sexta-feira, janeiro 12, 2018

DRAGÃO CALÇA MEIAS DE CÓNEGOS.


Taça de Portugal
1/4 de final
Em Moreira de Cónegos
Estádio Comendador Joaquim Almeida Freitas
Sportv - Hora; 20:30 
Tempo: frio (7º) 
Relvado: irregular:
Assistência: + 4000, com maioria portista
2018.01.11 (quinta feira)


          Moreirense SC, 1 . FC DO PORTO, 2
                                    (ao intervalo: 0-2)

FCP alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, Héctor Herrera (C) Miguel Layún, Hernâni, aos 70' Ricardo Pereira, Yacine Brahimi, aos 45' André André e Tiquinho Soares, aos 86' Vincent Aboubakar. Suplentes não utilizados: José Sá, Moussa Marega, Óliver Torres, Diego Reyes.
Equipamento: oficial (camisola com listas azuis e calção e meias brancos)
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Manuel Oliveira (AF Porto)

GOLOS E MARCADORES: 0-1 aos 8' por HÉCTOR HERRERA, numa assistência trabalhada por Tiquinho Soares para o capitão da equipa portista entrar na área acossado por um defesa e a "picar" a bola à saída de Jhonatan; 0-2 aos 20' por MIGUEL LAYÚN, concluindo com remate de pé direito uma jogada em que intervieram Alex Telles e Yacine Brahimi: 1-2 aos 73', por EDNO, em estreia na equipa de M. de Cónegos, a concluir bem de cabeça, à vontade, um centro bem dirigido para a área de Tó Zé.

 
         O que se esperava o Futebol Clube do Porto fizesse em Moreira de Cónegos, foi conseguido: passar à meia final da Taça de Portugal. Sem rodriguinhos ou preocupação de obter nota artística, a equipa portista fez o que deveria fazer para superar o adversário e merecer o trunfo.

        Sem surpresa de maior foram as introduções feitas por Sérgio Conceição no onze costumeiro inicial, seguramente pensadas em função das características do adversário e de como a sua equipa deveria atuar num relvado escasso de área de jogo e em estado notoriamente descuidado. O formato da equipa e como depois ficou amplamente demonstrado no decurso do jogo, mostraram-se afeiçoados às intenções do treinador e aos interesses do Clube.

       Nos trinta minutos iniciais o FC do Porto obteve dois golos de avanço, e com melhor aproveitamento do espaço onde meteu a equipa local a eliminatória poderia ter ficado resolvida naquele período. A folga no marcador fez a equipa azul e branca baixar a velocidade do jogo concedendo desta maneira margem de desafogo ao adversário para equilibrar a refrega com mais tempo e espaço para respirar.Na volta para a etapa complementar já com André André em campo por troca com Yassine Brahimi, o FC do Porto, de fato macaco vestido, enfrentando um Moreirense surpreendentemente bravo e atrevido em contraste com o subserviente e apático desempenho que tinha protagonizado quatro dias antes na partida do campeonato da 1ª Liga, jogo que tinha decorrido em modo de confraternização com o atual terceiro classificado da Liga, obsequiado mesmo com simpáticas prendas num preito de comprometedora vassalagem, respondeu no mesmo tom e estilo aos processos da equipa da casa, mantendo a autoridade no jogo, não obstante algumas contrariedades físicas surgidas em alguns dos jogadores e o golo feliz sofrido na sequência de livre direto mal precavido por desatenção  na marcação ao seu autor. Imediatamente antes de ser substituído, Tiquinho Soares conclui uma das melhores jogadas do encontro por parte do FC do Porto, ao disparar de cabeça um míssel que passou a centímetros da baliza de Jhonatan.

        Em trabalho produzido, Miguel Layún, Danilo Pereira, Héctor Herrera, Maxi Pereira, Iván Marcano e André André. Mas, a nenhum dos atletas  se pode apontar déficite de aplicação salvaguardando a justificada poupança mínima.

       Que pena Tó Zé não jogar sempre com a mesma aplicação e asserto que mostra contra o "seu" clube do coração (!?)...

       Manuel Oliveira é (talvez) o mais cinzentão dos árbitros nacionais. Num jogo sem muitos casos relevantes, o seu desempenho foi macambúzio e periclitante. Por culpa do fiscal de linha, aos 29' de jogo anulou uma jogada promissora de ataque ao FC do Porto por fora de jogo inexistente. Aos 50' só ele (e o pendura da linha) não viu o empurrão nas costas de Hernâni dentro da área. Já nem é relevante lembrar a pecha dos árbitros portugueses apitarem faltas e faltinhas, toques e merdinhas. Menos mal, o Futebol Clube do Porto concluiu, desta vez, a partida com onze jogadores em campo (!!!).

      

       

      

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