segunda-feira, janeiro 25, 2016

"PÉ QUENTE" DE PESEIRO VALEU TRÊS PONTOS NA ESTREIA.

(Por Ivan del Val/Global Imagens - O Jogo online)

I Liga
19ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto
2016.01.24

      FC do PORTO, 1 - SC Marítimo (Ilha da Madeira), 0
                                       (ao intervalo: 1-0)

FCP alinhou com: Casillas, Maxi Pereira, M. Indi, Iván Marcano, M. Layún, André André, aos 81' Silvestre Varela, Danilo Pereira, Héctor Herrera (cap), aos 73' Rúben Neves, Jesùs Corona, Aboubakar, aos 69' Suk e Yassim Brahim.
Equipamento: tradicional.

Treinador: José Peseiro (estreia oficial)


Árbitro: Jorge Ferreira (AF Braga)

GOLO: Jogada de insistência na área do Marítimo, com Miguel Layún, pela esquerda, a meter a bola por entre uma floresta de pernas que acabou rechaçada para a entrada da área onde surgiu André André a rematar à barra com violência, batendo a seguir nas costas de Salin depois de ressaltar na relva perto da linha de golo.


              Nenhum adepto do Futebol Clube do Porto estaria à espera de assistir, na estreia do novo treinador, a uma tão dececionante exibição da sua equipa favorita. Esperaria, sim, o mais otimista e fiel seguidor do glorioso emblema das camisolas azuis  e brancas, que ontem os jogadores vestiram, que, depois de um demasiado extenso período em que a equipa não conseguiu liberta-se da mediocridade exibicional  e dos consequentes maus resultados, com a chegada de Peseiro, houvesse uma inversão positiva dos acontecimentos que restituísse a confiança há muito perdida pelos adeptos. Não que alguém esperasse que o novo técnico, em tão pouco tempo, fosse capaz de juntar os cacos do valioso jarro desfeito (nem com super cola três seria fácil), mas, nem nos piores cenários imaginados se admitiria o desconchavo da exibição da equipa na partida ontem ocorrida.

              Pobre, muito fraquinha, de todo!

              Aparentemente, o problema da equipa esteve no baixo nível de confiança que os jogadores, na sua grande maioria, evidenciaram. Medo de errar, de arriscar, de não ser bem sucedido na jogada individual e no passe de risco, fraquezas que qualquer adversário descobre e delas procura tirar proveito. E o Marítimo, Nelo Vingada, sabia como tirar sumo do "estado de alma" dos jogadores do FC do Porto. E esteve perto da surpresa, não fora a boa estrela de José Peseiro, com entrada de "pé quente" que dá sempre jeito para encobrir fragilidades...

              Não seria justo culpar os atletas por falta de aplicação ou vontade de fazer as coisas bem.   Não nego o esforço e a entrega que puseram para fazer o melhor que está ao seu alcance; porém, fosse por que motivo fosse, a constatação da incapacidade individual foi por demais evidente no decorrer da partida.

             Está a tornar-se uma afronta à Instituição Futebol Clube do Porto o desempenho de algumas equipas de  árbitros destacados para os jogos no Dragão. Noutros tempos, arbitragens miseráveis como a que Jorge Ferreira e os seus auxiliares ontem protagonizaram não escapariam sem consequências...Cuidado, é arriscado abusar da sorte...


             

1 comentário:

  1. "Nenhum adepto do Futebol Clube do Porto estaria à espera de assistir, na estreia do novo treinador, a uma tão dececionante exibição da sua equipa favorita."

    Credo, mas que exagero!
    Um pouco mais de positivismo, e menos de fatalismo, não lhe faria mal nenhum, caro Remigio.

    PL

    ResponderEliminar