sábado, julho 13, 2013

QUINTERO, CÁ TE ESPERO.

      

          Este, só pode dar certo. É impensável que o Futebol Clube do Porto tenha trocado um saco de notas por um tijolo furado embrulhado em papel de jornal, como fazem aos velhinhos reformados com as suas poupanças, quando lhes bate à porta o benemérito afável da segurança social. Juan Fernando QUINTERO Paniagua, é colombiano, nascido em Medillin há apenas vinte anos, mas foi no Pescara, da Série A italiana que alcançou a internacionalização A, tendo recentemente brilhado no escalão dos sub-20, na Turquia, onde obteve três golos. 

          Esta nova coqueluche do insaciável Dragão é, ao que consta, da linha de James Rodriguez sendo-lhe indiferente jogar à direita, a médio ou pela esquerda. E tem qualidades para resolver um problema bicudo que perdura há anos na equipa do FC Porto que é a de adorar apontar livres para dentro das balizas adversárias. Eu quero ver.

         O contrato com QUINTERO já comunicado à CMVM é para quatro temporadas,  garante ao FC Porto a totalidade inerentes dos direitos desportivos e 50% dos económicos. O investimento é de cinco milhões de euros e a clausula de rescisão foi fixada em quarenta milhões da moedinha adoptada por alguns dos países que integram a (des)UE.

        (Para os que gostam da ficha completa aqui ficam outros dados: nasceu em Medillin em 18 de Janeiro de 1993, tem 1,70m altura e pesa 64 kg, "mal pesados").

         A pa(o)niágua vai pô-lo o Paulo Fonseca, a mando dos adeptos, caso o promissor craque não prove que é craque mesmo, inteiro, todinho, desde o princípio até ao fim dos cinco milhões "oiros" onde se enterrou, estando-se pouco lixando para quem tenha que pagar a outra metade: ele tem obrigação de jogar a 100%, quintero tem que render, necessariamente, muito mais de que metade, ora essa!

        Reparem, amigos e familiares portistas. Nós, que gostámos e pensámos futebol, somos uns verdadeiros sortudos como seguidores do Futebol Clube do Porto. Vivemos actualmente num país em estado calamitoso, a sofrer um crise mais crítica, mais aguda do que tuberculose galupante; vão-nos à carteira à sucapa como ladrões de autocarros (estes, mais corajosos, porque assumem algum risco de ser enjaulados) sem governo próprio e administrado por gestores externos, mas toda aquela desgraça e inquietação se evolam, se esfumam e esbatem na certeza de que haverá sempre futuro enquanto houver Homens capazes de criar verdadeiros oásis em desertos desoladores.







1 comentário:

  1. Amigo :

    ..."Este, só pode dar certo."...

    Por este andar ainda nos sai o euromilhões !
    (no final da época... claro)

    Abraço

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