quinta-feira, janeiro 25, 2018

QUEM NÃO APROVEITA NÃO SE ALEITA



 (O Jogo online)

TAÇA DA LIGA
Final four - meia final
Estádio municipal de Braga
RTP1 - Hora: 20:45
Estado do tempo: chuva esparsa pouco intensa
Relvado: bom estado
Assistência: cerca de 26 000 espectadores
2018.01.24 (4ª feira)

                   Sporting CP, 0 - FC do PORTO, 0
                     (4-3 na decisão por grandes penalidades) 

Sporting CP alinhou com: Rui Patrício, Piccini, Mathieu Coatesm Fábio Coentrão, Bruno Fernandes, Wiliam de Carvalho (C) Accuña, aosa 78' Montero, Ruben Ribeiro, aos 78' Bryen Ruiz, Gelson Martins, aos 43' Bataglia e Bas Dost.
Equipamento; oficial tradicional
Treinador: Jorge Jesus

FC do PORTO alinhou com: Iker Casillas, Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcanom Alex Telles, Danilo Pereira, aos 11' Óliver Torres, Hèctor Herrera (C), Sérgio Oliveira, aos 80' Majeed Waris, Yacine Brahimim aos 68' Vincent ASboubakar e Moussa Marega. Não utilizados: José Sá, Miguel Layún, Diego Reyes, André André, Maxi Pereira e Jesùs Corona.
Equipamento: oficial tradicional com calção e meias brancos
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Nuno Almeida (AF Faro) 
            VAR: Artur Soares Dias.

MARCADORES DOS PENALTIS: pelo SCP marcaram Bas Dost, Bruno Fernandes, Mathieu e Bryn Ruiz; Coates e Willian foram defendidos por IKer Casillas; FC do Porto, marcaram Alex Telles, Iván Marcano e Majeed Waris; Hèctor Herrera e AXboubakar, foram defendidos por Rui Patrício e Yacine Brahimi atirou ao poste.
Iniciou a marcação Alex Telles e terminou Bryn Ruiz.

      Não foi uma grande partida de futebol a que ontem à noite se realizou no estádio municipal de Braga, para apuramento do segundo finalista da Taça da Liga ou CTT, considerando que estiveram em confronto a primeira e a segunda  melhores equipas do futebol português da atualidade, o Futebol Clube do Porto e o Sporting Clube de Portugal, respetivamente  Não fora a dúvida sobre a alteração do resultado inicial que se manteve nos 90'+4' que durou o confronto, as inúmeras interrupções que aconteceram por faltas cometidas  pelos jogadores para anular lances de contra ataque, excesso de agressividade na disputa pela posse da bola e a (surpreendente) retração tática adotada por Jorge Jesus, a ponto da a sua equipa apenas por uma vez ter criado uma oportunidade de golo com uma bola no poste, a par da intervenção duvidosa no julgamento dos "casos do jogo" pelo VAR, e o confronto não teria passado de uma peleja irritante, insossa e pouco entusiasmante.

       Sem jogar ao seu melhor nível. o Futebol Clube do Porto foi o melhor conjunto da eliminatória. Foi a equipa que mais lutou e jogou para vencer, que mais procurou e conseguiu atacar, quem mais oportunidades criou para acionar o placard e a que menos proveito recolheu das situações fortuitas que ocorreram na conclusão dos lances mais bem conseguidos. Marcou um golo por Tiquinho Soares numa jogada de grande recorte, sancionado pelo algarvio Nuno Almeida e pelo auxiliar no relvado, e "desmarcado" por Artur Soares Dias, segundo o seu "especializado e selecionado" critério.

       Sabendo-se da qualidade do árbitro de Loulé, a nomeação para uma partida com esta importância só pode ser compreendida como "prémio de carreira" justa pela provecta idade de 42 anos que possui. Trabalhou, de facto, bastante, e quem muito se esforça nem sempre erra. Como não possui estatura (apesar da altura) para se impor pela personalidade, recorre ao apito naquilo que é (ou parece) evidente. Faltas, faltinhas, carícias e rasteirinhas, vá lá que as aponta. Comportamentos desbragados e ostensivos como o de um Fábio Coentrão trapalhão e zangão, quezilento provocador, não senhor, é da casa faz favor.. o "mau da fita" é o Felipe e o povo a pedir que o estripe é comovedor.

       O VAR está a converter um jogo de regras simples e acessíveis a iletrados e a doutores, num complexo emaranhado de interpretações jurídicas e de análises ao "microscópio e ao bisturi" próprias de laboratório de investigação científica. O futebol que se popularizou na rua é finito. O tempo de jogo no campo com noventa minutos, está atualmente dilatado (e sem consenso nem proveito) nos media com duração ilimitada. Quem está nas bancadas não entende o que acontece no relvado, Já não é "ópio do povo" mas droga real que não mata os mensageiros mas desvirtua a genuinidade que tornou aliciante o jogo da bola. .
    
       

Sem comentários:

Enviar um comentário