quinta-feira, janeiro 28, 2016

NÃO FOI A EXPERIMENTAÇÃO TÁTICA MAS PELA HABITUAL FALTA DE EFICÁCIA.



Por Leonel de Castro/Global Imagens O Jogo online
Taça CTT
3ª fase/3ª ronda
Campo Marcolino de Castro, Feira
2016.01.28

         Feirense, 2 - FC do PORTO, 0
                                                  (Ao intervalo: 1 - 0)

FCP: Helton, Vítor Garcia, Maicon, Chidozie, Miguel Angel, Rúben Neves, Imbula, Sérgio Oliveira, Silvestre Varela, André Silva e Suk. Não houve recurso a jogadores suplentes.
Treinador: José Peseiro

Árbitro: Cosme Machado (AF Braga)

GOLOS: 1-0, aos 39', por Helder Castro, na conversão de um penalti por pretensa falta de Rúben Neves, 2-0, ais 81' na sequência de remate contra o corpo do marcador, Porcellis, que ficou solto dentro da área.


                     Tive a curiosidade de anotar os números referentes à estatística do encontro os quais registaram cinquenta e dois ataques do FC do Porto contra 15 do Feirense, nove remates da equipa visitada contra dezasseis da visitante e um canto a favor e nove contra, respetivamente. A posse de bola, que pouco interessa para a justificação do resultado, foi de 32% para os fogaceiros e de 66% para os tripeiros. Estes números mostram à evidência de que a derrota na Vila do Feira nada teve a ver com a experimentação do modelo de jogo do novo treinador José Peseiro, mas, sim, pela tremenda e habitual falta de eficácia dos jogadores da equipa azul e branca. Atente-se que, dos dezasseis remates efetuados nos 90'+3' de jogo, apenas um que ocorreu  aos 85' protagonizado por André Silva, poderia ter resultado em golo mas o remate passou alguns metros acima da baliza do Feirense e, em nenhum dos restantes foi concluído no enquadramento com a baliza! Impressionante! Por outro lado, o fato da equipa-cobaia não ser a principal dos jogos da I Liga, a experiência só terá servido para uma afirmação das ideias a implantar futuramente no padrão habitual da equipa principal pelo novo técnico portista. Também não descortino a vantagem de testar Silvestre Varela numa posição absolutamente fulcral para o desenvolvimento vantajoso do sistema de jogo escolhido, já que o jogador atua pelas faxas laterais "há séculos" e só teoricamente tem ou poderá vir a desenvolver capacidades de organizador ao estilo de Lucho, Óliver ou Deco, para só referir estes três. Coisas de técnicos inovadores.

                    Deste jogo, que foi realizado apenas por necessidade de cumprir o calendário da prova não quero deixar sem referência alguns fatos relevantes, os quais, aliás, se verificaram noutros jogos recentes. Um dos mais evidentes é a extraordinária capacidade que os árbitros têm de ver faltas cometidas dentro da área pelos jogadores do FC do Porto passíveis de serem penalizadas com penalti e de as não verem da mesma forma na área dos adversários, como se pode avaliar do lance de que resultou o primeiro golo da partida de ontem. Ridículo! O "deslocalizado" Cosme Machado é um deles, como foi Jorge Ferreira na partida que decorreu no Dragão contra o Marítimo, no domingo passado assobiando para o lado perante lances muito menos polémicos acontecidos. Esta dualidade de julgamento vai continuar porque alguns árbitros perderam o respeito pelo Futebol Clube do Porto e estão espaldados pelos media e pelos respetivos "patrões". Pode acabar mal, lá isso pode. Uma aberração que gostaria tivesse fim já, é o uso do abominável equipamento da cor de chocolate usado pelo FC do Porto. É asquerosamente intragável estando, além do mais, associado a uma fase muito negativa da equipa quanto a exibições e a resultados. Basta, queimem essas camisolas porque facilmente se criarão novas com as lindas cores do nosso emblema!

                   Como não tinha visto jogar muitas vezes Chidozie pelo FC do Porto B, foi dos que considero melhor dotado para crescer e vir a impor-se como excelente jogador.

                  

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