segunda-feira, janeiro 14, 2013

JOÃO CALABOTE FERREIRO ESPETO DE PAU.

           

               Hoje, o que seria normal, é que eu estivesse aqui a enaltecer o grande jogo que ocorreu ontem à noite no salão de festas do dragão, a catedral do nosso contentamento, a elogiar o comportamento dos jogadores do Futebol Clube do Porto, a atitude com que encararam esta partida, a concentração e a seriedade e tranquilidade demonstradas ou longo de toda a partida, e a inteligência e atitude tomadas contra as arbitrariedades de uma arbitragem facciosa, paternalista, gananciosa, injusta e incompetente. Seria inimaginável que num país sério, com dirigentes honestos, alguma vez um árbitro carregando às costas não uma arma de combate mas um saco atestado de favorecimentos feitos a amigos generosos e bem relacionados, tivesse sido designado para ajuizar com imparcialidade e profissionalismo um jogo desta relevância.


Pedro Proença foi o melhor do mundo em 2012


              Considero que a equipa de arbitragem não foi a "besta negra", mas, uma enorme "nódoa negra" que cobriu a relva do rectângulo de jogo como uma maré de crude provocada por um petroleiro sinistrado.

              A verdade desportiva foi ontem à noite de novo adulterada, ostracizada, em benefício cúmplice de um dos intervenientes em claro prejuízo do outro.

             Aplaudo a atitude do técnico do Futebol Clube do Porto, Vítor Pereira, ao evocar logo após ter terminado o jogo e aproveitando as câmaras presentes a transmitir em directo, as diatribes arbitrais cometidas pela equipa de arbitragem, que todos viram e não podem ser apagadas ou desvalorizadas. Aprovo mesmo o tom enérgico empregue, porque quem não sente, não é dragão. 

             Não devemos ter ilusões quanto ao que os meios de comunicação centralista alinhada aos interesses dos seus mandantes, dirão sobre os factos ontem ocorridos. Ainda não será desta vez que nos vão surpreender com o branqueamento com que tentarão diluir mais esta nódoa negra da arbitragem portuguesa. Será sem surpresa que no próximo 10 de Junho verei agraciado com um colar de uma venerável ordem de malfeitores um qualquer Calabote aposentado.


 Não será preciso, mas reparem nas apreciações de um tal Pedro Henriques, curiosamente militar de profissão, tal como o árbitro João Ferreira. Enternecedora camaradagem...              

               Sendo o "O Jogo" o único desportivo que leio, não posso deixar de tomar conhecimento dos itens que o compõem, dando mais ou menos relevância aos assuntos e às crónicas de acordo com a valia que lhes atribuo, segundo os meus conceitos e gosto. A maior parte das vezes passo a vista pelas opiniões dos ex-árbitros sem lhes dar muito crédito. Para mim, valem o que valem as dos comuns apreciadores de futebol a quem reconheço capacidade de discernimento de avaliação. Apenas por curiosidade, fiz um foto da página onde vêm descritas a forma com eles avaliaram o (péssimo) desempenho do João Calabote Ferreiro e a sua trupe. 

              QUINZE (!), sinais vermelhos!! Para "ele" pendurar na sala de recordações.

             

             

            

            

3 comentários:

  1. Uma primeira-parte intensa, de grande espectáculo, com golos, entusiasmo, momentos de bom futebol, emoção, competitividade, correcção e um Porto - com a já esperada entrada de Defour no lugar de James ...- que jogou muito bem, muito equilibrado, muito personalizado, melhor, sempre na frente, mas a nunca ter possibilidades de aguentar a vantagem mais de 2 minutos, mérito do Benfica que reagiu de imediato às desvantagens. Se o resultado de 2 a 2 ao intervalo, com todos os golos até ao minuto 16 - aos 8 Mangala adiantou o F.C.Porto; empatou Matic aos 10; Jackson colocou novamente o bi-campeão na frente aos 14; e Gaitan empatou aos 16 -, até se pode aceitar, a haver um vencedor teria de ser o conjunto de Vítor Pereira que foi mais equipa, teve mais bola e trocou-a melhor, foi mais perigoso no futebol corrido, enquanto a equipa da Luz apenas criou perigo em lances de bola parada, normalmente pelo lado direito, em jogadas criadas por Salvio. A destoar, nos belíssimos 45 minutos iniciais, o auxiliar do lado dos bancos, António Godinho, que cortou duas jogadas a Varela, uma em que o Drogba da Caparica ficava na cara de Artur. Também os dois guarda-redes e alguma falta de concentração das defesas, nos cantos e livres.

    Na segunda-parte foi diferente.
    Não houve golos, não houve a mesma intensidade, mas continuou a haver um bom Porto, sempre mais equipa, mais organizado, mais bola, melhor bola. OK, Cardozo podia ter marcado - Helton muito bem -, mas seria uma grande injustiça que a melhor equipa saísse derrotada. Faltou ao F.C.Porto ter mais alguém no banco que desse mais andamento na parte final, alguém refrescasse sem perda de qualidade - Marat Izmailov só fez 3 treinos com a equipa...-, faltou um avançado que mantivesse em respeito a defesa e a profundidade.

    Resumindo e concluindo:
    Empatamos em casa do principal rival, numa altura difícil, sem jogadores importantes e com um banco à base de jovens talentosos, mas ainda sem grande tarimba para jogos desta importância. Saímos por cima, mostramos a nossa qualidade, o nosso carácter, a nossa força colectiva, frente a uma equipa que estava, diziam eles, em super-forma. Como disse, gosto deles assim, antes, ninguém os segura, a fanfarronice e a bazófia, dos mais ou menos catedráticos, é a marca, depois, no jogo jogado... mostramos que somos melhores.

    Parabéns aos adeptos portistas pela mobilização, pelo apoio, pelo entusiasmo.
    Parabéns ao Vítor Pereira, quem não se sente não é filho de boa gente e já chega de diminuir o mérito de um e colocar o outro no pedestal.
    Parabéns João...pode vir o João, parabéns ao António Godinho... o Benfica com este árbitro, até pode partir pernas, a impunidade é a marca deste artista, que, felizmente, vai deixar o apito.

    Abraço

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  2. Atencao, que eu ja vi este filme uma vez, as declaracoes do treinador encornado pressagiam o que se vai passar na segunda volta ou se quiserem preparam o terreno para o trabalhinho do proenca na segunda volta ( igualzinho ao trabalho do carlos tabaqueira valente , em que no antigo estadio das antas, antes dos 2 golos do fenomemeno encornado cesar bode brito, valeu tudo menos tirar olhos ).
    Reparem como essa amelia do jj parecia um cordeirinho a dizer que foi um ganda jogo que talvez tivesse faltado um cartao amarelo por ai ou por ali....mas nao era por ai disse ele.
    Este jogo tem que ser enviado pra Uefa e denunciar a roubalheira....



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