segunda-feira, julho 29, 2013

ESTÃO APRESENTADOS, ENCANTADOS!

       
O Jogo

O Jogo


 Estádio do Dragão

         Apresentação do plantel para a época de 2013/2014

                             FC PORTO, 1 - CELTA DE VIGO (Galiza), 0

        Para mim, o jogo de apresentação do plantel donde sairá a equipa que há-de representar o Futebol Clube do Porto na presente época, é, na verdadeira acepção da palavra, isso mesmo: um encontro dos jogadores e equipa técnica com os sócios e simpatizantes, um primeiro contacto com os que chegam, uma oportunidade para mostrar aos filhos e à restante família o palco maravilhoso das vibrações e paixões dos amantes do desporto-rei.

       Não é de admirar, pois, que num domingo que convidava a sair de casa o Estádio Mais Belo da Europa, mais de quarenta e cinco mil portistas emoldurassem as bancadas do anfitrião azul e branco e emprestassem ao local o seu entusiasmo e alegria transburdantes de renovada fé e amor clubista.

      A festa não defraudou as expectativas e foi linda de participar. Claro que, o melhor da tarde-noite era o jogo que se seguiria e, quanto a este, não foi mais nem menos do que seria de esperar.

     A formação inicial foi constituída por Helton, Danilo, Otamendi, Mangala, Fucile, Lucho, Défour, Fernando, Iturbe, Jackson Martinez e Varela. Surpresas? Praticamente, nenhuma.

     Apesar disso, pode-se adivinhar que três quartos da equipa estão praticamente encontrados.

     A seguir ao intervalo, Paulo Fonseca mostrou mais os seguintes ateltas: Kelvin, Josué, Fabiano, Maicon, Abdolaeye, Castro, Licá. Quintero e Ghilas. Uns, quase não tiveram tempo de aquecer para o banho; outros, já são gente que se conhece dos anos anteriores.

    Na primeira parte o Porto mostrou que está a enveredar por um modelo de jogo novo em relação ao que se lhe conhecia, quer na disposição dos lugares de cada jogador quer ao estilo adoptado. Há muita alternativa de posições, menos posse de bola, muita pressão dentro do espaço do adversário para recuperar a bola, e, sempre a procurar meter mais gente na frente. Pressinto que tal sistema vai exigir muita concentração, e classe, da defesa para preencher o seu meio campo quando o adversário intentar descer rapidamente em contra ataque.

    Joga-se, pelo menos houve essa intenção , mais pelo meio do terreno e, aí, temos muita gente e...boa!

    Ontem o Celta mostrou como vão ser os jogos no Dragão. Defesa cerrada com imensas pernas perto da grande área do visitante, espaços reduzidos ao mínimo e tentativas de aproveitar um lance em falso por parte do antagonista.

   O Porto, apesar de parecer algo desgastado ou pelo excesso de viagens ou carga de treinos, e, também, porque era um jogo de simpatia, teve a partida mais ou menos controlada, apesar da pertinácia do Celta e a sua estrutura defensiva com que pretende jogar no seu campeonato. Teve dificuldades, certo. Mas, a sério, as coisas seriam naturalmente diferentes.

  A segunda  parte foi de tal modo incaracterística que não vale a pena comentar. Muito menos avaliar os que entraram no plantel.

  Pelas razões que indiquei inicialmente, não farei apreciações individuais. Direi que o plantel é bom, equilibrado e com soluções para vários sistemas e modelo de jogo. O ambiente é visivelmente organizado, tranquilo e apoiado e isso sente-se entre os simpatizantes. Temos, a meu ver, razões para alimentar esperanças num futuro vitorioso se, a par da qualidade, trabalho e organização houver, também, a fortuna que sempre bafeja quem mais faz por ela.

   Ah!, para que se não pense que os portistas são cegos ou mal-intencionados: o golo obtido por Jackson Martinez é obtido em nítida posição irregular. Se o lance pudesse ser anulado e o resultado final 0-0, os Celtas até o mereciam.

1 comentário:

  1. Foi uma festa bonita e com diversas curiosidades, na sequência das inovações que todos os anos se sucedem em nossa casa. Do jogo pouco há a dizer, sendo um jogo de apresentação, com muitas alterações no decorrer do mesmo e um ânimo festivo subsequente. Contudo a equipa está a ter uma boa pré-época, há que acreditar.

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