
(Por Ivan del Val/Global Imagens O Jogo online)
1/2 Final - 1ª Mão
Estádio Cidade de Barcelos
2016.02.03
Espectadores: 4 109
Gil Vicente, 0 - FC do PORTO, 3
(Ao intervalo: 0-1)
FCP: Helton, cap, Maxi Pereira, Maicon, Ivan Marcano, Miguel Layún, aos 69' Miguel Angel, Danilo Pereira, Rúben Neves, Yassine Brahimi, aos 69' Sérgio Oliveira, Marega, Suk, aos 75' Aboubakar, e Silvestre Varela.
Treinador: José Peseiro
Árbitro: Manuel Mota, AF Braga.
Com a vitória esperada em Barcelos, o Futebol Clube do Porto ficou muito perto da estar na final da Taça de Portugal no Jamor, ainda que tenha que cumprir, agora no Dragão, o jogo da 2ª mão da meia final da prova. Não estando em causa o merecimento do triunfo na capoeira do galo de Barcelos, o Dragão só consolidou o resultado no segundo período no decorrer do qual acrescentou dois golos ao que havia obtido no primeiro em cima do intervalo. Embora folgada nos números a vitória não foi fácil de conseguir pela excelente réplica dada pela equipa do Gil Vicente sobretudo no primeiro período de jogo onde por duas vezes ameaçou adiantar-se no marcador tendo aos 25' visto um remate esbarrar na trave com Helton, adiantado, batido. De qualquer modo, passados os primeiros vinte minutos após o início em que os gilistas lograram equilibrar o jogo saindo em rápidos contra ataques com muito acerto, depois disso o FC do Porto tomou o comando das operações e mandou na partida até ao fim controlando os movimentos da equipa da casa obrigando-a a conter-se e a preocupar-se mais com a defesa por força da melhoria das ações ofensivas da formação portuense.
O novo figurino de jogo que Peseiro está a tenta consolidar veio trazer à equipa uma melhor ocupação do espaço interior onde o jogo se pensa e desenvolve. Há agora por ali mais unidades e menos passes, a bola passou a girar mais no sentido vertical do que horizontal sendo soltada com mais rapidez havendo, sobretudo, mais camisolas azuis e brancas perto da área adversária. Porém, há ainda muito para apurar ao nível da acertividade do passe e, essencialmente, na eficácia do remate que permanece a níveis ainda muito longe do que as oportunidades criadas exigem.
No desempenho individual tenho algumas dúvidas quanto ao futuro êxito de Yassin Brahimi e Silvestre Varela nas novas funções especialmente em jogos de maior exigência competitiva. Quer um quer outro têm tendência inata para prender a bola e sair em finta das jogadas o que muitas vezes não fazem com a rapidez. Obviamente que, com a entrada de André André e Héctor Herrera, tudo mudará para melhor... Quanto à estreia de Marega estou certo de que irá render muito mais do que ontem conseguiu. Participou no jogo com muita generosidade, mas terá sido traído pela vontade em fazer depressa e bem o que é compreensível em quem quer impressionar para contar como opção. Será, sem dúvida, muito útil. Suk, é dos que vai com tudo para o jogo e não dá uma jogada por perdida. É impiedosamente marcado perante a condescendência de árbitros que são lestos a exibir cartões "de preconceito" a jogadores "marcados" e "baldam-se" a castigar quem bate mais nas canelas do adversário do que na bola que eles conduzem. Pareceu-me que Danilo Pereira fez (mais) um excelente jogo e vai a caminho da melhor forma. Miguel Layún começa a tornar-se imprescindível nas ações ofensivas e Rúben Neves esteve em bom nível. Os restantes cumpriram na normalidade que lhe é própria, tal como o suplente Sérgio Oliveira.
Manuel Mota faz parte da "classe atrasada" da escola bracarense a que pertencem Cosme Machado e Jorge Ferreira. Quem nasceu para ser sapateiro jamais aprenderá a tocar rabecão...
Os golos: 0-1, aos 45'+1', por Rúben Neves, chutando de fora da área uma segunda bola sobrante de um pontapé de canto; 0-2, aos 59', por Suk, num excelente movimento de desmarcação para a área e batendo de cabeça sem hipótese para Serginho, servido (ora por quem!) Miguel Layún, de pé direito do lado esquerdo; e, a fechar, em livre direto perto da área onde Miguel Layún foi derrubado quando ia isolar-se e deu expulsão direta ao jogador faltoso, por Sérgio Oliveira, acabadinho de entrar, num pontapé ao ângulo da baliza sem defesa para qualquer guarda redes sem asas.
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Amigo :
ResponderEliminarJogo sem grande história ... dorminhoco .
Abraço
Já se sente outra realidade, pelo menos psicológica, que é muito importante, mas sobretudo em dinâmica de jogo.
ResponderEliminarCom isto, desta vez, já cheira quase á final. Para ver se desta eu consigo ir assistir, para poder estar presente, apesar do que me tem feito evitar esses momentos. Mas julgo que quero mesmo ir!
Abraço
Armando Pinto