sexta-feira, julho 22, 2011

O BARCO ESTÁ PRONTO A FAZER-SE AO MAR.



            Está a tornar-se bastante complicado, para mim, dar a atenção que desejava a este início de época do Futebol Clube do Porto. Compromissos recentemente assumidos voluntariamente, e que terei de cumprir prioritária e necessariamente, a par das inevitáveis obrigações de avô presente nas acções próprias dos netos, concorrem para um calendário apertado que obrigam ao estabelecimento de prioridades. É o que, em termos de economia traduz, julgo eu, o que se considera como "custos de oportunidade"..

            Assim, não pude (e, ao contrário do que tencionava também não irei estar no Dragão, na apresentação) ver na TV o jogo de Vila do Conde. E o que conheço do que ali se passou é da leitura do post do Manuel Vila Pouca, no Dragão Até à Morte (aliás, também ele não viu o jogo por inteiro) e da leitura do JN enquanto tomava a primeira bica do dia. Tive, nessa altura, oportunidade de ver os golos que passaram na RTP1, nesse momento.

            Do que conclui, ninguém ficou decepcionado e a apresentação não defraudou a expectativa natural que se instala nos adeptos neste início de época. O Futebol Clube do Porto terá feito um jogo equilibrado, no rítmo próprio das partidas de apresentação e cumpriu, ganhando. Com golos, o que é sempre agradável.
           Kléber, sem surpresa, confirma o que dele se espera: golos. Ontem, foram mais dois e agora, o apetite, vira-se para quando, ele e Falcao, puderem alinhar juntos. Vai ser de morte!
           O João Messinho, até já é capitão! Merece sê-lo. Empolga, com a sua genica e entrega a que não falta classe, os colegas e os adeptos. Que não pensem em deixá-lo sair!
           Varela e Fucile, e a defesa em bloco, terão estado à altura das competências que todos lhe reconhecemos. Fernando, pode mão ter encontrado ainda a tranquilidade necessária para render ao nível do seu melhor e, por isso, terá contribuído para o golo do Rio Ave. É urgente que de defina a situação.

            Dos novos que ontem intervieram são escassos os elementos para emitir impressão justificada. Bracalli, é por demais conhecido. Djalma, também. Kelvin, não terá ainda estofo para este ano ser integrado no plantel principal, todavia parece ter qualidade para sê-lo, a prazo.

            Tacticamente a equipa mantém o modelo habitual. É bom que assim seja. Vítor Pereira não parece ter tendência para alterar o que não tem que ser mudado, o que revela bom senso e que a visibilidade que não tinha na época finda não significa que a sua influência no trabalho desenvolvido nessa altura não seja da sua responsabilidade, em grande parte.

           Tudo dito, por agora, não há razões para temores porque o barco está pronto para fazer-se ao mar.


           

1 comentário:

  1. Nesta fase ainda não se pode estar com grandes convicções, pois faltam alguns jogadores e não sabemos se os que estão ficam todos. Contudo dá para ver que a máquina continua afinada, motivando que continuemos com grandes esperanças.

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