Compreende-se a surpresa do comentador se nos lembrarmos das imagens desoladoras de bancadas desertas dos estádios portuguesas na maior parte dos encontros das nossas competições, em contraste com o que acontece em muitos outras da Europa, sobretudo na Inglaterra, Espanha, Alemanha, França e, mesmo, em países com menor visibilidade e interesse competitivo onde afluem grandes e entusiásticas assistências. Quando passam na TV imagens de jogos no Funchal, Aveiro, Portimão, Setúbal, Belém, Faro, para só referir alguns, onde não estão o FC Porto, o Benfica, o Sporting, o Sporting de Braga, o Vitória de Guimarães (em casa), mesmo que o ingresso seja a preço low cost ou, até,"de borla" como foi o caso de ontem em Barcelos na vitória de Portugal, 5- Noruega, 1 que, à hora do início apresentava grandes clareiras nas bancadas, o ambiente em redor do relvado é o de um sentido velório.
Se os portugueses são assim tanto apreciadores do jogo da bola, se por todo o lado existem locais onde se pratica a modalidade, desde escalões de amadores a profissionais e de todos os níveis etários, porque razão em grande parte deles só lá estão os jogadores, membros das respectivas famílias e namoradas, a equipa de arbitragem e, onde é obrigatório comparecer, uma força
policial?
Sempre estive e continuo apaixonado. O Futebol Clube do Porto foi, é, e há-de continuar a ser uma das minhas maiores paixões! Por isso vibro com uma nova canção, com a mensagem inscrita numa faxa, com um slogam ou desenho numa camisola, com uma bandeira ou cascol , com um grito ou explosão incontrolada de entusiasmo ou ao ver uma camisola no corpo de uma criança.
FC Porto, incondicionalmente!
Anuncia-se (pede-se) num estádio (às vezes repleto) um minuto de SILÊNCIO em homenagem póstuma a alguém que partiu para a Eternidade. As pessoas levantam-se e, pela arena, estrondeia o barulho das mãos a compor uma sonora salva de palmas.
Noutros tempos, SILÊNCIO quereria significar, nesta circunstância, ausência de som, recolhimento, reflexão, prece.
Não resultará inconveniente para quem é alvo da homenagem que o MINUTO DE SILÊNCIO passe a MINUTO DE PALMAS.
A antepenúltima jogada para apuramento da selecção nacional para o campeonato do Mundo do próximo ano no Brasil ocorre logo à noite, em Belfast, contra a Irlanda do Norte. Espero bem que não haja alguém que pense que os irlandeses "estão no papo". Não estão, e as coisas podem complicar-se para o nosso lado se se encarar o encontro como pro forma para sacar os três pontos da ordem.
Parabéns aos sub-21. Pela vitória robusta e merecida e, principalmente, pela coragem e forma como encararam o jogo que principiou, até, com alguma malapata. É certo que o guarda-redes norueguês é do tipo de "cada tiro, cada melro", mas, mais pássaro menos frango, Rui Jorge pode estar satisfeito.
Nós, também.
sr pareçe quaze um jogador
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