quinta-feira, janeiro 21, 2016

TAMBÉM TU, HELTON?


Helton, "copiou" Casillas.

Taça CTT
3ª fase - 2ª jornada
 Estádio 22 de Junho, em Famalicão
2016.01.20

                       FC Famalicão, 1 - FC do PORTO, 0
                                       (Ao intervalo: 0-0) 

FCP: Helton, Lichnowsky, Maicon, José Angel, Rúben Neves, aos 63' Corona, Sério Oliveira, Imbula, aos 67' Francisco Ramos, Varela, André Silva, aos 79' Ismael Diaz e Suk.
Não utilizados: Godiño, M. Indi, Omar Govea e M. Layún.
Equipamento alternativo: camisola castanha.

Treinador interino: Rui Barros.

Árbitro: Luís Ferreira (AF Braga)

Nota: na bancada, ao lado do Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, estava o novo treinador José Peseiro.


                    Partindo para esta partida com escassas possibilidades de prosseguir na prova face ao resultado negativo contra o Marítimo ocorrido no jogo inaugural da prova, a equipa do FC do Porto tinha apenas que contar com a motivação dos jogadores para conseguir um resultado positivo, considerando o momento atípico de resultados negativos por que a equipa passa e a obrigação de vencer uma equipa do segundo escalão do futebol português para por fim à onda de descredibilização que vem sendo alimentada contra o valor dos jogadores e equipa do FC do Porto.

                  Ao contrário do que muitos estariam à espera o jogo voltou a não ser favorável às pretensões e exigências devidas ao bom nome da prestigiada equipa azul e branca, mais pelo valor e vontade de vencer dos jogadores e equipa do FC de Famalicão, do que propriamente pelas incidências do jogo e oportunidades surgidas para chegar à vitória por parte da equipa do FC do Porto. O que se verificou foi que os famalicenses jogaram como uma equipa sólida e rotinada nos seus processos de jogo e os portistas constituíram um aglomerado de jogadores com qualidade técnica individual mas sem espírito de grupo ou coesão estrutural. Para além disso, o modelo de futebol praticado pelos comandados de Rui Barros verificou-se totalmente impróprio para as características desta partida contra um  adversário habituado a usar processos simples e diretos com vista à obtenção de resultados e sem preocupação de dar espetáculo. Foi a vitória do pragmatismo contra a pretensão de chegar ao triunfo com a dita "nota artística" usada pela maioria dos atletas portistas.

                 Não abundaram as oportunidades de golo para ambas as equipas, contudo foi o FC do Porto quem esteve mais vezes perto de os conseguir tendo, inclusivamente, o estreante sul-coreano SUK, cabeceado à barra um jogada ocorrida aos 85'. Por outro lado, o golo que viria a ser o resultado do jogo obtido aos 58' pelo FC do Famalicão resultou de um livre direto que transpôs a barreira por alto indo cair à frente de um Helton  que se deixou iludir pelo ressalto da bola. 

                 O maior prejuízo do afastamento do Dragão da quarta competição em importância do futebol luso é o da limitação das oportunidades aos jogadores menos utilizados de futebol de competição. Este novo desaire, embora de reduzido significado, vem num momento negativo da equipa principal que a informação social explora como se tratasse de um troféu de valor e com tradição de grande destaque desportivo.

                Dos jogadores lançados nesta partida destaco Lichnowsky e Vítor Garcia que fizeram todo o tempo de jogo, como SUK a estrear-se a titular, cujas característica já são conhecidas. Esteve sempre muito ativo (e também muito marcado de perto) e terá sido o mais destacado. Francisco Ramos mostrou qualidades para vir a afirmar-se no futuro como um jogador de alto nível.

               Luís Ferreira não teve que decidir problemas bicudos como os que resolveu em Alvalade contra o Tondela, com o senão de não ter usado no período complementar da partida idêntico critério largo que usou no primeiro tempo, de que beneficiou a equipa da casa.

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