segunda-feira, janeiro 18, 2016

CASILLAS DISSIDENTE TRAVA APROXIMAÇÃO À FRENTE.


 Foi ele! diz Toré.
V. Guimarães-FC Porto, 1-0 (resultado final)

I Liga
18ª Jornada
Estádio Municipal de Guimarães
2016.01.17

                Vitória SC, 1 - FC do PORTO, 0
                                   (Ao intervalo: 1-0)

Árbitro: Manuel Oliveira (AF Porto)

FCP: Casillas, Maxi Pereira, M. Indi, Ivan Marcano, Miguel Layún, Héctor Herrera (cap.), aos 72' André Silva, Danilo Pereira, André André, aos 85' Sérgio Oliveira, Jesús Corona, aos 62' Silvestre Varela, Aboubakar e Yassim Brahimi.
Treinador: Rui Barros

GOLO:aos 4', por Saré, no aproveitamento de um erro caricato de Iker Casillas para ficar na história dos lances mais improváveis do futebol mundial.


                   O incrível erro de Iker Casillas que ofereceu de bandeja ao Vitória SC a vantagem de se adiantar no marcador mal o jogo tinha principiado, condicionou o desempenho da equipa portista nesta partida reduzindo as suas capacidades para inverter o sentido dos efeitos negativos que o desaire provocou. Facto incontornável que ressalta da análise final da partida é o de que a equipa tinha pela frente noventa minutos de jogo para anular e superar a vantagem dos vimaranenses mas mostrou-se incapaz de o conseguir. Neste como em jogos anteriores a equipa do FC do Porto acusa um desgaste físico e mental de síndrome aguda, notório particularmente em momentos cruciais como o de ontem em que uma vitória em Guimarães possibilitaria uma aproximação ao líder da prova que havia sofrido um empate caseiro com o último classificado e o alívio da pressão sobre a equipa. Para ultrapassar uma equipa como o Vitória de Guimarães no seu reduto, a viver um momento alto de euforia e extremamente  motivada pelos antecedentes relatados  durante a semana relacionados com o seu treinador,  a equipa azul e branca só poderia alcançar os seus objetivos com um nível alto de concentração e uso da capacidade técnica dos seus atletas que, na realidade, não foi capaz de atingir. Por isso, fracassou, mais uma vez num jogo crucial para atingir os seus objetivos.

Individualmente, os destaques positivos são muitos poucos, ao invés dos negativos. Casillas fica marcado para sempre pela maior nódoa que cometeu até hoje na sua já longa carreira de dislates. Sem explicação ou desculpa. O antigo guarda redes do Real Madrid deu uma imagem de laxismo no lance, de quem não tinha ido para esta partida motivado e nada entusiasmado. E Helton, a ferver no banco...  Maxi Pereira, parece acorrentado e cada vez menos influente. M. Indi, inseguro. Iván Marcano, terá sido o que menos acusou a pressão e esteve bem. Miguel Layún lutou, correu, esforçou-se mas falhou quase sempre nas assistências. Héctor Herrera, muito longe de que dele se esperaria, perdido na floresta do meio do terreno. André Silva, que o substitui, não fez nada de vulto prejudicado pela alta concentração de jogadores vitorianos na área da baliza de J. Miguel. Danilo Pereira, sempre generoso no esforço deu o "corpo ao manifesto" sem grandes lucros para a ordem da equipa no seu espaço. André André, no seu estilo abnegado e raçudo deu  tudo o que podia para encontrar o rumo da vitória. Saiu extenuado, dando lugar a Sérgio Oliveira aos 85' que pouco poderia fazer no fim do combate. Jesús Corona, bem marcado, esteve longe de ser referência de ataque rentável e decisivo. Foi substituído por Silvestre Varela aos 62' o qual esteve bem melhor do que o mexicano. Aboubakar, tem que parar. Tem sido praticamente um zero à esquerda de uma vírgula, a defesa em modo de autocarro usada pelo Guimarães não o favoreceu porque tem dificuldade em libertar-se das marcações cerradas em espaços curtos, não aparecendo quando a equipa mais precisa dele. De Yassim Brahim já nem sei o que deva dizer. Tem cola nas botas, serpenteia, ensarilha e enfeita de tal modo lances simples que já não há pachorra para com o seu egoísmo.

       Quando se esperava uma reviravolta na dobragem do campeonato, o Futebol Clube do Porto baqueia (com muito estrondo), mais uma vez. Só mesmo a fé inabalável de um adepto fiel pode esperar um fim  feliz...
        Consola-me  poder afirmar que Manuel Oliveira não se enganou uma única em 90'+4' de jogo em favor do FC do Porto.

                   



                 

2 comentários:

  1. Amigo :
    Os melhores também falham . Mas , do nosso experiente guarda redes não esperava isto .

    Abraço

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  2. Sempre disse que o Helton Evra muita melhor que essa nodoa agora nao adianta choral . Mas ai da teem tempo

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