sábado, setembro 21, 2013

A MINHA LINHA.

           


    Paulo Fonseca vai mexer, mas pouco. A Linha de Cascais serve para chegar ao Estoril depressa e bem mas para vencer no António Coimbra da Mota há que escolher uma ainda mais rápida e segura. Não há surpresas na lista de convocados em relação ao jogo de Viena, considerando que a chamada de Défour é inquestionável por integrar o grupo dos mais utilizados até agora.

                  Ponderado o risco que a visita às Amoreiras comporta, é de crer que o técnico queira, antes de mais, garantir a invencibilidade do FC Porto se possível com conquista dos três pontos em disputa para prosseguir destacado no comando da prova. Não é, na minha opinião, momento adequado para experimentações (o valor do adversário não as aconselha) e, sendo assim, manda a prudência que a missão de risco seja confiada aos mais experientes que dêem garantias de errar o menos possível.



                 Na minha linha entrará Ricardo e direi porquê. Tendo seguido com bastante atenção o excelente desempenho da formação de Marco Silva contra a experiente e fortíssima formação do Sevilha, fiquei com a  sensação de que, quando estava ao ataque (e foram muitos os que o Estoril conseguiu construir) o flanco esquerdo da equipa abria muito espaço que os espanhóis, atentos e sagazes, logo aproveitavam e, em duas jogadas tiradas a fotocópia derrotaram, ingloriamente devo afirmar, os canarinhos de Marco Silva.

                Então, mandaria para o relvado, os seguintes campeões:

                "Sir" Helton. Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Défour, Fernando e Lucho; Licá, Jackson Mártinez e RICARDO.



FC Porto: entra Defour, saem Fucile e Izmailov
Défour, regressa à convocatória. Izmaylov, sai.

              Não deixaria de chamar a atenção dos escalados para o seguinte: o jogo exige o limite de concentração. Danilo, tem que reduzir o número de passes errados, Otamendi não pode distrair-se, Mangala deve conhecer  a "má imprensa" que tem e que o árbitro o usará como alvo preferido para assinalar o que for, ou não, falta. Jackson deverá moderar a posse de bola e não abusar do remate "a esmo". Licá e Ricardo, têm por missão primordial servir o cha cha cha de forma a explorar as suas características de ponta da lança, pelo ar e na relva.

              Sendo apontado como favorito, o Sevilha não se deixou embalar e adoptou um postura de tranquilidade. Obrigou o Estoril desgastar-se, moer-se no vai-vém entre a defesa e o ataque, encheu-se de paciência e esperou pelo momento sorte para vencer. Com sorte, é certo, mas não há equipa no mundo que não a mereça quando prova ser superior ao adversário no jogo jogado.


3 comentários:

  1. O Ricardo? Mas porquê? Feeling ou algo mais?
    Seja com quem for, temos de trabalhar muito e jogar bem. A Amoreira nunca foi fácil, não será fácil hoje também. Só um Porto de qualidade sairá incólume do Monte Estoril.

    Abraço

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  2. Caro M Vila Pouca:

    Ricardo, porque Varela este muito mal em Viena e não me parece que o jogo do Estoril lhe venha a correr melhor. "Todo o mundo" sabe o jeito dele jogar. Depois porque Ricardo é rápido, preenche melhor o corredor que Varela
    vai mais à linha para servir Jackson. E haveria de jogar com fome de fama.

    De qualquer maneira, estamos de acordo: só um bom Porto baterá este Estoril. E ele vai lá estar.

    Forte abraço.

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