segunda-feira, dezembro 14, 2015

CHEGAR A BOM PORTO APESAR DO NEVOEIRO.




Campeonato da I Liga
13ª Jornada
Estádio da Madeira, Funchal.
2015.12.13 e 14.

               CD Nacional, 1 - FC do PORTO, 2
                              (Ao intervalo: 1-2)

FCP: Casillas, Maxi P., I. Marcano, M. Indi, M. Layún (Maicon, aos 48') Danilo P. (Imbula, aos 27', por lesão), Rúben N., H. Herrera (cap.), J. Corona, Aboubakar e Y. Brahimi (Evandro, aos 82').

Árbitro: Jorge Sousa (Porto)

GOLOS: 0-1, por Marcano, na sequência de um pontapé de canto, com I. Marcano de costas para a baliza a "pincelar" com o pé esquerdo a bola a desenhar uma tela para uma bela moldura. Aos 8', Willyan faz o empate para os madeirenses em lance em que toda a defesa do FC do Porto se deixa surpreender, descobrindo o seu lado esquerdo, com o trajeto da bola antes de entrar a desviar no corpo de M. Layún, assustado com a presença do autor do golo de honra do União. Aos 14' o FC do Porto volta a adiantar-se no marcador com Y. Brahimi a concluir uma jogada que passou por Rúben N., M. Layún e H. Herrera e o argelino a encostar para dentro a bola sem ser incomodado.

       Para além das quatro (!!!) enervantes interrupções da partida causadas pelo espesso nevoeiro que obrigou ao cumprimento, ao início da tarde de hoje, dos últimos quinze minutos que faltavam jogar para o seu termo, assistiu-se no estádio da Madeira a um excelente espetáculo de futebol, com o Futebol Clube do Porto a alcançar um justo triunfo e a dar indicações seguras de que possui argumentos fortes para alimentar esperanças quanto ao êxito final nas quatro provas em que está envolvido. Se o resultado que se verificava no momento da interrupção tem que se considerar justo, o mesmo se dirá depois de completados os último quinze, porquanto, tanto num como noutro complemento do tempo, os Dragões foram a única equipa que criou as melhores e únicas jogadas cuja conclusão poderia dar outra expressão ao resultado, não tendo dado conta de que a equipa do professor Manuel Machado, não obstante o seu bom futebol e o seu espírito de luta,  alguma vez estivesse perto de bater Casillas para além do golo de Willyan.

        Globalmente, a equipa portista logrou ter um desempenho meritório, tendo sabido gerir o jogo depois de obtida a segunda vantagem, aspeto que se verificou também neste quarto de hora final jogado hoje, no decorrer do qual e tal como se verificou ontem, criou situações suficientes para "matar" o jogo, tivesse sido Aboubakar aquele jogador que pensámos ser o que vimos no início desta época. Para mal dos resultados tranquilizadores de que precisamos para comprovar a superioridade da equipa nas partidas até agora decorridas, o simpático e altruísta camaronês anda, no item da concretização, uma verdadeira lástima!

         Na apreciação individual nenhum dos nossos jogadores me desiludiu e considero as exibições positivas constatando que, de uma forma geral, todos eles estão a caminho do seu melhor nível, especialmente H. Herrera e Yacine Brahimi. 

         Não sei quantas faltas dentro da área cometeram os jogadores do FC do Porto, mas Jorge Sousa não deve ter visto pelo menos uma quatro ou cinco naquela altura em que o nevoeiro não permitiu ver o que se passava no retângulo relvado. Porque, em relação às pretensões do treinador do CD Nacional que aponta dois lances passíveis de marcação de penalti, ambas protagonizadas por I. Marcano e na área onde se situa a marca, a bola vai bater na mão do central espanhol estavam passados 18' e o sancionamento ou não do lance depende do critério do juiz. Num lance muito semelhantes ao atrás referido que ocorreu ontem à noite entre o Vilareal e o Real Madrid, depois do jogo da Madeira,  o atual melhor árbitro do mundo ajuizou tal e qual J. Sousa, não punindo uma bola no braço de um defesa vilarealense. Quanto aos apelos desesperados de João Aurélio que esperava ver D. Sebastião surgir do nevoeiro para fazer justiça a seu favor, Marcano acerta de facto no seu pé e derruba-o mas o esférico já andava longe dali. É por esta razão que eu acima deixo escrito que terão existido razões para serem apontadas contra o FC  do Porto tantas grandes penalidades, mas, tal como estas ficcionadas nesta partida reclamadas, só o ilustre chinelo que jamais chegará a sapato e o madeirense Aurélio, seu ajudante sapateiro, viram. Que eu, pelo passado do árbitro de Rio Tinto nas arbitragens que tem feito nos jogos em que o FC  do Porto tem participado fiquei "banzado", é verdade que estou e continuarei. Abrenúncio, va de retro, coisa má! Fico à espera de ver o que a seguir o futuro no reserva...

      

4 comentários:

  1. Amigo Remígio, acha mesmo com a situação (atual) temos futuro?

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  2. Há uma notória intranquilidade e falta de confiança e nestas circunstâncias é difícil fazer grandes exibições. Para ajudar e ontem viu-se, temos duas oportunidades cantadas para fazer o 3-1, matar o jogo e falhamos. Como se fosse pouco, não há tolerância para ninguém, a contestação não pára, mesmo quando ganhamos aproveita-se para potenciar aspectos negativos em vez dos positivos.
    Abraço

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  3. Portista em Lisboa:

    Amigo, um Clube com a grandeza do FC do Porto tem sempre futuro. Como interpreto a sua pergunta reportada ao momento presente, a minha resposta convicta é SIM. Confio que o bom senso de alguns adeptos vai prevalecer e, com a bonança os triunfos vão apafrecer.

    Um abraço.

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  4. MVP, caro amigo,

    Muitos adeptos nossos parece que gostam de dar tiros nos pés. Não se dão conta de que estão a fazer o jogo do inimigo e a contribuir para o peditório da concorrência. Estão a deixar-se impressionar com o arraial que se vive em Alvalade e, não o dizem mas adivinha-se, pensam que o Jesus faria milagres no Dragão. É isso, estou convencido.

    Um grande abraço.

    Remígio.

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