quinta-feira, julho 28, 2011

O VIRA DOS GUARDA-REDES NO CLUBE DA DONA VICTÓRIA.

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             Se Paulo Bento, seleccionador nacional, tem em mente entregar o lugar da equipa das quinas a um novo guarda-redes ganhou, a partir de agora, um argumento sólido para o fazer numa dádiva generosa do titubeante treinador dos encarnados, Jorge Jesus. As hesitações evidenciadas neste início de época quanto à escolha do titular da baliza do Benfica, levaram os seus dirigentes e treinador à tomada de decisões aparentemente confusas e quase impossíveis de explicar à opinião pública. Na verdade, prescindindo (sem glória e escasso proveito) dum activo de 8,5M€ (8 500 000), despedindo quase "à sucapa" um dedicado e desvalorizado Moreira após mais de uma dúzia de anos de canina servidão ao emblema da águia matricida, indo a Braga descobrir Artur, foi a Itália pedir "emprestado" um Eduardo que, na época finda, deixara os minhotos por uns "míseros" quatrocentos mil euros! E há, não esquecer, o brasileiro contratado há duas épocas ao vizinho Belenenses, César, sem nunca ter justificado, em presenças entre os postes, a razão da sua contratação.

             Mesmo um leigo (um leigo sabe, obviamente, nada em relação a um catedrático da bola como é Jesus), pode intuir que Artur, por ter muita mais "quolidade" do que os quatro (!!) outros juntos, será sem réstia de dúvida, salvo lesão, o titular escolhido pelo infalível profeta da Luz o que arruma, encosta, irremediavelmente, o até agora detentor da baliza da selecção.

             Desde que Rui Patrício chegou ao grupo dos eleitos do seleccionador, logo algumas vozes da claque jornalística da corte começaram a "dar" corda ao miúdo criado em Alvalade, apontando-o como principal candidato à baliza da selecção. É um excelente guarda-redes, sem dúvida, e adquiriu já a maturidade exigível para ser opção credível. Eduardo, nunca foi um "grande" keeper" e chegou à selecção por escassez de concorrência (o anterior titular, Ricardo, tinha caído no goto do seu protector Scolari) e, não jogando assiduamente, dá argumentos de peso a Paulo Bento para, se quiser ser coerente o tratar de forma idêntica à que concedeu a Beto (em grande forma na época finda e, por isso, seleccionado, mesmo a suplente de Helton, como ficou provado nos jogos que fez), que foi dispensado nos últimos jogos.

             De rir a bandeiras despregadas: Jesus, dispensou Quim para o Braga, na altura em que era titular na selecção. Entendia que não tinha altura bastante e descobriu em Saragoça o protótipo perfeito: Robertinho. Como não caía bem mandar embora o Júlio César, poupou na "massa" e foi  Moreira p'ra reforma antecipada. Veio o Artur do Brasil, para Braga, porque os "minino olheiro" andam mesmo ceguinhos por lá. O Nápoles (?) estava ansioso por se livrar do "barrete" e conseguiu enfiá-lo ao Ruizinho.

             Só falta o Vitorino de Almeida compor uma música para a Leonor Pinhão e o Ricardo Fedorento dançarem o "Vira" dos guarda-redes.

5 comentários:

  1. O Patrício, para satisfação do P. Bento, é que deve ser beneficiado, pois apesar de não valer nada, com estas jogadas os outros com estatuto português ficam quase tapados, para a selecção. Enquanto lá para as bandas da luz apagada ninguém percebe nada quanto a esse assunto. Mas o que mais desejo é que essas confusões os lixem e acabem vítimas das próprias tramoias.

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  2. Remígio, tinham o Eduardo na época passada por 4 e foram buscar o Robertinho por 8,5. Agora veio o Artur e também o Eduardo que, dizem as más línguas, só aterrou em Lisboa porque lhe garantiram a titulariedade. O Artur lá vai fazendo pela vida, mas já sabe, primeira asneira e lá entra o Eduardo...

    Um abraço

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  3. Como o Benfica é grande, num bloque do rival as Noticias são vermelhas!!!

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  4. Anónimo das 11:16

    Olhe que não. Já aqui falei, várias vezes, do excelentíssimo sr.dr. Vale e Azevedo...

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