes que entrou na área do FC Porto e rematou à baliza, na primeira parte.
O golo que acabou por fazer o resultado final e garantiu a passagem à meia final da Taça CTT, foi obtido por Vincent Aboubakar aos 49', concluindo uma assistência de Jesùs Corona.

      Sobre o jogo:

      O Futebol Clube do Porto jogou a seu belo prazer do início da partida até à obtenção da vantagem de dois golos. A partir daí abrandou a intensidade ofensiva e o Paços de Ferreira conseguiu respirar e disputar a bola à entrada do meio campo portista, sem conseguir concluir qualquer jogada que pusesse à prova a defesa do Dragão. Logrou obter os seus golos pela capacidade técnica do marcador e algum laxismo da defesa visitante. Entretanto, a equipa azul e branca manteve a toada atacante embora com menor número de lances para bater Defendi, com um exceção na qual Moussa Marega, isolando-se, de desenquadrou com a baliza e permitiu a recuperação posicional da equipa do Petit.

     No segundo período e com a obtenção rápida da posição favorável do marcador, o massacre verificado no período inicial não se verificou por duas razões fundamentais; a primeira, pelo aumento da virilidade com que alguns jogadores do Paços fizeram marcações a jogadores influentes na manobra da equipa do FC do Porto, nomeadamente, a Yacine Brahimi, Hèctor Herrera, André André, e, intensionalmente, a Tiquinho Soares, mantida no segundo a Jesùs Corona e Vincente Aboubakar; a segunda, pela complacência, inércia e incompetência de um pseudo juiz incapaz de discernir lances agressivos "subterrâneos" que não visam desarmar o adversário que conduz o esférico mas "castigar" e refrear quem tem a sua posse e pretende fazer uso dela em benefício da equipa e beleza do jogo. O que a mim muito me espantou, é que uma equipa a quem o resultado final pouco ou nada significava, tivesse ido para a partida como se estivesse a decidir a sua permanência na primeira liga, ou a fazer por vencer um troféu. Marcações individuais "em cima" com dois ou mais polícias a determinados jogadores (como atrás referi), defesa multiplicada, e uso dos pitons e botas a tirar caneleiras aos adversários, bem à imagem e estilo de um treinador "petit" formado na academia do bairro da segunda circular.

     O Futebol Clube do Porto é, indubitavelmente, a melhor equipa do momento em Portugal. Até já consegue jogar para vencer duas equipas no mesmo jogo no campo dos adversários, mesmo que a que veio de Setúbal seja muito, mas muito fraquinha, fraquinha. Nem na segunda evitava a despromoção.

    

   

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