domingo, janeiro 31, 2016

MÃO DE PESEIRO NO CÉU DO ESTORIL






Dragões terminaram o encontro com o Estoril com menos posse de bola do que o adversário (O JOGO online)

I Liga
20ª Jornada
Estádio António Coimbra da Mota (Estoril)
2016.01.30
4539 espectadores

                    Estoril Praia, 1 - FC do PORTO, 3
                                   (ao intervalo: 1-2)

FCP: Iker Casillas, Maxi Pereira, IOvan Marcano, Martins Indi, Miguel Layún, Héctor Herrera (cap.), Danilo Pereira, André André, aos 86´ Rúben Neves,  Jesus Corona, Aboubakar, aos 89' Suk, Yacine Barhimi, aos 71' Silvestre Varela.

Camisola branca debroada a azul.

Treinador: José Peseiro

Árbitro: Tiago Martins (AF Lisboa)

Sequência do marcador: 1-0, aos 3´na sequência do segundo pontapé de canto consentido pela equipa do Porto, com Diego Carlos a saltar à frente de Danilo Pereira e atirar de cabeça por cima dos braços de Casillas.

1-1, aos 18', por Aboubakar que dentro da área e em corrida bateu de pé direito para o golo uma assistência pela esquerda feita por Miguel Layún, numa jogada que resultou de uma recuperação de bola de André André no meu campo do Estoril;

1-2 aos 33' com origem na marcação de um canto por Miguel Layún do lado esquerdo e entrada forte de cabeça de Danilo Pereira;

1-3, aos 82', de novo por André André, a aproveitar um desvio de Keisek de um remate rasteiro de Miguel Layún a concluir uma excelente jogada coletiva da equipa do Porto e que, AA, oportuno e rápido, bateu para o golo.

                     O FC do Porto ultrapassou um obstáculo tradicionalmente difícil como têm sido as deslocações ao Estoril, designadamente nas três últimas, com um triunfo conseguido com inteiro merecimento. Os agora dirigidos por José Peseiro não tiveram um início de jogo muito feliz ao sofrerem um golo logo aos três minutos de jogo e na sequência de pontapé de canto, repetindo outras desagradáveis situações de partidas anteriores. Porém, decorridos pouco mais de cinco minutos, os jogadores do Futebol do Clube do Porto já tinham encontrado o mapa onde cada um deveria estar no relvado segundo as indicações prescritas pelo treinador e, sem perturbação visível, a equipa assumiu o comando de jogo com determinação e asserto dando sinais inequívocos de ultrapassar a resistência estorilista.

                     Encontrado o melhor posicionamento no relvado os jogadores do Porto estavam sempre muito perto da bola e no início das jogadas da equipa do Estoril cortando a tempo as tentativas de ataque desta ainda longe da baliza de Casillas. A ocupação dos espaços livres favorecia a troca de bola rápida e a constante alternância de posições entre os dianteiros portistas abria com bastante facilidade a barreira defensiva da equipa da casa não permitindo que esta assentasse o seu jogo e se aproximasse com perigo da área contrária.

                    Para a exibição prometedora que a equipa mostrou no António Coimbra da Mota onde a claque portista se fez notar pelo apoio dado aos jogadores, muito contribuiu o nível das exibições individuais sem dúvida muito acima do que vinha a verificar-se antes: se  exceptuarmos duas ou três menos conseguidas - Yassine Brahimi, Jesús Corona e Martins Indi, mesmo Iker Casillas, os demais atletas atingiram um patamar muitíssimo alto, com Héctor Herrera a empunhar a batuta com maestria, André André a colher o justo produto do seu valioso trabalho (dois golos !!!), Miguel Layún a dar lição de bem assistir e fazer jogar, Maxi Pereira na luta e na garra a motivar os colegas, Aboubakar a ressurgir do apagamento de alguns meses e a mostrar que pode ter o futuro que se lhe antevia quando chegou (não conseguiu desviar para golo a bola a um metro do risco, aos 77', na mais fácil oportunidade em toda a partida!!), Danilo Pereira e Marcano a fazerem (bem) o trabalho sem adornos perigosos e o suplente Silvestre Varela a esforçar-se para ser útil a mostrar serviço.

                    Há mudanças, claramente. Não será a mão de Deus, como no céu da Madeira, mas notou-se, no mínimo, dedo do treinador. A equipa mostrou tranquilidade apesar do começo menos animador, parece ter assimilado e dar-se bem com o novo figurino. Mais pressão no início da construção de jogadas da equipa contrária e mais unidades na frente de ataque e, consequentemente, na área do adversário. Continua por resolver o aproveitamento dos livres (as ditas bolas paradas) tanto as ofensivas como as defensivas. A seu tempo terão que melhorar. 

                   Tiago Martins e a sua equipa de Lisboa não evitaram alguns erros. O maior terá sido o de não ter assinalado um penalti cometido sobre André André, rasteirado quando se aprestava para rematar para o golo. É provável que não tenho visto o toque, mas as imagens da tv provam que a falta existiu. O cartão amarelo a Jesús Corona é completamente absurdo, como também não é aceitável que o juiz de linha não tenha marcado canto num desvio de Kasezk com a luva e, aqui e ali, em lances divididos, a falta fosse (quase sempre) marcada às camisolas azuis. A favor do FC do Porto? Tá bem, tá.


1 comentário:

  1. Amigo :

    Para já o futebol do F.C.Porto já não me dá sono ...
    A ver vamos !

    Abraço

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