Ao contrário do que sempre fiz em provas como os campeonatos da Europa ou do mundo, desta vez não tive oportunidade de dar ao euro2012 a atenção que gostaria, daí que não tivesse tido oportunidade de mais vezes ter vindo ao Dragão, Sempre! postar sobre ele. Naturalmente que procurei ver os jogos em que participava a selecção portuguesa, estive atento aos noticiários na TV e da rádio do carro e cumpri regularmente o compromisso diário que há muitos anos estabeleci com o JN (Jornal de Notícias), passando a correr pelos títulos e por uma leitura oblíqua das outras notícias incluindo as do futebol.
Estou, deste modo, mais ou menos a par do que foi a participação portuguesa a qual, como já tive oportunidade de reconhecer neste blogue, excedeu as previsões mais optimistas de que não conseguiria ultrapassar a fase do grupo o que na realidade veio a conseguir com o maior mérito, diga-se desde já. E só não vai estar na final que mereceu disputar porque, ainda desta vez, a fortuna protegeu a Espanha. Também já lhes chegava ter que pagar os juros dos empréstimos que contrai para tapar o buraco orçamental à taxa de 7%...
Apesar de tudo, Paulo Bento não é agora bestial quando antes foi a outra coisa. Apesar de todos os azares em número de bolas que bateram nos postes e na trave, algumas boas oportunidades de golo desperdiçadas e ter tido a Alemanha (a principal favorita à vitória final) pela frente no jogo inaugural, a Dinamarca com tendência para nos humilhar e a Espanha apenas campeã da Europa e do Mundo, ainda teve que se aguentar sem o contributo valioso do venerável ancião Eusébio da Silva Ferreira, o símbolo (ainda) vivo pela graça divina desta selecção, deixando todo o séquito português em estado de profundo abatimento e de compungente desânimo pelo forçado abandono físico, que não imaterial, do seu ícon forçado a acolher-se aos serviços hospitalares locais para recuperar dos esforços tidos nos gastos (não me refiro aos do alojamento no Hotel...) de energia a moralizar os atletas lusos.
Paulo Bento não deixou o crédito por mãos alheias e fez jus à fama de treinador teimoso (ou disciplinador, como admitem outros); manteve de princípio ao fim o seu harém de favoritos, o sistema que aprendeu como jogador e serve de figurino seja qual for o jogo, promove a amo despótico do grupo o capitão Ronaldo instruindo a tripulação para o servir, pratica nas substituições o mesmo exercício decorado, veta o melhor lateral direito do mundo, José Bosingwa porque fala inglês e ele não e faz alinhar o pequenote rezingão e sempre-em-pé, pré-reformou Ricardo Carvalho talvez porque fala espanhol melhor do que ele, e dá-se ao luxo, pasme-se, de deixar de fora Nuno Gomes, (o Nuninho, ex-aquele clube lá da 2ª circular), e, oh, deuses abri-lhe os olhinhos o, "Jardel de Coimbra (por acaso ele também ex-do dito cujo), o ariete João Tomás.
Depois de tudo isto, que raio estiveram lá a fazer o Humberto Coelho e o João Pinto?
bom como portugues e orgulhoso de o ser nao vamos fazer como a frança que agora que estao de fora jà nao presta para nada embora como a maior parte dos portuguesesnao nao estava de acordo com o vira o disco e toca o mesmo nas subestituiçoes mas temos que estar orgulozos de ser portuguezes david pereira
ResponderEliminarAmigo :
ResponderEliminar... Os rapazes merecem o nosso OBRIGADO !
Abraço
Caro Remígio
ResponderEliminarBom regresso às lides !Qto ao seu post e pergunta sobre o que estiveram lá a fazer o J.P. e o H.C., tenho p'ra mim que nada ! Bastava que por lá tivesse estado o Sr. Eusébio ... A malta depois admira-se de ter como nosso primeiro. um Sr. Passos ?!... Ora, Porra !
Desejo de uma óptima época !
Saudações e promessa de uns comentáriozitos ,quando a oportunidade surgir .
Abraço amigo do
João Carreira