quinta-feira, dezembro 10, 2015

FALTOU UM PONTO PARA SUTURAR A FERIDA.

FC Porto está fora da Liga dos Campeões


Liga dos Campiões
Fase de grupos - Última jornada
Estádio Stamford Bridge (Londres)
2015.12.09

                   Chelsea FC, 2 - FC do PORTO, 0
                                                 (Ao intervalo: 1-0)

FCP: Casillas, Maxi P. (aos 57', Rúben Neve), Maicon, Marcano, M. Indi, Herrera (aos 721 Tello), Danilo P., Imbula (aos 57' Aboubakar, Layún, Corona e Brahimi
Treinador: Julen Lopetegui

Árbitro: Cunekt Çakar (Turquia)

GOLOS: 1-0,  aos 12', por Marcano, (p.b.) e, aos 52', por William.


                 Depois do insucesso contra o Dínamo de Kiev, no Dragão, a possibilidade de o Futebol Clube do Porto prosseguir na Liga dos Campeões dependendo apenas de si próprio obrigava a que fosse a Stamford Bridge derrotar o adversário mais difícil do seu grupo, o Chelse FC, de José Mourinho, uma vez que o concorrente directo apenas teoricamente não venceria, na Ucrânia, o Maccabi de Israel, último classificado e com apenas um golo marcado nos seis  jogos da competição.

              Tarefa muito complicada que apenas a fé dos adeptos mais crentes poderia esperar. Como o jogo veio a demonstrar, o FC do Porto não exibiu argumentos capazes de derrotar no seu reduto um adversário ontem à noite muito mais forte, a atravessar um fase negra a nível interno que ninguém seria capaz de prever no início da época e, por isso proibido de sofrer um desaire da dimensão de um afastamento prematuro de tão importante competição.

              Noite de breu para o Dragão na última ronda da prova com tudo a sair-lhe às avessas: a estratégia de Julen Lopetegui no mind game da constituição da equipa, o lance infeliz e fortuito do primeiro golo desmoralizador e quase mortal de Marcano, com a bola defendida por Casillas e bater-lhe no peito e a entrar na própria baliza, a comprovação de que há no plantel um número elevado de jogadores de categoria sobrevalorizada e, pior do que isso, a generalização de um estado de falta de confiança da equipa para se superar e transpor os grandes obstáculos onde a garra e a alma se sobrepõem  às demais insuficiências. E a má sorte de ter entrado em grupo onde nem dez pontos somados lhe garantiram a passagem à fase seguinte. Um ponto a menos e a ferida ficou por fechar.

             Numa exibição medíocre do conjunto não emergem jogadores com desempenho acima do suficiente. Corona, Danilo P., talvez. Brahimi? Raramente saiu dos labirintos em que se perdeu...
Imbula, uns pontos acima do que tem vindo a fazer; Casillas não tem responsabilidade nos golos sofridos.
             

             Enfrentando a realidade do momento com lucidez e objectividade, não há outra alternativa que não seja fazer, no futuro, mais e melhor. Empenho total na prova europeia de segunda classe para chegar o mais longe possível, sem prejuízo e com absoluta prioridade, para as provas nacionais segundo o grau de importância de cada uma delas.

            

            

Sem comentários:

Enviar um comentário