segunda-feira, março 31, 2014

GANHA FORÇA A MORALIZAÇÃO DO FUTEBOL PORTUGUÊS.

O Jogo

O Jogo


I Liga
25ª Jornada
Ilha da Madeira
2014.03.30


                                         C. D. Nacional, 2 - FC PORTO, 1
                                                 (Ao intervalo: 1-0)


                  Ficou mais uma vez claro que o plano em marcha para moralizar o futebol português continua a fazer progressos. Viu-se ontem na Madeira, como já antes se verificara, que o Futebol Clube do Porto é o bode expiatório privilegiado através do qual se há-de chegar à suprema justiça nos jogos de futebol em Portugal. O resultado da partida de ontem na Madeira que terminou com uma derrota para o FC Porto foi "construído" pelo árbitro João Capela em dois lances decisivos: sancionou o lance da jogada que deu o primeiro golo dos madeirenses iniciada em nítido fora de jogo, aos 19' e, anulou outro a Jackson Martínez obtido em lance que ganhou de cabeça a um defesa contrário sem vislumbre da mínima ilegalidade.

                Independentemente dos erros do árbitro com influência directa no resultado final da partida, como o do Funchal, o FC Porto não foi capaz de fazer o que habitualmente conseguia em "assaltos" deste jaez: ser capaz de jogar o bastante para ultrapassar o valor do adversário e as arbitragens fraudulentas, em simultâneo.

               Havia razões para crer que o Futebol Clube do Porto não repetiria exibições como a que se viu na primeira parte da partida de ontem. Não esteve bem a nossa equipa, muito longe de mostrar que estava no campo para ganhar a partida. Com um meio campo sem espaço e incapaz de os criar, com Défour e Herrera a jogarem para trás e para os lados, a errarem passes cada vez que soltavam a bola, Quaresma a deambular com muita bola mas sem concluir uma jogada que fosse, com a defesa abrir clareiras por onde passavam os avançados contrários e uma lentidão de tartaruga, só podia dar no que deu: 1-0 ao intervalo.

              A segunda parte iniciou com  o empate, com Ghilás e receber de Quintero, que tinham entrado para os lugares de Défour e Licá, livra-se do defesa do defesa contrário, meter na área e Jackson Martínez recebendo e rodando o corpo envia para dentro.

              O empate fulminante do resultado não abateu o adversário que, dois minutos depois, num contra-ataque em que de novo a defesa portista se deixa bater em velocidade, consegue o 2-1. Foi mau para o FC Porto mas havia tempo para voltar ao jogo e discutir o resultado. Quaresma, atira ao poste um penalti indiscutível e Capela anula outra possibilidade de empate no lance limpo de Jackson Martínez. O Porto massacra, mas só o guarda-redes dos locais "morria" da pressão, requerendo tratamentos urgentes das mazelas que atacam estes farsantes do futebol quando lhes convém. Luís Castro, jogo tudo e tira um Abdoulaye de refugo e coloca, em desespero, Carlos Eduardo. Jackson, aos 83' esteve perto do 2-2, mas estava escrito que a derrota era mesmo a sentença de João Capela.

              Jackson Martínez, Fernando, Ghilás, Quintero, Reyes e Danilo, estiveram ao nível do que sabem fazer. Quaresma, "matou-se" de trabalho durante todo o jogo mas sem construir nada de jeito. Foi como é: génio caprichoso que nem sempre é fenomenal. A "cena" final da partida  ilustra a decepção e inconformismo que terá sentido pela exibição...era evitável mas compreende-se.

             Odeio-o a frase chula mas cito-a porque é ajustada ao momento que os portistas vivem: "Agora, há que levantar a cabeça". E, se não for a que se encontra acima dos ombros, que seja a que melhor convier a cada um...

                 Equipa inicial do FC  Porto: Fabiano, Danilo, Reyes, Abdoulaye, Alex Sandro, Défour, Fernando, Herrera, Licá, Jacksonn Martínez e Quaresma.

                 Ghilás e Quintero foram a jogo logo no início da segunda parte e Carlos Eduardo entrou para substituir Abdoulaye, aos 77'.

                 

2 comentários:

  1. vi uma parte do jogo e os erros do arbito nao justeficam tudo ,e quanto ao quaresma nao sei o que veio fazer para o porto D P

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