terça-feira, março 04, 2014

OS PORTISTAS ADORAM BATALHAS.




Obviamente que existem na falange de adeptos e simpatizante do Futebol Clube do Porto excelentes empresários, exímios profissionais em todos os ramos da vida económica, professores eméritos, competentes funcionários, magarefes que manejam o cutelo com destreza, gerentes de negócios de sucesso, escritores de qualidade, pilotos de aviação, canalizadores, chefs criativos afamados, cangalheiros, engenheiros, pedreiros, arrumadores de automóveis, aposentados, sapateiros, os quais, para além do conhecimento que possuem sobre o seu metier, têm ainda uma virtude acrescida: sabem de futebol tanto ou mais que os profissionais deste desporto e oferecem, de graça, as soluções para resolver num golpe cirúrgico genial qualquer turbulência que perturbe o trajecto vitorioso do Clube.



Não é uma característica exclusiva dos admiradores do FC  Porto, porque, esta facilidade com que palpitamos sobre a resolução de problemas que nos são alheios e conhecemos pela rama é uma qualidade transversal às pessoas que têm remédio pronto para a doença dos outros e correm para o hospital ao primeiro espirro de uma banal constipação.

Porque o FC Porto tem vindo esta época a produzir abaixo da bitola que o colocou no topo do futebol luso tendo, para o conseguir, derrubado o castelo mourisco da corte corrupta imperial, surgem como abutres de todas as latitudes os eminentes profetas da intoxicação informativa a tentar anunciar o "fim de ciclo" do Dragão e o regresso ao forrobobó do passado. Lamentavelmente, não faltam nestes momentos entre os nossos, quem se deixe iludir e participe nesta campanha orquestrada para derrubar o colosso da Invicta. 



Ao longo de trinta anos de sucesso, Jorge Nuno Pinto da Costa, sempre resolveu com vitórias todas as traições, artimanhas e vicissitudes que encontrou no seu caminho vitorioso ímpar. Nunca ninguém conseguiu demonstrar que tinha melhor solução para os grandes obstáculos que teve que ultrapassar, muito mais complexos do que a escolha ou mudança de um  treinador, um pormenor para a sua capacidade e experiência. No que concerne ao momento, que é atípico na tradição do Clube mais vencedor de Portugal, Jorge Nuno Pinto da Costa é o único que dispõe de informação rigorosa sobre o clima reinante na intimidade da equipa profissional de futebol e está em condições de tomar as decisões que devem ser tomadas, colhendo o parecer da estrutura a que preside. Não serão as reacções emotivas dos associados ou quem se diz apoiante, as sugestões inquinadas de interesses da informação desportiva alfacinha, os declarações oportunistas dos que procuram protagonismo mesmo que sejam ou digam portistas, porque, o que deve ser feito sairá de dentro para fora e nunca ao contrário.


Paulo Fonseca continuará ou cessará a sua colaboração de imediato se Pinto da Costa entender que tal decisão é o que melhor convém ao Futebol Clube do Porto.

Todos os grandes clubes passam por fenómenos ocasionais que agitam a estrutura em que assenta, mas, que acabam por contribuir para o seu natural crescimento. Acontecerá assim com o Futebol Clube do Porto, que, independentemente de quem o dirigir no futuro e qualquer que seja a dimensão da resistência que tiver que enfrentar continuará, odiado pelos derrotados como convém, a vencer dentro e fora de Portugal. É o nosso destino.



Não desanimeis, iludidos oponentes, nos  vossos propósito que os portistas adoram vencer batalhas e a paz que vós apregoais para o futebol nunca será obtida com a subjugação do melhor clube português ao regime podre do passado.




1 comentário:

  1. Meu caro amigo, é só isso que eu peço, dêem-me um sinal, por mais pequenino que seja, digam que até podemos dar um passo atrás, mas vamos dar dois à frente. Este silêncio... mata-me!

    Abraço

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