sábado, julho 13, 2013

COTAÇÃO DO DRAGÃO VALORIZADA NA SUÍÇA.U

         Em Sion (Suíça)
2013.07.14



FC Porto encerra estágio com triunfo ante o Marselha

       
        Olimpique de Marseille, 0 - Futebol Clube do Porto, 3


           Neste primeiro embate contra um adversário credenciado internacionalmente (o Olimpique de Marseille foi 2º classificado no campeonato francês deste ano), o Futebol Clube do Porto somou mais alguns pontos no sentido de consolidar e aumentar elevadas aspirações na prossecução dos seus objectivos. No jogo desta noite para o Torneio da Taça Valais, em Sion, na Suiça, em que derrotou por três golos sem resposta os marselheses, os Dragões exibiram argumentos de respeito para aspirarem a ser a curto prazo num conjunto muito forte e temível.

         Sem ter conseguido uma exibição perfeita, o que teria surpreendido se o tivesse conseguido tendo em consideração o tempo de adaptação de algumas unidades e os dados recolhidos, os comandados de Paulo Fonseca conseguiram atingir um nível bastante apreciável para o início da época, produzindo um futebol vivo, com dinâmica, claramente de cariz atacante, que em alguns momentos chegou a ser vistoso e deveras interessante. Excelente movimentação dos jogadores na procura de espaços e nas trocas de posicionamento estruturais, intenção clara de manter a bola no campo ao antagonista e povoar a frente de ataque com o maior número de jogadores possível, solidariedade na recuperação e preocupação em visar a baliza. Verificaram-se algumas hesitações nas marcações defensivas onde, necessariamente, se abriam clareiras por demora da recuperação de posições em situações de contra-ataque do adversário.

          A partida foi muito bem jogada de parte a parte ate à expulsão de um jogador do Marselha (que praticou um gesto estúpido anti-desportivo sobre Fucile, que Freitas Lobo desejaria ver branqueado como está habituado a ver em Portugal, no estádio da Luz...). Depois disso, a qualidade baixou e agravou-se mais tarde quando começaram as alterações. Por parte do FC Porto haviam de estar em campo no total desta partida nada menos de 25 (!) jogadores!.


Iturbe

         O FC Porto alinhou inicialmente com Helton. Fucile, Otamendi, Mangala, Alex Sandro, Lucho, Fernando, Josué, Izmaylov, Jackson e Kélvin. No início do segundo tempo entraram Fabiano, Défour, Carlos Eduardo, Varela, Iturbe e Danilo. À hora de jogo, entrou Maicon, Herrera, Abdolayie e Castro (?). Licá, Tiago Rodrigues, Ghilas e Diogo Reyes jogaram os últimos 10' da partida.

         Alex Sandro, teve iniciativas vistosas, Otamendi, Mangala tiveram algumas hesitações iniciais e Fucile não brilhou mas não destuou dos colegas. Lucho e Fernando já têm razoável condição física e, em breve, também tecnicamente. Josué procurou trabalho, atrás e à frente, voluntarioso como o conhecemos, merece boa nota. Yzmaylov tinha o recado do treinador estudado, bateu-se com valentia, teve bola em várias zonas do ataque, veio atrás e, estava no sítio certo para remediar o erro da trave ao querer evitar o que seria um golão de Kélvin, um dos que deu mais nas vistas pelas diabruras que inventa.

        As alterações (necessárias) na equipa na segunda metade do jogo reduziram as condições para os novos elementos contratados se mostrarem. Herrera posicionou-se no miolo onde o jogo já não estava esclarecido e só pude notar apontamentos interessantes. Nota-se que tem traquejo e, neste item, foi talvez o que mais o demonstrou. Iturbe, encostou muito à direita e pareceu limitado nos movimentos. O golo que apontou, o 0-3 aos 70' é inspiradíssimo, espectacular e indefensável: à craque! Carlos Eduardo, Licá e Reyes, tiveram contacto reduzido com a bola mas o primeiro teve oportunidade de mostrar muita velocidade.

        Jackson Martinez actuou dentro do seu estilo e apontou o segundo numa excelente desmarcação. Ghilas no pouco tempo de que jogou dispôs de uma boa oportunidade mas o remate não lhe saiu como pretendia.

       Primeiro troféu da época, excelentes indícios, confiança acrescida. Faz bem à saúde entrar com o pé direito. A cotação continua a subir ou não fosse a Suíça uma bolsa de crédito onde o cabedal se valoriza.

       

     


   

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