quinta-feira, dezembro 03, 2015

BICHO DA MADEIRA NÃO AFETOU O DRAGÃO


(Foto O JOGO online)

I Liga
Estádio da Choupana, Arquipélago da Madeira
2015.12.02

                    CF União, 0 - FC do PORTO, 4
                                    (Ao intervalo: 0-3)

FCP: Casillas, Maxi P., Ivan Marcano, M. Indi, Layún, Danilo P., André André (88' Evandro), H. Herrera (cap), Corona (78' Maicon), Osvaldo e Y. Brahimi.

GOLOS: 0-1, aos 12',  por H. Herrera; 0-2 aos 14', por Brahimi; 0-3, aos 23', por Corona; e, aos 90'+1', por Danilo P.

Árbitro: B. Paixão (AF Setúbal)


               De modo categórico, o Futebol Clube do Porto foi à Madeira derrotar na Choupana o CF União, pondo fim ao mito que vinha a ser alimentado pela informação social (da corte lisboeta...) de ser incapaz de quebrar os insucessos verificados nos últimos dois anos nos confrontos realizados naquela Região Autónoma. Entrando na partida com determinação a equipa continental esteve perto de inaugurar o marcador logo aos 8' num remate de cabeça do capitão H. Herrera que passou rente à trave, o que viria a verificar-se 4' minutos depois com o internacional mexicano a responder da melhor maneira a uma assistência de Layún, fazendo ainda com a cabeça um remate com a bola a ser desviada por Joãozinho antes de transpor o risco de baliza. O segundo demorou apenas mais 4' num  com preparação e remate "à Yasmine  Brahimi", numa assistência de Maxi P. com o argelino no canto da grande área e criar um belo remate com força e colocação. O terceiro golo resultou de um momento feliz de Corona, o qual, ainda longe da área, aparentemente com intenção de fazer chegar a bola ao centro da área dos madeirense, beneficiou de um pequeno ressalto desta ao executar o pontapé fazendo com que ela tomasse altura e efeito para entrar no canto da baliza fora do alcance do jovem guarda redes local. Já nos descontos, aos 90'+1', foi Danilo P. que deu o último toque numa bola cruzada da direita para as costas da defesa da equipa de Norton de Matos.

              O Futebol Clube do Porto não fez uma partida de grande intensidade e qualidade de jogo, mas jogou o bastante para merecer os três pontos que o aproximam da liderança do campeonato que era o seu objetivo primordial. Sendo um jogo "para ganhar" e nunca para perder ou sequer empatar, o FC do Porto não denunciou qualquer ansiedade, foi dono e senhor da bola em todo o tempo de jogo e no relvado, geriu a vantagem adquirida bem cedo o que lhe permitiu uma melhor gestão do esforço com vista ao jogo em Stanford Bridge para a Champions no próxima quarta feira tendo acabado com o mito que vinha a ser alimentado pela "querida imprensa" dos clubes da segunda circular alfacinha. E para quem tiver a tentação de desvalorizar este triunfo e os quatro golos obtidos pelo ataque portista, apenas lembro que a defesa do CF União tinha sido batida por apenas quatro vez nos dez jogos realizados esta época.

              Héctor Herrera, promovido neste joga a capitão, Y. Brahimi, Corona e André André, bem como toda a defesa, sobressaíram, sem que se diga que os companheiros não o tivessem conseguido por fracas prestações. Quem nos vem habituando (pelo menos a mim) a que se não dê por ele a não ser pelo look de artista de passarelle ou pista de dança de discoteca, foi Dani Osvaldo que jogou por Aboubakar, o qual, todavia, foi  a vítima selecionada ontem à noite por (com)Paixão, ou por quem lhe ordenou o fizesse fora das quatro linhas, para lhe exibir o cartão encarnado numa disputa de bola absolutamente normal ocorrida aos 73' de jogo em zona longe das balizas. Nada, mesmo nada surpreendente.

             

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