segunda-feira, março 10, 2014

NOTAS RELEVANTES DO FIM DE SEMANA AZUL E BRANCO.

                    

O Jogo

O Jogo

2014-03-10 - Diário



                JÚNIOR, poucos seniores têm tamanha classe!

                Vi no sábado pela TV o jogo disputado no Olival na categoria de sub-19 entre o FC Porto e o Sporting. Foi uma boa partida de futebol com um resultado final bastante simpático para os leões, já que o FC Porto, sobretudo pelo que fez na segunda parte, fez jus ao triunfo. A equipa de Lisboa assentou o seu jogo numa estratégia de não perder e de tentar surpreender em contra-ataques rápidos a equipa portista através da velocidade de dois atacantes muito rápidos.

                 Os jovens do FC Porto de Capucho estiveram perto do golo por algumas vezes, revelando forte vocação atacante principalmente no segundo período da partida, mais notória a partir da entrada em jogo do equatoriano Caballero, um futuro craque.

                Porém, quem mais me surpreendeu e encantou, foi o nigeriano JÚNIOR, um central de 19 anos apenas, com uma silhueta a fazer lembrar o Rolando, emprestado ao Inter de Milão, a jogar como há muito não vejo fazer um jogador naquela posição em toda a Europa! Terá sido este o primeiro jogo completo que realizou, porque, tinha feito a sua estreia na partida anterior com pouco tempo de jogo, mas, contra o sporting actuou como um autêntico patrão da equipa. Formidável!

                
               HÓQUEI, equipa faz valer os seus créditos.

               Ao cair da tarde, no Dragão Caixa, a equipa sénior de hóquei em patins defrontou a Juventude de Viana, tendo vencido pelo resultado de 7-4. Foi uma partida de muito bom hóquei com os meus conterrâneos a oferecer um réplica muito forte, chegando a ameaçar a viragem do resultado a seu favor. Prevaleceu, contudo, a maior categoria dos jogadores azuis e brancos e o excelente momento que a equipa de Tó Neves vive, reafirmando as suas justas pretensões em revalidar o título de campeão, nesta temporada.


               TÓ ZÉ perdeu as chaves da baliza e o empate (pelo menos) gorou-se.

               
               Em Chaves, a equipa B, interrompeu a série vitoriosa de resultados, ao perder com os flavienses por 2-1. Os transmontanos adiantaram-se no marcador na sequência de um pontapé de canto, porém, To Zé, num pontapé de ressaca estabeleceu o empate a uma bola, conferindo alguma justiça à melhor prestação do líder do campeonato. O Chaves adiantou-se de novo no marcador e já depois do minuto 82', o FC Porto beneficiou da marcação de uma grande penalidade que o melhor marcador da equipa, Tó Zé, não conseguiu transformar, por defesa de mérito do guarda-redes adversário.

               Jogando sem qualquer elemento do plantel A, os nossos BB, agora dirigidos por José Guilherme, realizaram ainda assim uma excelente partida só não tendo evitado a derrota por mau aproveitamento das jogadas de golo que produziram. Gonçalo Paciência terá sido a figura em destaque desta equipa, que continua na liderança da segunda Liga, notando-se que sobe de forma a cada jogo que realiza. Aparentemente, as suas actuações são excessivamente individualistas, mas são perfeitamente justificadas já que a sua carreira está em construção, e o tempo de aperfeiçoar a arte é agora. As suas características são bastante distintas do pai, Domingos Paciência, mas é igualmente, ou ainda mais, talentoso que o seu progenitor. Além disso tem mais presença física que incomoda os defesas já que não se furta ao contacto e lhe permite guardar a bola sem dificuldade. Um  grande "craque" em construção!

             
              O DESPERDÍCIO DAS "BOLAS PARADAS".

              É difícil de compreender e aceitar o desaproveitamento das ditas "bolas paradas", que não é pecha apenas nesta equipa mas transversal à dos outros escalões, incluindo a principal. É impressionante o desperdício de tantos livres de canto e no perímetro da área frontal da baliza, marcados sistematicamente mal, repetindo sempre o mesmo erro, como se não houvesse melhor forma de aproveitar estes lances. Não vejo nenhum treinador, seja de que equipa for, que faça alguma coisa para aproveitar o espaço contrário ao de onde a bola é batida, seja de um livre, pontapé de canto ou jogada de contra-ataque, onde ele vai cair depois de sobrevoar a defesa, socada pelo guarda-redes ou desviada por um defesa acabando por perder-se pela linha de fundo ou lateral. Reparem neste pormenor e vejam quantas vezes isso acontece numa partida de futebol.

                

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