sábado, dezembro 08, 2018

AMIGOS, AMIGOS, INTERESSES À PARTE


 
 JACKSON MARTINEZ ESTÁ NO CORAÇÃO DOS PORTISTAS

Liga NOS
12.ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
Tv - Hora: 20:30
Tempo: frio, s/chuva no tempo de jogo
Relvado: bom
Assistência: 33 511 espectadores
2018.12.07 (sexta feira)


    FC do PORTO, 4 - Portimonense SC, 1
                                   (ao intervalo: 1-1) 

FC do Porto alinhou com: Iker Casillas, Jesùs Corona, Felipe, Éder Militão, Alex Telles, Danilo Pereira (C), Óliver Torres, aos 40' Hèctor Herrera, Yacine Brahimi, Otávio, aos 79' Adrán López, Moussa Marega e Tiquinho Soares, aos 75' Hernâni. Suplentes n/ utilizados: Vaná, MBemba, Maxi Pereira e André Pereira.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

Portimonense SC alinhou com: Ricardo Ferreira, Vítor Tormena, Lucas, Jadson, Rúben Fernandes, aos 68' Tabata, Denar, Pedro Sá, Manafá, Paulino, aos 78' Lucas Fernandes, Jackson Martinez, aos 74' João Carlos e Nakajima.
Equipamento: alternativo laranja e preto.
Treinador António Folha

Árbitro: Manuel Mota (AF Braga)
4.º Árbitro: Tiago Mendes
VAR: João Pinheiro

GOLOS E MARCADORES: 0-1 aos 9' por VÍTOR TORMENA: na cabeça da área Jackson Martinez assiste na ala esquerda Nakajima, que, à vontade, tem tempo de controlar a bola e tirar um centro por alto para o lado oposto onde, já dentro da área e sem nenhum jogador do FCPorto por perto, chegaram dois elementos do Portimonense, com o marcador com tempo para desviar com precisão para o canto superior da baliza, perante a quase passividade de toda a defesa portista; 1-1 aos 23' por MOUSSA MAREGA, desviando de cabeça ao primeiro poste um pontapé de canto apontado à direita por Alex Telles, fazendo entrar a bola junto ao poste contrário da baliza, num gesto de excelente valia técnica; 2-1 aos 57' por TIQUINHO SOARES, num golpe de cabeça com assistência de Moussa Marega; 3-1 aos 59' por YACINE BRAHIMI, na conclusão de um dos melhores ataques do jogo da equipa campeã nacional em título, com o argelino a concluir de modo superior com remate imparável; 4-1 aos 64' por MOUSSA MAREGA a mandar de cabeça para o fundo das redes perto da linha de golo.

  O décimo primeiro triunfo consecutivo da equipa orientada por Sérgio Conceição é o resultado justo de uma partida na qual o Futebol Clube do Porto foi superior ao Portimonense no cômputo final do jogo, não obstante a atitude muito positiva demonstrada pela equipa algarvia da António Folha, particularmente no primeiro período da partida, no decorrer da qual atuou de modo totalmente aberto e sem complexos ou inibições impeditivas perante a valia do adversário e do ambiente onde competia.

  O Futebol Clube do Porto tardou demasiado a acordar para o perigo configurado num Portimonense bem desperto, de peito feito e a respirar confiança, parecendo alheio à valia dos algarvios e às investidas bem estruturadas à baliza de Iker Casillas, onde, à esquerda, um talentoso e imprevisível Nikajima, estranhamente deixado à solta, e com Jackson Martinez, ao centro, com nítidas limitações físicas mas pronto a recorrer à classe de um avançado letal que foi  lançavam, senão pânico, pelo menos alguns sustos aos defensores à frente de Iker Casillas. Por outro lado, raramente o meio campo portista lograva sair dos lances de modo a servir devidamente os atacantes, tendo falhado uma mão (bem) cheia de assistências a Marega e Soares, por falta de doseamento na velocidade do passe.

   Verdadeiramente, o FC  do Porto só conseguiu arrumar o salão de festas e aproximar-se da habitual bitola exibicional, a partir da entrada para a pista do moderador Hèctor Herrera; então, a equipa assumiu a qualidade de normal favorito, construiu e esbanjou lances suscetíveis de finalização com golo, e a excelente formação de Portimão, aceitou a rendição. Com Yacine Brahimi, Tiquinho Soares e Moussa Marega, ao assalto a vitória não poderia falhar.

  Nem todos os elementos da equipa portista que iniciaram a partida atingiram nível satisfatório. Seja pelo que for, é frequente uma baixa de rendimento individual e da equipa antes de um jogo próximo para uma competição internacional e o FC do Porto estará na próxima terça feira na Turquia para a última jornada da Liga dos Campeões. Apesar de o resultado do jogo ser inócuo para a classificação, ao líder do grupo não prestigia um mau resultado.

  Yacine Brahimi fez uma excelente partida e apontou o golo que "matou" o jogo, merecendo ser nomeado o "homem do jogo". Pelo que representou para a mudança de atitude e do futebol da equipa, Hèctor Herrera terá sido o mais influente. E quem dá sempre o melhor de si é o Comendador Danilo Pereira.

  Pelo padrão inglês que me satisfaz e orienta, o desempenho do árbitro da AF de Braga e dos auxiliares, foi de fraco nível. Manuel Mota, por mais que se aplique, faz trabalho de tarefeiro, jamais de competente profissional. E não mudará sejam lá quantos forem os anos que ainda tem para ser remunerado pelos biscates que faz. Aos 18' (?) dá-se dentro da área portista um lance em que Felipe terá tocado com a ponta da bota no pé de apoio de Nikajima, o qual caiu e reclamou a marcação de falta. Mota, nada assinalou e esperou que Pinheiro, na regie, lhe desse ordem para dar penalti o que não sucedeu. Mandou seguir, estava a decisão espaldada. É o que faz quem não é competente.

  Aos 17', Yacime Brahimi, na receção a uma segunda bola e com a área lotada com jogadores de ambas as equipas, tira uma "bomba" que passa por entre a floresta e entra e faz golo. Repete-se a cena: o Mota espera a decisão do Pinheiro e ambos acertam que o lance é de anular: Tiquinho Soares, adiantado em relação da Ricardo, ter-lhe-à tapado a visão. Bem, não foi apenas o avançado portista, porque, por entre outros mais a bola passou como foguete e todos só deram por ela dentro da baliza e só com radar o guardião visitante a poderia ter detetado.

   A arbitragem desta partida tem um alfobre de nabos que dará potes de sopa para encher a pança a metade do país. Estatisticamente, o FC  do Porto foi beneficiado em três golos irregulares, porque no primeiro Marega saltou mais alto e melhor do que o seu vigilante, no segundo Tiquinho escapou ao defesa pelo lado esquerdo e só podia fazê-lo pelo direito, e Yacine no terceiro amandou o chuto dentro da área e isso é falta sobre o guarda redes, se der golo. Além disso, Óliver e Otávio deveriam ter sido expulsos por excesso de uso do físico, tal como Corona porque não se devem fazer túneis a jogar futebol. Isso é coisa exclusiva para toupeiras...

    Isto de andar à frente dá cá um raiva!


 

 

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