sábado, janeiro 20, 2018

BOM FIM PARA QUEM MERECEU.

O Jogo

Liga NOS
19ª jornada
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
Sportv1 - 21:00 horas
Tempo: frio e seco
Relvado: muito bom
Assistência:   32 711
2018.01.19


           FC DO PORTO, 1 - CD Tondela, 0
                                         (ao intervalo: 1-0)

FCP alinhou com: José Sá, Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera, Jesùs Corona, aos 77' Hernâni, Yacine Brahimi, aos 88' Tiquinho Soares, Moussa Marega e Vincent Aboubakar, aos 77' Sérgio Oliveira. Não utilizados: Iker Casillas, Diego Reyes, Miguel Layún, André André, Óliver Torres e Maxi Pereira.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Luís Godinho, AF Évora. 4º árbitro: Manuel Mota: VAR: Artur Soares Dias.

GOLO E MARCADOR: 1-0 aos 13' com MOUSSA MAREGA a intercetar uma tentativa de saída de bola com posse controlada, com Cláudio Ramos a entregar com a mão a Sully com este a tentar enviá-la paralelamente à linha da grande área para o lado contrário, onde chegou primeiro o avançado portista para entrar na área e bater forte rente à relva fora do alcance do guarda redes do Tondela.

             O Futebol Clube do Porto não aproveitou o benefício da vantagem no marcador, ainda antes dos quinze minutos de jogo, para assumir nitidamente superioridade na partida e consolidar com outros golos a a robustez do resultado. Estando prevenido quanto à atual valia do conjunto do Tondela, confortável na décima posição na tabela geral com uma defesa das menos batidas até agora, a equipa não desvalorizou o adversário e meteu na refrega o melhor de que dispõe nesta fase do seu plantel. De um modo talvez improvável considerando as aspirações e a qualidade dos respetivos jogadores, os visitantes evidenciaram uma boa organização estrutural, atrevimento nas ações ofensivas e um empenho desusado pouco visto em confrontos anteriores, logrando sustentar a dúvida do resultado até aos 90'+3' de duração do jogo.

            No recomeço do encontro deu-se conta de que o intervalo tinha sido útil para a subida do rendimento coletivo da equipa. O Porto acelerou o jogo, variou os caminhos da bola até às laterais, encostou a Cláudio Ramos quase todos os demais componentes da equipa tondelense, rematou, bi-rematou, tri-rematou, ganhou cantos sucessivos, fez a bola circular por vielas e agueiros, fez brilhar uma guarda redes com qualidades para estes apertos, esbanjou oportunidades e somou azares e desfalque de penaltis que por mais evidentes nem um VAR supostamente competente e honesto descortina ilegalidade para ratificar. 

            Quanto à justiça do triunfo, nem uma unha negra pode ser apontada.

            Coletiva e individualmente, a primeira parte não foi muito bem conseguida. Muito melhor decorreu a segunda, com Danilo Pereira, Hèctor Herrera, Yacine Brahimi, Moussa Marega com trabalho decisivo no ataque e travagem do ímpeto dos jogadores visitantes, tendo também neste particular Iván Marcano e até José Sá, na anulação de pontapés de canto já que remates enquadrados com a baliza à sua guarda não viu uma amostra sequer, excelente trabalho.

           Não fossem as faltas de Joãozinho cometida por derrube a Jesús Corona, aos 30' e o braço na bola de Ricardo Costa aos 75' que Godinho não sancionou com penalti e o "super árbitro" Artur Dias, no B.A.R, com o tira-linhas a traçar a biqueira da bota de Vincent Aboubakar, eu até aceitaria que Luís Godinho tivesse adotado uma atitude de "deixar jogar" que gostaria fosse seguida pela arbitragem em geral. Mas os erros de não marcação de penalidades são graves, podem ter influência na verdade do jogo e negam (ou dão) pontos que podem dar ou roubar títulos.

           Com menos quarenta e cinco minutos por jogar e três pontos que podemos (e devemos) somar, seguem atrás de nós dezassete concorrentes e nenhum à nosso frente. Isolados, em (quase) tudo, incluindo da imprensa mais hostil e capturada do mundo.


                COMO EU GOSTO.

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