domingo, dezembro 06, 2015

RISCO DE INCUMPRIMENTO DA META ESTABELECIDA COM TANTO DESPERDÍCIO DE OPORTUNIDADES DE GOLO.

Jornal Público

I Liga
12ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto.
2015.12.05
Mais de 26 000 espectadores

          FC do PORTO, 2 - CD Paços de Ferreira, 1
                                    (Ao intervalo: 1-1) 

FCP: Casillas, Maxi P., Maicon, M. Indi, Layún, H. Herrera (88' Evandro) Rúben Neves, André André (66', Danilo P:) Jesús Corona, Aboubakar e Y. Brahimi (78, C. Tello)

GOLOS: 0-1, aos 8', por Bruno Moreira; 1-1, aos  29', por Jesús Corona; e, 2-1, aos 66',  por Layún, na conversão de uma grande penalidade.

Árbitro: C. Xistra (Castelo Branco)

               Com tanto desperdício de oportunidades de golo o Futebol Clube do Porto corre sério risco de falhar o cumprimento dos votos de festejar na Avenida dos Aliados o título de campeão nacional no final da época em curso. Com efeito, umas mais flagrantes do que outras, os jogadores apenas conseguiram concretizar duas de uma boa dúzia de oportunidades de golo criadas no decorrer do encontro.

                No entanto, foi um excelente jogo de futebol que tivemos ocasião de presenciar, com um Paços de Ferreira surpreendentemente bem organizado e a produzir muito meritória exibição ao nível das melhores que nesta época as equipas visitantes alcançaram no Estádio do Dragão. 

                Assinala-se que o FC do Porto viu ser marcado a seu favor o primeiro penalti da época à 12ª jornada em consequência de uma falta clara e inequívoca cometida pelo jogador pacense Marco Baixinho sobre H. Herrera, muito bem executada por Layún , que rendeu ao Dragão os primeiros pontos da prova obtido desta forma.

                Num registo cronológico dos lances criados pela equipa e não foram concretizados, alguns de forma absolutamente incrível, foram protagonistas Maicon aos 3' na sequência de canto, aos 13' por Aboubakar, por Corona aos 43' isolado perante Marafona e H. Herrera aos 45'+2' da mesma forma, aos 53', de novo por Aboubakar, outra vez pelo camaronês à passagem dos 71' isolado e apenas em luta directa com Marafona, aos 85' na sequência de uma grande jogada colectiva com o guarda redes do Paços a negar o golo a C. Tello numa defesa aparatosa e, por último, a perdida escandalosa da noite pelo misericordioso e muito amável Aboubakar a mandar para os Super Dragões a bola "a centímetro e meio" da linha de golo!

            A vitória do Futebol Clube do Porto é merecida e sem mácula. O lance que deu origem à grande penalidade não suscita quaisquer dúvidas e não deixou margem a Carlos Xistra para errar, como é seu apanágio, tâo evidente foi a falta de Baixino sobre o mexicano H: Herera que se aproveitou do desentendimento entre ele e o seu guarda-redes.

            A exibição global do Futebol Clube do Porto pecou principalmente pela ineficácia da concretização dos lances criados. Contudo, verificam-se ainda número elevado de lances mal concluídos ao nível do passe, bem como situações de ataque corrido com envolvimento de poucos jogadores metidos na área do adversário.

             O nível de exibição individual dos jogadores foi, em geral, aceitável, com reparo para a defesa no lance que deu origem ao golo dos pacenses pela falta de atenção ao marcador. De resto, Jesús Corona, Brahimi, Héctor Herrera, Layún e Danilo Pereira, terão estado, no meu entendimento, acima dos restantes. Aboubakar, em crise de confiança, teve a virtude de lutar de princípio até ao fim. O lance da noite foi protagonizado pelo mexicano Jesús Corona, na execução fantástica do belo tento que obteve.



                

                


3 comentários:

  1. Gostei do F.C.Porto na noite de ontem. Via atitude, vi competência, e vi momentos de qualidade, pena que a eficácia deixasse muito a desejar. Quem cria tantas oportunidades claras não pode ganhar pela diferença mínima.
    Abraço

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  2. Mais uma vitória, que é o que interessa, essa contra o Paços, no futebol. Enquanto depois a notícia do regresso do F C Porto ao ciclismo seja de pôr um adepto mais satisfeito ainda.

    Como sabe, sempre gostei muito do ciclismo e de ver as camisolas das duas listas azuis do F C Porto a andarem pelas estradas, embora posteriormente, devido à publicidade, entretanto as camisolas dos ciclistas do F C Porto tivessem passado a ser mais azuis e com uma barra horizontal branca à frente, com a palavra Porto, nome que também aparecia nas mangas em sentido vertical. E ao longo dos tempos, através do que pude ir escrevendo, sobretudo noa meus blogues, sempre procurei fazer com que o ciclismo não fosse esquecido como moidalidade histórica no ecletismo portista. Sendo que o ciclismo conquistou para o clube muitos adeptos, como desporto que passa pelo país fora. Assim esta notícia, que me chegou ao conhecimento quase ao final da tarde de domingo, me encheu de satisfação.

    Agora estou curioso com os pormenores relacionados a tal nova existência. Pois quanto ao que lançou, a desculpar mais um falhanço, o gorducho calimero verde, o ditote da fábula da raposa e das uvas é mesmo a calhar.

    Armando Pinto
    Memória Portista

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  3. Caríssimo sr. Armando Pinto:

    Também me regozijo com o regresso das camisolas azuis e brancas do Futebol Clube do Porto às estradas de Portugal (e do estrangeiro). Foi um desporto que acompanhei quando mais jovem e que me proporcionou grandes alegrias. Entendo que foi mais uma excelente iniciativa do nosso grande Presidente, sr. Jorge Nuno Pinto da Costa, ao nível da sua classe e superior inteligência, que não tem e muito dificilmente virá a ter no futuro, muito embora alguns "batoteiros" façam toda a espécie de piruetas na tentativa de tocar nos seus calcanhares...

    UM FORTE ABRAÇO E EXCELENTE DIA DA ASCENSÃO.

    DRAGÃO, SEMPRE!

    Remígio.

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